Total de visualizações de página

quarta-feira, 3 de março de 2010

Pegando o Touro Pelos Chifres


por Teresa Sánchez Taborda


Nova raça?

Desde que o advento de uma nova raça de seres para a evolução da humanidade foi anunciada e pedida, uma esperança de mudança alentou as pessoas dedicadas ao serviço de Luz. Finalmente, chegamos ao tempo em que esses seres encontraram as condições para encarnar e produzir o salto de consciência na Terra. Mas, o que sabemos deles? Como são? Que qualidades trazem? Por que parecem ser mais evoluídos? São todos iguais? Como é a transição que eles promovem? Como afetam aos que não é Índigo? Parece que há suficientes incógnitas para não levar as coisas com ingenuidade, já que o que estamos falando está relacionado a pessoas que vão modificar substancialmente a vida tal como a conhecemos.


Como para entender algo, é necessário conhecê-lo, e é evidente que não só não se conhece ao Índigo, como também em muitos casos, nem sequer são reconhecidos, podemos dizer que estamos de frente a uma situação inédita. Não se trata aqui de saber quem é o novo vizinho, mas de conectar com familiares, amigos, companheiros de trabalho, inclusive governantes, que não são iguais no pensamento nem no sentimento e cujas ações parecem inexplicáveis. Reconhecendo a diferença, se diz que o Índigo traz em sua programação genética capacidades intelectuais e físicas que lhes permitem adaptarem-se facilmente as mudanças e regenerarem seu corpo para permanecerem saudáveis. São muito criativos e usam a tecnologia com grande facilidade. São altamente sensíveis e perceptivos, capazes de desenvolver-se bem em ambientes afetivos e equilibrados. Tem uma consciência clara de si mesmos, uma poderosa auto-estima, facilidade para objetivar os problemas e resolvê-los sem cair em estados de culpa, ansiedade ou vergonha.


Reconhecendo a diferença


Também se diz que, ao verem-se afetados em seu meio ambiente com uma disfunção afetiva ou uma educação limitante, se alteram ao ponto de adoecerem, encerrando-se em si mesmos ou tornando-se rebeldes incontroláveis, que só podem ser tratados com psicofármacos. A pergunta aqui seria: por que ocorrem estas alterações? Independentemente do meio no qual o Índigo nasce e cresce que lhe daria as melhores ou piores condições para seu desenvolvimento, se supõe que está capacitado para lidar com energias desarmônicas. Todo Índigo sabe que veio a este planeta – que não é um lugar de férias - com a tarefa de modificar o que está decididamente imperfeito. Sabe-o a partir de si mesmo, porque geralmente lembra quem é, e sabe-o porquê há uma condição planetária e coletiva que dá lugar a sua chegada a esta encarnação. Então, por que encontra tantas dificuldades para expressar sua personalidade?


Olhando as diferenças, talvez uma resposta aproximada seja um dado sobre a condição Índigo pouco conhecido. A raça Índigo já “é” evoluída porque é proveniente de uma dimensão onde a experiência da polarização na dualidade é menos intensa. Os Índigos são um coletivo, que tem consciência de que está unida ao resto de sua gente, produzindo uma sinergia que permite ter a experiência individual a disposição de todos. Cada indivíduo sabe que, o melhor para ele é o melhor para todos e todos sabem que necessitam que os componentes individuais, respondam a um padrão de vivencias adequado para que haja estabilidade no grupo.


É um princípio lógico de equilíbrio que os Índigos como raça já tem assimilado, pelo que, cada pessoa busca modificar aquilo que pode ser prejudicial, para si e para o coletivo, para conseguir alcançar o máximo de suas expressões individuais. Este princípio não depende do contato físico porque o Índigo pode manter-se conectado enquanto se move distante de sua origem em busca de experiência. Por suas habilidades telepáticas e intuitivas absorvem a informação em níveis paranormais e a transmitem fora do espaço-tempo, criando canais de comunicação em diferentes dimensões. Todas as suas qualidades são o produto do uso depurado dos chakras superiores. Em condições favoráveis podem expressar amor incondicional e manter o equilíbrio perfeito no fluir da energia do Criador. No entanto, os Índigos têm uma debilidade: não sabem integrar eficientemente a energia dos três chakras inferiores.

