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quarta-feira, 23 de março de 2011

A GRAÇA DE UMA CRIANÇA ÍNDIGO


Durante uma conferência, Dalai Lama foi informado da presença de uma criança com cancro, entre a audiência, que o queria ver. Com o seu transbordante e característico sorriso, o Dalai Lama respeitosamente convidou a criança a subir ao palco e a dizer à audiência o que tivesse em mente nesse momento e quisesse dizer. Sem hesitar, a criança virou-se para a multidão e disse: “Eu sou uma criança com cancro, mas antes de tudo, sou uma criança. Preciso brincar e de rir. Preciso que vocês vejam primeiro a alegria do meu coração e então, depois, poderão ver que o meu corpo tem cancro”.

Esta simples história tem um profundo significado para todas as crianças Índigo. Sim, eles são diferentes. Sim, eles têm almas muito antigas. Sim, eles vêm com propósitos especiais. Sim, eles são seres inspirados. Sim, eles têm talentos e capacidades especiais, mas antes de tudo, são crianças.
Esta natureza especial das Crianças Índigo requer uma técnica disciplinar especial. A seguir, Robert Gerard partilha conosco os seus pensamentos e um guia de conduta em relação às Crianças Índigo.

Disciplinando a Criança Índigo
Por Robert Gerard, Ph.D.

Para uma Criança Índigo a disciplina é vital. Como eles são muito criativos e atléticos, sempre estão a fazer coisas e a explorar além dos seus limites. Ao mesmo tempo que querem sentir-se seguros, também estão constantemente a explorar os limites, querendo saber sobre as experiências da vida que não irão servir aos seus altos propósitos.

Frequentemente escuto os pais dizerem às crianças o que podem ou não fazer. Esta atitude sufoca a sua criatividade e reprime a sua natural expressão. Eles respondem, então, tornando-se defensivos e raivosos.
Uso o termo “disciplina amorosa” para significar o processo disciplinar que tenta servir os interesses espirituais das crianças. A disciplina amorosa está baseada nas seguintes normas:

Mantenha a criança informada e envolvida nos assuntos.
Previna mal-entendidos simplesmente dando explicações.
Não reaja diante da sua criança.
Evite dar ordens.
Mantenha a sua palavra.
Enfrente toda e qualquer situação no exato momento em que acontece.
Não lhes bata ou use linguagem ofensiva.
Deixe que as suas emoções demonstrem amor.

Se for necessário repreendê-la, faça com que esta situação seja um “tempo de interrupção”. Converse com ela antes e depois da repreensão. Aproxime-se sempre, depois de uma repreensão, e garanta-lhe que a situação já passou e que tudo volta a ser como antes.

A grande surpresa de agir conforme estas regras é que o seu filho o respeitará pela sua sabedoria e prudência permitindo, por sua vez, que a sua energia índigo floresça entre vocês. Eu concedo à minha filha Samaria abundante liberdade e criatividade, mas ela raramente escapa à minha estrita observação sobre o seu comportamento e atitudes.

Ela conhece muito bem os limites, e quando tenho de discipliná-la, chega a agradecer-me. Um não muito grande aos pais hiper-protetores. No fundo de si mesmos muitos pais temem o abandono e a perda do amor dos seus filhos e tentam ganhar o favor deles sendo excessivamente indulgentes.

Uma vez que a criança se dá conta de que pode controlar o comportamento dos adultos, eles a controlaram, sem dúvida nenhuma. Caso se permita, a Criança Índigo pode adotar o lugar dos pais. Isto complica as relações e induz a criança a adquirir os defeitos dos pais e a não viver o seu próprio presente.

Os pais devem estar muito conscientes do seu relacionamento com um filho Índigo. Quiçá o conselho que recebi de uma clarividente deva ser compartilhado aqui: “Roberto, a sua filha não precisa de pais; precisa é de orientação, amor e disciplina. Ela conhece o seu propósito e missão… Seja o seu guia.” Este conselho tem-me ajudado enormemente.




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