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terça-feira, 25 de outubro de 2011

CRIANÇAS ÍNDIGO, PAIS E FLORAIS DE BACH


Gloria Basaure

Os Florais de Bach são um conjunto de 38 essências energéticas extraídas de flores silvestres, descobertas e desenvolvidas pelo médico ortodoxo, bacteriólogo, imunologista e homeopata britânico Edward Bach. Desde 1936 tem sido utilizada em todo o mundo. Bach tinha uma concepção holística do homem e entendeu que “o desequilíbrio emocional constituía o primeiro momento da enfermidade e que se dirigisse os esforços terapêuticos para equilibrar emocionalmente o paciente se conseguia a cura”.
Foram tipificados 38 estados e alterações da personalidade, cada estado com seu correspondente tipo de flor e classificou em sete aos maiores estados emocionais e psicológicos:

-         Os medos.
-         A insegurança.
-         A indiferença pelas circunstancias atuais.
-         A solidão.
-         A hipersensibilidade a influencias e idéias.
-         O desalento ou a desesperança.
-         A super-proteção ou ansiedade pelo bem estar dos demais.
-         Para preparar estas essências o Dr. Bach utilizou dois métodos: um por ebulição e outro, a que chamou “Método do brilho solar” (Sunshine Method), no qual o astro é fundamental. As flores eram selecionadas em um dia sem nuvens no ponto culminante de sua floração, escolhendo e separando cuidadosamente as flores de uma mesma espécie para depois colocá-las em água de vertente natural expondo-as ao sol por longas horas. Este processo carrega a água com a energia da flor. Esta água conservada em conhaque é a essência floral.

As flores desenvolvidas, que tem qualidades curativas amplamente reconhecidas, incorporam a sua preparação os quatro elementos: a terra, o ar, o fogo e a água. A terra é o lugar onde crescem as flores e sobre a qual se coloca o recipiente potenciador. O ar rodeia as flores durante todo o processo, o fogo do sol está presente já que o solo se pode potenciar todo em um dia claro e sem nuvens, e também está presente a água clara e limpa de uma fonte de primavera. Sua apresentação é um Kit com as 38 essências em frascos de 10 ml. mais um frasco de Rescue Remedy, que contem cinco essências do kit e se usa para primeiros socorros, situações de susto, choque e acidentes. É um equilibrador dos ciclos vitais e tem muitos usos. Também se apresenta em creme para uso tópico.

Para preparar a formula, o terapeuta porá duas gotas de uma ou mais essências escolhidas, em um frasco  com goteiro de vidro de 30 ml. Posteriormente o encherá com água mineral sem gás. Exercem ação física e sua propriedade é a vibração ou a força vital de cada flor. 

Devido a isto, resulta uma excelente medicina complementar para associar tanto a alopatia como a outras medicinas as quais não se substitui. As essências podem ser guardadas indefinidamente, em lugar fresco, fora da luz solar ou calor artificial e não tem data de vencimento. Podem ser tomadas por pessoas de todas as idades, e não tem efeitos colaterais nem contra indicações.

Os remédios florais de Bach estão aprovados pelo Departamento de Saúde do Reino Unido e pela Food e Drug Administração dos EE.UU., entre outros organismos internacionais. A terapia com as Flores de Bach é baseada em um diagnóstico determinado por uma entrevista na qual se realiza uma estrutura emocional do paciente, descartando, se for necessário por meio de exames físicos, qualquer patologia funcional.

 As crianças Índigo têm características especiais, como sabemos. Elas, ao não encontrar seu espaço e um entorno apropriado para desenvolver-se, manifestam atitudes de rebeldia, isolamento, profundas depressões ou frustrações, hiperatividade, déficit de atenção e outros transtornos psicofísicos e são erroneamente rotulados como “crianças problema”, que devem ser atendidos por um especialista ou simplesmente tirados do colégio, já que causam muitos conflitos. Tudo isto implica num estado de desequilíbrio emocional nos pais, aqueles que devem suportar as pressões do colégio, das crianças; o qual desenvolve ao final quadros típicos de stress.

Como terapeuta de Florais de Bach tenho tido também oportunidade de trabalhar com estes grupos de pessoas, pais, filhos, educadores, com excelentes resultados. Muitos destes pais chegam angustiados e com sentimentos de culpa, porque recorreram a maltrato físico e castigos de toda ordem, que obviamente a única coisa que produz é a quebra total da comunicação muito difícil de recuperar sem ajuda externa.

Nestes casos a metodologia é muito simples. Realizo a primeira entrevista na qual se elabora um diagnóstico profissional, como explicado anteriormente, tanto da criança como dos pais (se trabalha individualmente, ainda que a entrevista seja feita em grupo).
O passo seguinte é abordar terapeuticamente o estado mental e anímico do paciente, através da palavra (na entrevista), já que por esta o homem pode descrever o sintoma psíquico e físico que experimenta, até os matizes mais refinados, desde o inicio de sua existência, se existem bloqueios emocionais, se há problemas com a companheira (o), se há afeto nesta família, se esse afeto é exteriorizado e compartilhado, se a criança tem a suficiente liberdade para seu desenvolvimento ou está sendo limitada, se existe amor, se o colégio ou escola a valoriza como pessoa, traumas e toda a informação que se possa obter para alcançar assim a sabedoria necessária e estabelecer num diagnóstico qual há de ser o alívio do mal que  a aflige.