Pegando o touro pelos chifres

Pegando o touro pelos chifres, a raça Índigo é plenamente consciente de suas limitações. Sabe dos riscos de entrar em uma dimensão com grandes flutuações de energia. Está aqui a resposta do porque espera estabilizar a energia o suficiente como que para permitir uni-la com uma dimensão superior e estabelecer um corredor que permita mantê-las em contato. Neste aspecto tem experiência porque é sua forma habitual de expressão. Isso não impede que, por melhores navegantes que sejam não se encontrem em uma situação onde não possam controlar a nave e terminem se espatifando. De fato, a maioria dos Índigos adultos que chegaram antes e que tem explorado a energia da Terra, tem tido que adaptar-se a uma densidade a que não estavam acostumados tendo que contar com a consequente diminuição e, em alguns casos, a perda de suas capacidades para atuar permanentemente centrados em sua tarefa.


Não são poucas as pessoas que tem experimentado andar na contramão da sociedade, da época, das relações familiares, perguntando-se porque sua vida se transcorre numa constante frustração por não ser correspondidos quando, em seu interior, suas vivencias lhe parecem tão lógicas e naturais. Para aqueles que alguma vez tenham tido a oportunidade de escutar o Dr. Waldo Vieira, descrevendo as pessoas com “síndrome de estrangeiro”, podem entender as dificuldades de adaptação que pode ter um Índigo. Para a maioria dos Índigos é muito difícil transitar por um mundo com grandes desequilíbrios econômicos, sociais e políticos, sabendo que estes desequilíbrios não são a expressão da energia universal, mas sim distorções produzidas com um propósito criado intencionalmente.


Frente a esta realidade, um Índigo pode adotar duas posições: converter-se em um reflexo de seu entorno, compartilhando condutas e crenças, muitas vezes por não sentir um vazio afetivo que fere, ou tornar-se um cínico aproveitando as condições de corrupção para manter sua subsistência.


Não é de se estranhar então que, sem o freio inibitório da culpa ou da vergonha que rege a sociedade de terceira dimensão, possa envolver-se em situações de degradação física ou social, sem nenhum remorso nem controle. Desta perspectiva, um “mafioso” não é mais que um cuidadoso responsável pelo bem estar de seu grupo; um narcotraficante, um eficiente mercador que só pensa em “manter o cliente satisfeito” e um mercenário não é mais que um servidor do “melhor preço que se possa pagar”. Estas condutas não são mais que um reflexo de um grave desajuste do chacra raiz – controlador da supervivência -, com o apoio da criatividade perversa do chacra sexual e o uso de poder desmedido do plexo solar.


Sem cair neste extremo, o Índigo sobre adaptado pode terminar sem ter uma companheira, após muitas tentativas de conciliação, por sua aparente “falta de interesse” nas relações românticas; sem amizades, porque o consideram demasiadamente “extravagante” para compartilhar algo com ele; sem um trabalho permanente por sua incapacidade para permanecer em um mesmo lugar e fazer tarefas rotineiras; e sem um título acadêmico formal porque sua forma de adquirir o conhecimento não se encaixa nos parâmetros tradicionais para valorar o conhecimento. O índigo sabe que por alguma razão é diferente e não reúne os requisitos que a sociedade tem e para na metade do caminho entre a frustração e o desanimo, sem encontrar o lugar e o momento para expressar sua verdadeira natureza.


Fortalecendo o Calcanhar de Aquiles


É inegável que há Índigos exitosos. Se o buscamos entre os ecologistas, os artistas plásticos e os músicos visionários, os assistentes sociais, os mestres, os curadores alternativos, os cineastas e escritores de ficção, e até entre os técnicos de computação, os engenheiros e arquitetos; os capazes de criar a beleza, de pensar no futuro e construí-lo, ainda que seja no fundo de uma garagem, ali estarão os que ganharão a saída da terceira dimensão. Os que dão uma olhada nos robôs, na inteligência artificial e na internet como parte de suas vidas, que lhes desembaraça de fazer o trabalho duro e lhes facilita o contato com outras pessoas e a expressão de sua criatividade, são os exitosos.


