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domingo, 4 de setembro de 2011

Índigo: Curadores Natos


Ney Yépez Cortés

Este artigo não pretende fazer um ensaio especializado sobre a cura energética e suas variadas formas. Unicamente é testemunho de uma fenomenologia que em várias oportunidades conheci, seja por experiência pessoal ou por referencia: as crianças Índigo são curadores natos. Assim de inquestionável espontaneidade. Não pretendo dizer com isto que todos os tipos de Índigo são curadores energéticos, mas sim uma alta porcentagem.
Por outro lado, tenho constatado em meu consultório que estas crianças são especialmente receptivas  as terapias de tipo energético, desde o Reiki (cura por imposição das mãos) até o Qigong (gimnasia respiratória taoísta ), passando pelo Tui Na (massagem energética), o Shiatsu (digitopuntura japonesa) e a meditação terapêutica).
Comecemos por definir o termo “curador”. Seu conceito está distante da idéia de “curandeiro” ou de “feiticeiro”, se bem que assim foi chamado em tempos remotos. Na acepção que se usa hoje em dia, o curador é um terapeuta ou facilitador que permite a transmissão ou canalização de energia curadora do universo para o paciente. Para isto tem que partir do postulado de que todas as coisas no cosmos são regidas, ou melhor, estão imersas em uma energia, que é inerente e intrínseca a todos os seres. Esta energia se manifesta de diferentes formas no plano tridimensional, algumas das quais são matéria de estudo da Física, outras da Metafísica. Assim, o movimento implica energia, igual a da temperatura e a eletricidade, do mesmo modo que os pensamentos e os sentimentos. Tudo é energia.
Esta é uma força capaz de influenciar qualquer coisa e a qualquer nível. Por este motivo incide nos campos elétricos, como no caso da fotografia Kirlian, e nos campos magnéticos, podendo, por exemplo, influenciar no deslocamento da agulha de uma bússola, como o faz a psíquica russa Kuligina. Pode influenciar nas ações químicas (por exemplo, causar uma enfermidade ou curá-la), em processos mentais (curando patologias mentais ou estimulando a capacidade de meditação) e muitas outras coisas mais.
Pode-se argumentar muito sobre como denominar a esta energia vital e de onde procede. Para uns autores procede de Deus, para outros é impessoal, quer dizer, procede do universo. De igual forma, seu nome mudará na mesma proporção das vertentes existentes sobre o tema. O nome em sânscrito é; Prana; os hunas do Hawai a chamam Mana; os rosacruzes a denominam Nous; Wilhem Reich a chama Orgon;para Reichenbach é Força Ódica e para Edgar Cayce é Força Criativa; os chineses a chamam Qi (se pronuncia Chi); Ki para os japoneses, e assim poderíamos completar uma lista enorme de palavras com similar significado. Utilizam-se também termos como Força Cósmica, Energia Criativa, Força Vital, Poder de Cristo ou Espírito Santo. Eu, do meu lado, chamo a este poder simplesmente de A Força.
Por esta razão existem muitas escolas ou estilos de cura energética, apesar de seu principio ser o mesmo. Por exemplo, se estudamos o Reiki da escola tradicional japonesa o Usui Shiki Ryho, atualmente muito difundido em todo o mundo, não observaremos maiores diferenças com os princípios de cura prânica da Índia. O mesmo podemos constatar nos métodos “ocidentais” de cura desenvolvidos pelos teraapeutas Gerald Loe, Dolores Krieger ou Dora Kunz. Talvez se dêem pequenas variações em sua metodologia, porem sua essência se mantêm.
Voltando as crianças Índigo, eles não se “complicam” ao aplicar tal ou qual método ou por explicar sua origem. Como disse a princípio, eles são curadores natos. Regem-se por sua intuição antes que por sua metodologia definida, até certo ponto “imposta”. Seus dotes como canalizadores de energia são espontâneos, quer dizer, necessariamente não tem que ser aprendidas. Isto possivelmente se deve a sua vibração mais elevada que as pessoas comuns. Isto não exclui que a potencialização seja ainda maior, caso estudassem a administração da energia curadora de forma metódica e ordenada.
Conheci o caso de um jovem que se encontrava submetido a grandes depressões de ordem emocional devido a diferença e choques freqüentes com seu pai. Um dia se encontrava escondido em uma profunda crise de pranto no pátio de sua casa, depois de uma discussão com seu pai. Sem perceber, sua pequena irmã, com então, três anos de idade, se aproximou e lhe tocou a cabeça. O jovem sentiu que sua tristeza se diluiu quase de imediato. Surpreendido olhou-a e afirma, ate o dia de hoje, que percebeu nos olhos dela uma certeza, como que sabia exatamente o que fazia.
Outro caso é o de uma mãe que sofria recorrentes cefaléias e enxaquecas. Sua filha, de cinco anos de idade, em uma oportunidade lhe disse “mamãe, não te queixes, eu vou te curar”. Em seguida colocou suas mãos sobre a zona de sua nuca e realizou uma suave massagem de cima para baixo. A mãe assegura que desde essa ocasião suas dores diminuíram gradualmente até desaparecer.
Estes pequenos exemplos são indicadores que demonstram que seus dons de curadores tem alcances em todos os “corpos” do indivíduo (físico, mental, energético, áurico, etc.), tal qual se tratassem de Mestres de Reiki completos. Isto se sustenta devido a que para a transmissão da energia curadora só se necessita da vontade, da intenção.
