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sábado, 7 de maio de 2011

Às Mães



- às Mães que apesar das canseiras, dores e trabalhos, sorriem e riem, felizes, com os filhos amados ao peito, ao colo ou em seu redor; e às que choram, doridas e inconsoláveis, a sua perda física, ou os vêem “perder-se” nos perigos inúmeros da sociedade violenta e desumana em que vivemos; 

- às Mães ainda meninas, e às menos jovens, que contra ventos e marés, ultrapassando dificuldades de toda a ordem, têm a valentia de assumir uma gravidez - talvez inoportuna e indesejada – por saberem que a Vida é sempre um Bem Maior e um Dom que não se discute e, muito menos, quando se trata de um filho seu, pequeno ser frágil e indefeso que lhe foi confiado; 

- às Mães que souberam sacrificar uma talvez brilhante carreira profissional, para darem prioridade à maternidade e à educação dos seus filhos e às que, quantas vezes precisamente por amor aos filhos, souberam ser firmes e educadoras, dizendo um “não” oportuno e salvador a muitos dos caprichos dos seus filhos adolescentes;
- às Mães precocemente envelhecidas, gastas e doentes, tantas vezes esquecidas de si mesmas e que hoje se sentem mais tristes e magoadas, talvez por não terem um filho que se lembre delas, de as abraçar e beijar...; 

- às Mães solitárias, paradas no tempo, não visitadas, não desejadas, e hoje abandonadas num qualquer quarto, num qualquer lar, na cidade ou no campo, e que talvez não tenham hoje, nem uma pessoa amiga que lhes leia ao menos uma carta dum filho...; 

- também às Mães que não tendo dado à luz fisicamente, são Mães pelo coração e pelo espírito, pela generosidade e abnegação, para tantos que por mil razões não tiveram outra Mãe...e finalmente, também às Mães queridíssimas que já partiram deste mundo e que por certo repousam já num céu merecido e conquistado a pulso e sacrifício... 

A todas as Mães, a todas sem excepção, um Abraço e um Beijo cheios de simpatia e de ternura! E Parabéns, mesmo que ninguém mais vos felicite! E Obrigado, mesmo que ninguém mais vos agradeça!
 

Fonte: APFN - Associação Portuguesa de Famílias Numerosas
Trav. do Possolo, 11, 3º
1350-252 Lisboa

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Uma Disciplina Amorosa


Zeno Manickan

O ato de disciplinar é necessário e deverá ser amoroso, não deve oferecer castigos. O Índigo não aceita castigos, por ser uma atitude desrespeitosa para a importância de ser real, gerando-lhe temor, processo de ira e mais conflitos, tornando-lhe mais rebelde e detestável.

A disciplina amorosa e compartilhada de forma lógica e realista, devendo seus atos ser de sua absoluta responsabilidade, oferecendo-lhes meios para resolver os problemas criados, respeitando sua dignidade. O Índigo tem que saber como exercer o controle de sua vida e a estar apto para tomar decisões e resolver seus próprios problemas. Enfim, seus pais, sua família e seus professores têm que atuar com integridade e firmeza diante deles.

Permitam-lhes assumir suas próprias responsabilidades, por mais dolorosas que sejam a fim de poder exercitar sua real grandeza.
O consultor norte americano, Dr. Robert Gerard, Ph. D nos dá uma pequena lista para o exercício da disciplina amorosa:

- Mantenha a criança informada e envolvida nos assuntos.
- Dê a ela explicações para prevenir mal entendidos.
- Não reaja nunca diante de seu filho.
- Evite dar ordens.
- Mantenha sempre sua palavra.
- Enfrente cada situação, no momento que acontece.
- Não lhe bata ou lhe dirija palavras ofensivas e desrespeitosas.
- Permita que suas emoções demonstrem amor.
- se houver necessidade de repreensão, faça-o com sabedoria, dê um tempo, falando sobre a situação antes e depois da reprimenda.
- Aproxime-se sempre depois de uma reprimenda, não permita que aflore nenhum sentimento de raiva ou ressentimento.
Agindo assim, seu filho o respeitará, por sua sabedoria e prudência, permitindo que a sua energia Índigo flua, amorosamente, entre vocês. Um Índigo sempre agradece se quando passado o momento da reprimenda houver um contato amoroso disciplinar. O seu sentido de responsabilidade e sua inerente sabedoria reconhecem o acerto da situação.