Eles sustentam a energia para todos, alentando a mudança e recuperando aos que se perderam no caminho. A qualidade de interconexão que todos têm surte seu efeito cedo ou tarde e, os Índigos recebem o chamado ao seu interior. O mais importante é advertir que não se está só, que os obstáculos que poderiam aparecer e interromper o propósito da sua vida pode ser superado. E que os que vêm atrás (agora crianças e adolescentes submetidos a condições piores) precisam da experiência e o apoio dos adultos para continuar o processo de ascensão da Terra.


Pretender que por si mesmos possam suportar as dificuldades atuais, num mundo cheio de experiências negativas, pode ser uma crença onipresente. Uma criança Índigo que se nega e sem experiência espiritual, não vai muito mais longe que qualquer outra pessoa sem experiência espiritual. Submetido a viver na pobreza, lutando por um lugar na rua, sem educação e sem um projeto de uma vida melhor, pode converter-se em um delinquente muito criativo. Exposto a uma vida consumista, sem valores éticos, pode conduzi-lo a autodestruição por adições. Um Índigo não valorizado também pode ser um fracassado auto-suficiente.


Criando a Red


A primeira tarefa que um Índigo ativo teria que empreender é reconectar-se com os demais Índigos. Nesta conexão reside a possibilidade de saber como enfrentar as debilidades circunstanciais e recuperar seu potencial. Saber o que se passa a outros Índigos e buscar respostas entre todos facilita e acelera a cura. O passo seguinte seria criar lugares físicos de reunião ou convivência. É certo que existem “comunidades virtuais” criadoras de Luz, mas para materializar na Terra as qualidades da abundancia permanente e a criação divina, ainda falta construir as comunidades concretas.


Se tivermos esperança de viver numa Terra sem poluição, aproveitando a energia alternativa, com pessoas saudáveis e educadas, capazes de realizar seus talentos em sua máxima expressão, há que se fazer algo que na Terra é difícil: por o corpo. Isto deve ficar bem claro para os Índigos porque, diferentemente do que se pensa – que são emocionais – são mentais. No mundo Índigo se move pouca energia física e muita energia mental, com o resultado paradoxo de que com pouca energia mental, se constroem muitas coisas físicas. Por o corpo, arregaçar as mangas e trabalhar parece ser um esforço mais que considerável. Por conseguinte existe o desafio de vencer a inércia da matéria e fazer “magia”, ou por as mãos na pá para cavar. Ambas são válidas, ainda que seja preferível chegar rápido a “magia”, para não se cansar. Constituindo um grupo, a energia se condensa com maior rapidez e não vai tardar muito em materializar espaços físicos de aprendizagem, recuperação e entretenimento, de acordo com a mentalidade Índigo.


O importante é que os Índigos não se vejam só como casos de psiquiatria ou como sábios “escolhidos” para salvar o planeta, porque nenhuma das duas coisas é certa. Um Índigo tem necessidades diferentes porque pensa e sente diferente, porem não é mais que o reflexo do que a sociedade da Terra vai se tornar em um futuro próximo. Suas expressões adequadas podem conduzir a uma vida realizada para todos, porem seus atos de rebelião podem agregar muito mais lenha ao fogo, do que já existe. Ninguém é tão tonto para não distinguir entre o bem e o mal que o mundo atual oferece, portanto, mais alem do medo que a mudança produz nas pessoas, o mundo dos Índigos é um lugar de graça e equilíbrio, se os Índigos estão em graça e equilíbrio.


Fonte: A Consciencia Índigo, futuro Presente - Fundação Índigo Equador e Noemy Palmal

Tradução: sandraferris@globo.com



segunda-feira, 1 de março de 2010

ENTRAR EM RESSONÂNCIA

por Isolina Romero


O genoma humano contém uma quantidade aproximada de 50.000 genes, que são as unidades básicas de herança que determinam o desenvolvimento biológico e as características de um organismo. Alguns deles são passivos, outros dominantes, outros são ativos e outros são recessivos. Existe também outra classe de ADN, este é o acido desoxirribonucléico mitocondrial ou ADNm, que contem a informação sobre a síntese direta das proteínas. Este ADNm, se aloja nas mitocôndrias. E é aí precisamente onde as crianças Índigo têm apresentado importantes mudanças no comportamento celular. A Mitocôndria, diminuta estrutura celular de dupla membrana, é responsável pela conversão de nutrientes ,no composto rico em energia trifosfato de adenosina (ATP), que atua como combustível celular. Por esta função que desempenham, chamada respiração, se diz que as mitocôndrias são o motor da célula.


