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terça-feira, 22 de junho de 2010

OS JOVENS: MAIS ALEM DA EDUCAÇÃO 1/2

Wolfgang Kellert



A frequencia Índigo é uma vibração na qual o planeta terra está se adaptando paulatinamente; é a frequência da Nova Era

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A “Nova Humanidade” aprofunda naquilo que “não é concreto aos olhos comuns”, senão ao espírito. Não aprofunda na religião, senão na espiritualidade. Não busca um melhor ingresso per capita, porque não existe dinheiro que leve a Deus, não busca melhorar a saúde, porque a enfermidade simplesmente não existe na perfeição, não busca equidade de gênero, porque todos somos um, não busca reduzir a mortalidade, porque nossos corpos são simplesmente veículos. Não busca aquilo, que o ego do homem tem se empenhado em buscar, porque Deus é a ausência do ego.


Esta frequência ou vibração Índigo tem feito com que muitos jovens vivam rodeados de incompreensão e frustração ante a falta de adaptação ao sistema; porem, o que se passa com esta juventude… está em uma etapa de grande força, de muita energia, com toda a vida pela frente, com a via livre para viver toda a plenitude que o mundo oferece; seja qual for sua realidade socioeconômica, há algo para aprender e experimentar, e sempre há algo para fazer-se. Seus corpos emocionais estão desenvolvendo-se a todo vapor, e é uma etapa de grande convulsão no nível das sensações e dos sentimentos. Todo o aprendido a nível emocional durante a infância, seja bom ou mal, será a chave para dar as diretrizes de sua personalidade que é formada pelo meio ambiente influindo sobre seu temperamento. Diferentemente das crianças que ainda estão sendo “educadas”, os jovens já contam com sua autonomia. É aqui onde começa a coisa.


Abertura de consciência


Milhares de jovens, Índigo ou não, tem problemas de adaptação na sociedade, e passam a ser uma “pessoa rara”, cada qual com seus diferentes problemas, porem rara ao final. Onde radica a sensatez do assunto nesta Nova Era, com jovens, seja qual for a sua “espécie”, é simplesmente a abertura de consciência: o campo onde os Índigo julgam ser de vital importância.

Saber-se Índigo, ter faculdades psíquicas… é inútil se não se tem consciência no espiritual sentido da palavra. Saber-se Índigo pode significar um verdadeiro problema, na hora de lutar com o ego de “mestre da nova humanidade”, na hora de entrar em um fanatismo holístico, na hora de envolver-se com os dons, na hora de justificar-se… Teoricamente, um Índigo não tem esses apegos humanos. Teoricamente. Mais ainda, se esse Índigo não se interou dessa essência que ao longo dos anos tem sido contaminada pela sociedade. Há que despertá-los, há que se desconectá-los da “Matriz”, não é só eles que tem a ganhar, mas todos.


Às vezes é difícil lidar com os jovens, eles tem uma tenacidade própria da idade, uma rebeldia própria de sua consciência “naif”[1]. Sem subestimá-los, seus sonhos, suas vontades, suas euforias, suas decepções, suas ilusões, seus paixões… são próprias de um novo quadro que vai se pintando no caminho de suas vidas. O comportamento pendular é típico. Seu atuar é em função do seu animo, também. Pesa a sua autonomia, no entanto, são vulneráveis, e às vezes sua inocência beira a estupidez; porem aí está o bom, a de sua inocência e pureza, e na pureza está Deus. Não significa aproveitar-se de sua inocência, se trata de ligar essa pureza com o universo, se trata de unir essa parte deles que ainda não foi corrompida, evitando que se dirijam ao lado escuro, ao despertar sua consciência divina.


O portal de retorno


Os jovens são altamente influenciados por suas emoções, e estas, são o grande portal de retorno A Fonte; não a sua inteligência múltipla, mas o estado de não mente. Em outras palavras, há que falar-lhes com o coração. Não materialismos, não paternalismos, não com a “experiência de anos”… De alma a alma. É ser eles, é ser uno. As grandes maiorias de jovens, para não dizer todos, abrem suas portas à espiritualidade quando abordamos o tema de maneira adequada. Sem dogmas religiosos, sem mandamentos… Para a essência Índigo o conceito de culpa não existe; e o pecado, junto a toda parafernália dogmática, tem tinturas primitivas. Reconhece as conquistas sem juízos, tais como certo ou errado; faça-o com desprendimento, sem apego, somente com a finalidade da aprendizagem; com uma resposta interior as conquistas exteriores. É aí onde rompe os esquemas em todos os sentidos.