Os florais de Bach tratam a cada paciente como um ser individual e único. E cada preparação de uma fórmula floral não pé aplicável a outra pessoa. A dose é de acordo com o estado do paciente e ao que o terapeuta determine. Normalmente se dá a tomar quatro gotas, quatro vezes ao dia. Estas se tomarão diretamente do frasco ou misturadas em chá, suco, leite, águas aromáticas, etc.

Em quanto tempo uma pessoa poderá ver resultados?

Isto depende de cada paciente, mas os efeitos em geral são muito rápidos. É imprescindível a ingestão das essências por um tempo mínimo prudente de quatro meses, para mudar ou modificar esse padrão de  conduta ou estado emocional, que produz a alteração.
As crianças Índigo, por sua vibração mais alta, aceitam felizes estas terapias porque são naturais e eles amam a natureza. Aos adultos é mais demorado mudar ou modificar certos padrões, mas igualmente se consegue se voluntariamente o desejamos.

A seguir exponho dois casos atendidos. Obviamente, mudamos os nomes por razões de ética profissional.

Uma mãe angustiada e desesperada chegou ao meu consultório. Veio com seu filho Ramiro, de quatro anos e dois meses de idade, inquieto e observador. A mãe angustiada já não sabia o que fazer, chamavam-na toda semana ao jardim de infância pela rebeldia, agressão e “hiperatividade” do menino. A criança acordava chorando a meia noite com pesadelos. Trouxe-me um exame em que se dizia que Ramiro não apresentava problemas neurológicos, pelo que descartamos qualquer exame físico. Por seu trabalho, a mãe não podia passar muito tempo com o filho, que ficava com sua babá e no jardim de infância. Foi realizada uma série de perguntas para chegar a um diagnóstico de toda a situação familiar. Ficou determinado falta de afeto e compreensão, problemas de relacionamento, solidão e repressão. A criança no consultório, era muito observadora e apenas chegou me perguntou pelas essências, se pôs a brincar e não incomodava, mas cada vez que eu dizia a sua mãe que devia dedicar-lhe mais tempo e carinho, falar com ele, dar-lhe seu espaço, o menino se voltava e a olhava, como que dizendo: “não se esqueça, é isso que deves fazer”. Pedi-lhe que seu pai também viesse a consulta.

Para este caso, demos florais ao menino para sua ira, sua irritação e violência. Holly, cuja característica é expressar o amor incondicional através das emoções. Também lhe demos Rock Rose, sua característica é a transcendência e o valor, nos libera. Impatiens, sua característica é a paciência, especialmente com os demais, mas também consigo mesmo. Esta essência foi dada também a mãe. A ela demos Olive, sua característica é a regeneração; combate o esgotamento físico, mental, emocional e espiritual. Durante a terapia, que durou aproximadamente três meses com Ramiro e seis meses com a mãe, mudamos algumas essências pro outras, de acordo com o que iam progredindo. Agora ela assegura que “o clima de minha casa é outro, há muito amor, respeito, a educadora esta contente com o avanço de Ramiro, não voltou a chamar-me a escola, o filho agora se diverte e é um apaixonado pela musica”.

Os pais de Anita, que tem seis anos, chegaram preocupados porque na escola lhe diziam que tinha deficit de atenção, não gostava de participar e sofria problemas respiratórios. Depois de avaliar o caso e pedir informações médicas, falei com ela e com seus pais em separado, me dei conta que eles não a deixavam fazer nada, para que não se machucasse, não se resfriasse, não ficasse doente, e ela optou por não fazer nada. A mãe foi dado Chicory, cuja característica é o amor entre pessoas. Este floral é receitado quando há uma conduta extrema entre o se dar a outros ou cuidar deles, muitas vezes em excesso. Impatiens e Pine, para combater sentimentos de culpa. Ao pai, alem disso, lhe demos Pine e Red Chesnut, para o temor excessivo do que pudesse acontecer a seus seres queridos, e White Chesnut, para determinados pensamentos que dão voltas e voltas pela cabeça gerando stress.

Para Anita, receitei Holl e Clematis,  que favorece a que a pessoa tenha uma presença plenamente fundada no “aqui”, quando se resisti a estar com os “os pés sobre a terra”. Houve uma positiva resposta de Anita ao tratamento com os florais de Bach. O passo seguinte da terapia foi tratar o problema respiratório da criança, produzido pela super-proteção de seus pais, que não a deixavam ser, nem respirar, nem tinha seu espaço para viver. Os pais compreenderam isto e agora cuidam dela, mas não a  super-protegem.

Fonte: Consciência Índigo Futuro Presente
Tradução: sandraferris@globo.com

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