A genética nas crianças Índigo tem mudado com relação a genética dos demais seres humanos. Neles, os genes de alguns neurotransmissores especiais produzem ativação de maiores zonas do sistema nervoso central. Ao existir maiores zonas ativas se produz a magia: o “modem de comunicação” se reativa.


Mas, isto não quer dizer que se uma criança adoece não é Índigo; todas as enfermidades têm uma origem mental, e a saúde física do ser humano tem uma relação direta com sua saúde mental. Se uma pessoa tem problemas relacionados com sua energia álmica, mais cedo ou mais tarde manifestará uma enfermidade na índole que esta exista.


O anterior inclui as crianças Índigo. É por isso que devemos apoiar muito aos pais de crianças Índigo, sobretudo ensinando-lhes a não adoecer seus filhos com seus próprios medos, com seus próprios erros, que quase sempre manifestam nas crianças como se estes fossem um espelho.


As crianças Índigo estão aqui para mudar os antigos conceitos religiosos. A partir de sua chegada devemos começar a pensar que não são necessários para ninguém o sofrimento, a enfermidade e a morte. Já não é necessário o karma, nem pagar com sofrimento nossos erros cometidos no passado. A energia Índigo, com sua capacidade curadora, chegou para ajudar-nos a curar a todos. Se nossa corrente de pensamento entra em ressonância com a frequência Índigo, e ainda que, não se tenha nascido com caracterizas Índigo, é completamente possível que nossa frequência vibracional e nosso ADN mudem, sobretudo se temos a oportunidade de mudar nossa alimentação, nossa forma de pensamento, tornando-a menos linear e mais multidimensional e fazendo terapias alternativas adequadas.


Provavelmente cabe ressaltar que não seres primitivos e que são curadores natos: se algo doer em alguém, eles serão os primeiros a por suas mãos sobre a área dolorida, porque intuem ou sabem que são transmissores da saúde e se preocupam em transmiti-las através de suas mãos ou de suas palavras.


Algumas pessoas comentam que as crianças Índigo são desse ou daquele tipo e os classificam como artistas e matemáticos, outros dizem que são mestres Índigo ou Índigo comum, mais Índigo ou menos Índigo. Todo o anterior se chama classificação e insisto no comentário porque é muito importante que as pessoas saibam que a frequência Índigo não é classificável. Minha experiência me indica que não há um nível exato, não existe um instrumento medidor de mestrias, possibilidades e talentos de cada um, muito menos podemos saber quanto tempo levam reencarnando ou se chegaram aqui sendo mestres. Por isso prefiro permitir-me amplitude no critério e assim posso evitar catalogá-los. Sigo considerando que se as crianças Índigo chegaram a Terra para romper com as estruturas, as normas e as classificações, o mínimo que podemos fazer é deixar de classificá-los.


Por exemplo, com relação às crianças orientais, se nos baseamos dentro de um perfil absoluto na teoria que fala dos traços físicos das crianças Índigo, estaremos discriminando a milhões de seres. Não podemos criar grupos e converter a energia Índigo numa religião a mais (que não é). Muito menos estou nem estarei de acordo com essa “separatividade” criada pelos que dizem que sabem como é fisicamente uma criança Índigo ou pior ainda, por aqueles que os classificam entre “Índigo mestres ou Índigo comum”.


Unificar diretrizes, pensamentos e obras é a única coisa que nos resta fazer. E evidentemente, evitar a todo custo nos deixar levar por todos aqueles que já começam a manipular ao nosso redor a energia Índigo (como fizeram com a energia violeta). Falo de tudo isto, porque sinto que poderia estar acontecendo algo similar com o tema Índigo e nós, junto com muitos outros que estão também conscientes da importância de não mitificar e de evitar “hierarquizar” as crianças Índigo, podemos evitar que aconteça.


Temos em comum a força, a energia, a coragem e a consciência de saber que está em nossas mãos o futuro de nossas crianças.


Fonte: A Consciência Índigo, Futuro Presente Livro da Fundação Índigo do Equador


Tradução: sandraferris@globo.com