Total de visualizações de página

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Crianças Índigo na TV



Atriz Klara Castanho vive criança índigo
 em Amor, Eterno Amor


Estudiosos acreditam que uma geração de crianças especiais e sensíveis povoa o planeta 

Johnatan Castro

Clara tem apenas 11 anos. E, apesar da pouca idade, profere palavras firmes e sábias para aconselhar e acalmar a amiga, uma senhora já doente que sofre por ter um filho desaparecido. Além de garantir a volta do jovem ausente, Clara ainda é capaz de prever, por meio de visões, importantes acontecimentos, como a morte da amiga que, aliás, só aconteceu após as profecias se cumprirem.

A descrição acima pertence à personagem vivida pela atriz mirim Klara Castanho na novela “Amor, Eterno Amor”, exibida no horário das 18h pela Rede Globo. Clara é uma criança índigo e, apesar de seus dons parecerem irreais aos olhos da maioria do público, desde o final dos anos 1970 já existem pesquisadores, espiritualistas, esotéricos e cientistas que se dedicam a estudá-los. 

Para esses especialistas, Clara representa uma geração de seres índigo, crianças dotadas de características psicológicas, comportamentais e físicas diferenciadas que começaram a nascer em maior número a partir dos anos 1980. Em um mundo cada vez mais globalizado e moderno, talvez não seja difícil encontrar quem já tenha observado comportamentos inusitados em algumas crianças e, até mesmo, se assustado com atitudes tomadas por elas. Frases como “essas crianças de hoje em dia” se tornaram bordões comuns para justificar a “esperteza” desses pequenos.

Como a psicóloga e escritora gaúcha Ingrid Cañete descreve em seu livro, “Crianças Índigo, a Evolução do Ser Humano” (Ed. Novo Século), os índigos são especiais exatamente “porque vêm providos de capacidades físicas, mentais e espirituais que nós, em geral, não possuímos ou não desenvolvemos”. Por isso, essas crianças “vêm com a missão de provocar e de impulsionar mudanças e a revisão de crenças e de valores na humanidade”.

Mas, afinal, que habilidades possui um índigo? Segundo os estudiosos do assunto, para começar, são crianças extremamente sensíveis. Com um grau de criatividade e maturidade acima da média, elas demonstram precocidade em várias fases da vida, além de uma grande facilidade para aprender. Muitas vezes, por apresentarem maneiras mais eficazes de fazer as coisas tanto na escola como em casa, são tidas como desobedientes e revoltadas.

Características

Figuram entre as características principais desses seres (também existem jovens e adultos índigo) a autoestima elevada, a facilidade para expressar suas necessidades, problemas com o autoritarismo e o frequente questionamento do mundo e do que está a sua volta. “Eles são altamente intuitivos, são fraternos e espantam-se porque a maioria das pessoas não é assim. Muitos deles têm a sensação de que nunca viveram na Terra, são extremamente justos e, mesmo quando crianças, exigem respeito. Aprendem rápido e depois se entediam nas aulas. Aceitam ordens só se as consideram razoáveis”, explica em entrevista ao Pampulha a psicóloga Valdeniza Siri, que pesquisa os seres índigo há sete anos.

A primeira pessoa a identificar e a escrever sobre as crianças índigo foi a psicóloga norte-americana Nancy Ann Tappe. No livro “Entendendo Sua Vida Através da Cor” (1980), ela descreveu os humanos com auras de cor azul índigo. Veio daí a denominação adotada em todo o mundo. Foi o trabalho de Nancy, que é professora na Universidade de San Diego, nos EUA, parapsicóloga, teóloga, filósofa e sensitiva, que serviu de base para o livro publicado pelos também norte-americanos Lee Carroll e Jan Tober. Em “A Criança Índigo – O Novo já Chegou” (1999), os escritores abriram espaço para discutir e entender essas crianças de consciência expandida e naturalmente democráticas e solidárias. “A principal missão dos índigos é quebrar barreiras. Elas são chamadas de ‘rompedoras’. São preparadas para suportar todas as resistências e romper outros paradigmas. Tudo que pertence à era antiga, elas vieram questionar”, diz Ingrid Cañete, explicando que a vinda dos índigos a partir dos anos 1980 se justifica pela transição energética vivida pelo planeta nesse período.

Já Valdeniza esclarece que os períodos de maior turbulência serviram de preparação. “Tudo o que a humanidade vivenciou em guerras e transformações tiveram como objetivo tornar a vinda dos índigos mais fácil, pois a humanidade estaria mais sensibilizada para receber e compreender indivíduos que exercitam mais respeito pelo próximo e a justiça”, afirma.

Divididos em quatro tipos (conceitual, humanista, interdimensional e artista), as crianças índigo devem ser identificadas pelas suas características. Para isso, a observação do seu padrão comportamental e o conhecimento sobre o assunto é fundamental. “Existem algumas distorções e equívocos quando se referem a características. Eles têm noção da sua dignidade, da sua ‘realeza’. Eles trazem realmente um saber. Mas muitos os descrevem como teimosos, arrogantes e também são descritos como ambiciosos. Eles até podem se tornar, mas a característica não é arrogância ou teimosia, mas sim uma noção de que o que estão fazendo é correto”, acrescenta Ingrid.





Nenhum comentário:

Postar um comentário