Se não se desperta a consciência Índigo (que é diferente de saber-se Índigo, ou crer um), os jovens seguirão servindo com seu brilhantismo ao sistema. De nada servirá que tenham desenvolvido uma super-inteligência, quando o que se busca é uma inteligência superior. Seria como utilizar uma Ferrari por caminhos escabrosos, ou como descobrir uma medicina para uma enfermidade que não existe.


Em linhas gerais, e sem entrar em detalhes socioeconômicos, a maioria dos jovens tem uma natural afinidade com a tecnologia e caminham tão rápido ou mais que o ritmo que leva o mundo. O acesso a informação faz com que estejam em unidade com as conquistas, e suas capacidades inatas, fazem com que surja o desejo de buscar a excelência em suas profissões; está claro que são mais inteligentes, e não somente por sua essência; mas vemos também que isso pode levá-los a uma busca e ao saborear do “mundano”, do snob, do alienado. Sua ruptura de esquemas pode levá-los a uma anarquia pseudo-espiritual, a essa incompreensão de satisfazer-se sem encontrar-se; a esse excesso de energia que não sabem em que gastá-lo; a não dar-se conta de estão prontos e para quê. A única coisa que tem claro é a dúvida. E não é somente o Índigo.


Rompedor de sistemas


Um jovem Índigo se dá conta que é rompedor de sistemas, quando descobre a si mesmo, quando compreende que este assunto vai mais alem de “uma vida decente”,quando entende que foi abençoado com dons que o elevam a vários escalões na escala evolutiva, quando se lembra que seu Nascimento nesta terra é um retorno por um bem comum e elevado. Quando se dá conta que o que carrega sobre seus ombros é uma amorosa responsabilidade. Quando se conscientiza que a revolução deve transformar-se em evolução para cegar a transcendência. Somente neste momento verá que romper com o sistema é romper com o véu da escuridão, com sabedoria, com entrega, com certeza, com amor… não com rebeldia.


Dar-se-á conta que sua desenfreada busca de experiências indiscriminadas, ou a desolação ante a incompreensão, eram simplesmente parte da crisálida. Desfrutará de estar só, de regenerar, canalizar e focalizar sua enorme energia. Ao despertar os seus sentidos sutis, sua vibração se acelerará, emanará luz, começará a abrir-se seu terceiro olho, despertará o Mestre, se fundirá com a Fonte, voltará a ser Consciência pura, e se unirá ao Todo. Assim, somente a sua presença será capaz de romper sistemas.


Aparentemente, só buscamos ajuda divina, em uma boa maioria dos casos, quando estamos com problemas. O dinheiro, a autoestima e os amores, para citar apenas alguns exemplos, são três casos típicos que levam os jovens a depressão. No entanto, são os melhores momentos para poder encontrar-se consigo mesmo. Dentro das experiências que tive em trabalhar com jovens, pude notar a ausência de uma verdadeira comunicação com os pais; se bem que muitos diziam “ter plena confiança neles”, essa confiança chegava só até aí, porque os pais se limitavam a ser isso; pais carinhosos; porem, não podia cobrir essa busca espiritual que ia mais alem da religião que se professavam em casa.


Alguns pais eram católicos vigorosos ou medianos, mas em ambos os casos não havia abertura para essa espiritualidade, também mediana dos jovens. Como que do lado paternal jazia uma religião intocável, seja por princípios, por ignorância, ou simplesmente por falta de interesse. Palavras tais como pecado ou culpa, era parte da vida, porque “assim é este mundo real”. No entanto, por desgostarem das influencias claramente cravadas nas mentes dos jovens, o interesse por aquilo que vai mais alem do comum, em termos sociais e religiosos, muitos jovens aguçavam seus sentidos por uma filosofia de vida própria a da Nova Humanidade, e mais de uma vez vi o brilho esperançoso em seus olhos. Entretanto, a cotidianidade, era o inimigo numero um que fazia com que essas conjecturas de despertar de consciência caíssem novamente na sonolência.


(Continua no próximo post)


Fonte: Consciência Índigo: Futuro Presente

Fundação Índi-go Equador


Tradução: sandraferris@globo.com



[1] Arte naïf ou arte primitiva moderna é, em termos gerais, a arte que é produzida por artistas sem preparação académica na arte que executam (o que não implica que a qualidade das suas obras seja inferior). Caracteriza-se, em termos gerais, pela simplicidade e pela falta de alguns elementos ou qualidades presentes na arte produzida por artistas com formação nessa área


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