Contudo, neste ponto quero advertir aos pais que tiverem notado este dom em seus filhos Índigo, que por nenhum motivo se deve “abusar” deste poder, quer dizer, converter as crianças em atração familiar ou em fonte de lucro graças as suas curas.
 Por princípio, é uma irresponsabilidade permitir que um adulto, e muito menos uma criança, que de forma espontânea maneja certos níveis de canalização energética, ponham a “prova” estes dons com enfermos, como se fossem terapeutas treinados. Reitero a importância do estudo sério e metódico, de qualquer forma conhecida de cura energética, já que desta forma se evita o risco de absorver energia estática residual dos enfermos. Todos os métodos têm técnicas para canalizar da melhor maneira a energia, assim como para proteger ao terapeuta de possíveis “contaminações”, para chamá-las de alguma forma, que podem chegar a ser muito nocivas no plano físico e psíquico.
A administração energética não é um jogo. É um compromisso e uma grande responsabilidade. Eu tenho testemunhado casos nos quais o curador, por falta de treinamento, por um déficit em sua Força, pela presença de uma energia demasiado densa para ser manejada sozinha, entre outras razões, começa a debilitar-se e inclusive chegam a apresentar os mesmos sintomas que tem o paciente que estão curando. Disciplinas como o yoga e as artes marciais ajudam a fortalecer A Força, porque a pessoa se educa no manejo de sua energia mental e espiritual, polindo-se como canal de transmissão e consequentemente, de cura.
Na mesma medida em que são excelentes canalizadores, também são muito sensíveis a energia curadora que entra neles. Por isto é que respondem de forma muito positiva a este tipo de terapias. Pode-se especular eternamente sobre a razão para que isto aconteça, com argumentos que sustentam teses de ordem esotérica, messiânica, genética, psíquica, entre outros. Minha observação e seguimento de alguns casos me permitem afirmar, ainda que não de forma absoluta, por suposto, que sua receptividade se deve principalmente a seu nível de abertura dos chacras.
Elucidemos este ponto. Os fisiólogos ocidentais têm limitado sua atenção a parte do corpo físico o suficientemente densa para que a vejam os olhos, e a maior parte deles desconhecem provavelmente a existência do grau dessa matéria, ainda física, ainda que invisível, que os teosóficos denominam etérica. Esta parte invisível do corpo fisco é de suma importância, porque é o veículo pelo qual as correntes vitais que mantêm vivo o corpo e servem de ponte para transferir as ondulações do pensamento e a emoção desde o corpo astral ao corpo físico. Sob certos estados de contemplação ou meditação um indivíduo pode “ativar” suas qualidades clarividentes e perceber esse duplo etérico como uma massa de neblina cinza violeta ou azul elétrica, debilmente luminosa, que interpenetra a parte densa do corpo físico e se extende um pouco mais alem deste. Esta é a primeira capa, a mais próxima ao corpo denso, que se percebe na aura.
Os chacras são pontos de conexão ou união pelos quais flui a energia de um a outro veículo o corpo do ser humano. Sob a visão clarividente aparecem na superfície do duplo etérico na forma de depressões semelhantes a tigelas ou vórtices. No homem comum se visualizam como círculos de uns cinco centímetros de diâmetro que brilha não ofuscadamente. Nos adultos de consciência elevada – que tem trabalhado arduamente buscando o despertar destes centros com disciplinas como o kundalini yoga, o tai chi chuan, qigong e a meditação, para citar alguns-, esses centros aumentam de tamanho e podem ser vistos como refulgentes e brilhantes torvelinhos a maneira de pequenos sóis.
Em uma alta porcentagem de crianças Índigo os chacras aparecem desta forma, como rodas ampliadas e luminosas, de forma indistinta entre os sete básicos que tem o corpo humano, quer dizer, que uns estão mais estimulados que outros. Isto explicaria sua receptividade exacerbada na influencia energética do entorno. Também explica parcialmente as qualidades Índigo, atribuídas a estas crianças.
Examinemos esta tese. Nosso desenvolvimento se move para cima através destes chacras. Os seres humanos comuns são acostumados a atuar baseados no primeiro (raiz) e segundo (esplênico) chacras, por meio da satisfação dos instintos básicos e os desejos. Os Índigo que se alinham como lideres políticos atuam em base ao terceiro chacra (umbilical), expressando seu instinto de poder.
Os Índigo que serão sábios e mestres mais evoluídos vêm ao mundo através do quarto chacra (cardíaco), o do amor e a compaixão. Conforme se estimulam os chacras correspondentes aos níveis mais altos, a experiência é mais profunda e ampla. Por esta razão, quando se realiza uma terapia energética, se põe especial cuidado ao trabalhar sobre o quinto (laríngeo), sexto (terceiro olho) e sétimo (coronário) chacras. Estes estão relacionados, respectivamente, aos pensamentos elevados, a visão interna e a consciência superior.
Com o conhecimento dos Índigo em sua faceta de curadores energéticos, assim como de pacientes deste tipo de terapias, se coloca o precedente do poder e por sua vez da vulnerabilidade que eles tem. Uma correta assessoria neste campo poderá potencializar responsavelmente suas qualidades inatas, tornando-se uma efetiva contribuição para a nova humanidade.


Fonte: Consiencia Índigo: Futuro Presente
Tradução do original em espanhol: sandraferris@globo.com

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