Uma observação muito importante: os pais descuidados pretendem que seus filhos Índigo assumam esse papel. Não permitam essa situação. O filho é filho e o pai deverá ser pai, sempre. Caso isto ocorra, a criança será significativamente prejudicada, em sua relação, deixando de viver sua própria experiência, ou seja, a missão para a qual está destinado, neste plano de vida.

Uma sábia e sensível conselheira espiritual, deu o seguinte recado ao Dr. Robert Gerard: “Robert, sua filha não necessita de pais. O que ela precisa é de um guia, de amor e disciplina. Ela conhece seu propósito e sua missão. Seja seu guia”. 

O aconselhado assegura que esta amorosa advertência tem lhe ajudado muito na sua condição de pai de uma filha Índigo

Fonte: Consciência Índigo: Futuro Presente
Extraído do original em espanhol.
Tradução para o português: sandraferris@globo.com

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Carta de Uma Criança Índigo a um Professor


Olá e obrigado por ler a minha carta.

Eu sou aquela criança que normalmente não pára quieta na carteira, e a quem está sempre a dizer para se calar. É que às vezes eu entendo as coisas antes do Senhor acabar de explicar a matéria e se tem de repetir, aborreço-me. Às vezes posso ser muito mal educado ou explosivo para chamar a atenção. Gosto de falar de temas que o senhor "acredita" não serem para a minha idade. Está sempre a dizer aos meus pais que não consigo aprender, no entanto se alguma coisa me interessa aprendo facilmente, mas quando já tenho conhecimentos suficientes ponho de lado porque me aborreço.
Não contesto a autoridade mas o entendimento e as explicações. Aprendo por imitação, o seu exemplo para mim é muito importante. Segundo o senhor estou sempre a transgredir as normas e a criar outras. Sou esse gênio em "potência" que se concentra-se em algo seria melhor...
Os meus pais levaram-me ao médico e dizem que tenho ADHD, uma coisa chamada Deficiência de Atenção com Hiperatividade, e isso quer dizer que não paro quieto, não posso prestar atenção durante muito tempo, distraio-me facilmente e além disso sou hiperativo.
O médico queria que eu tomasse Ritalina ( a minha mãe recusou dizendo que as anfetaminas criam toxico - dependentes), então, ela investigou e agora faço coisas que direcionam a minha energia ( desporto, artes marciais, Tai-chi, Yoga ) e evita dar-me alimentos com açúcar ou glucose e sinto-me mais calmo.

Não gosto que me tratem como criança, talvez saiba menos de certas coisas, mas isso não significa que não saiba, estou no meu processo.
Dê-me mais tempo para assimilar as coisas, pois aprendo de maneira diferente.
Se eu não aprendo de uma forma tradicional... porque usa sempre a mesma maneira? Quem sabe se fosse um método mais prático? Estou sempre a perguntar... porquê? Isso não quer dizer que o estou a pôr à prova, tenho somente curiosidade.
Se não souber a resposta diga-me. Não seja evasivo, guie-me para eu encontrar a resposta.
Gostaria que me incluísse quando tomasse decisões que me afetam, não sou simplesmente mais um aluno.
Gostaria que reconhecesse que sou diferente e não que me classificasse como diferente. Não sou nem mais nem menos que o senhor.
Se me explicasse para que serve o que estudamos e que para conseguir certas coisas preciso de disciplina, reagiria de maneira diferente.
Quando não me conseguir concentrar faça alguma atividade para me distrair: um jogo, música, dança ... Mas não grite comigo. Sei que muitas vezes se desespera na sala de aula, pois nenhum de nós lhe prestou atenção. Já se preocupou em saber o que realmente nos interessa?

Despeço-me com Amor

José Manuel
( este texto foi escrito por José Manuel Piedrafita Moreno, Educador e Índigo Adulto. É livre de usar e divulgá-lo desde que não altere integral ou parcialmente, incluindo os créditos).

Fonte: http://www.geocities.com/elclubdelosninosindigo/Portugues.html