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sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Educação


Educação
Desonrada seja a terra onde os professores morem na pobreza e na miséria.
Desonrados sejam aqueles que sabem que seus filhos estão sendo ensinados por um homem na miséria.
Não se importar com os professores de sua futura geração é não só uma desonra para uma nação, mas também um sinal de sua ignorância.
Pode-se confiar crianças a um homem deprimido?
Pode-se ignorar a emanação produzida pelo infortúnio?
Pode-se não saber que o espírito deprimido não inspirará entusiasmo?
Pode-se considerar o magistério como uma profissão insignificante?
Pode-se esperar a iluminação do espírito das crianças, se a escola é um lugar de humilhação e afronta?
Pode-se sentir que algo se constrói durante o ranger dos dentes?
Pode-se esperar os fogos do coração quando o espírito está calado?
Assim Eu digo, assim Eu repito, que o povo que esqueceu seus professores esqueceu seu futuro.
Não percamos uma hora para dirigir o pensamento em direção à alegria do futuro. Cuidemos para que o professor seja o membro mais valorizado das instituições do país. Está chegando a hora em que o espírito deve ser iluminado e alegrado pelo verdadeiro conhecimento.
O Fogo está no limiar!
(Mundo Ardente 1,§ 582, Mestre Morya)



A NOVA CONSCIÊNCIA DA ESPIRITUALIDADE

 

Sempre se comentou o fato de que nós humanos usávamos apenas 10% da capacidade do nosso cérebro para processar informações. No entanto, não inferimos o quê deveríamos fazer para usar o resto dos 90% ociosos. Será que deveríamos fazer mais contas? Gravar uma quantidade muito maior de números de telefones e endereços na memória? Como usar nem
que seja 5% a mais do que já usamos?
Para responder a essa questão é preciso redimensioná-la. Digamos que é preciso usar nossa capacidade cerebral de um modo que não seja somente para raciocínios lógicos. Descartes, fez uma reflexão muito interessante usando nossa capacidade de dar um sentido lógico à existência humana. Mas a existência humana não se esgota numa lógica de sentido. Ao contrário, os sentidos vêm e vão. E muitas vezes se chocam em sentido contrário, com uma intensidade tal que guerras são geradas em nome da prevalência de um sentido em relação ao outro, de mesma força. Hum, física?! Sim. Sentidos lógicos são como vetores de força. As palavras que dão sentido a uma realidade são como foguetes carregados de sentido lógico que dão força de criação a uma realidade...lógica.
Mas a realidade lógica não é a única. E quando perdemos o sentido? E quando íamos bem numa relação acomodada, de namoro, casamento, emprego, vizinhança e, de repente, tudo fica diferente? Inquietude, angústia, pânico, euforia, entusiasmo, alegria invadem o sentido lógico onde tudo corria bem?
Antigamente, a ciência afirmava que as únicas células humanas que não se reproduziam eram os neurônios. Nascíamos com uma determinada quantidade que só ia diminuindo ao longo do tempo. Estávamos destinados a uma certa demência senil. Hoje, a neurociência nos informa da neuroplasticidade cerebral que permite que novas conexões sinápticas sejam feitas colocando em uso neurônios que estariam destinados a morrerem à míngua não fosse algumas cargas emocionais forçando esses novos caminhos no cérebro.
E, justamente quando essas descargas emocionais empurram as conexões entre neurônios por caminhos novos e errantes é que perdemos a lógica, o velho sentido, e usamos um pouquinho mais que os velhos 10% que mantinham tudo dentro de um destino razoável para nossa vida.
Sim, são as emoções, as danadinhas responsáveis pela juventude cerebral! Adoraria falar de inumeráveis exemplos de como não percebemos o quanto as negamos e o quanto envelhecermos por isso. Seria bom encará-las em toda a sua variedade de possibilidades emocionais, desde a mais asquerosa até a mais sublime. Do amor ao ódio. Honestamente.
São as emoções que nos humanizam. De resto, há software para tudo.
E as emoções também são energia. Mas elas não correm em vetores. Elas acontecem em vórtices. Sim, vórtices e não vértices. São explodidas de sentido. Elas explodem como fogos de artifício. Em vários sentidos com a mesma força. Hum, física? Sim. Quântica.
Ao perder o sentido lógico de alguma realidade por conta de uma grande descarga emocional, boa ou ruim, o sentido é explodido e várias possibilidades se abrem à nossa frente. No entanto, como insistimos em usar somente 10% da nossa capacidade cerebral, sofremos sentido lógico o mais rápido possível! A dor é do tamanho horrores para recuperar apenas um do esforço de se querer recolher a explosão de um daqueles fogos de artifício. No caso de nossa energia emocional humana ela explode no céu de nossa espiritualidade. Se não há espiritualidade desenvolvida não há como compreender essa outra dimensão onde habitam e transitam as emoções. A realidade concreta, palpável, dialoga com o sentido lógico de nossa mente num entendimento perfeito. Mas a realidade emocional só se vê perfeitamente compreendida dentro da realidade espiritual.
A nova consciência humana deve abarcar as quatro pontas dessa cruz. Somos reais (físicos), racionais (mentais), sentimentais (emocionais) e espirituais (imaginativos). Ao nos permitirmos fazer uso de todos esses atributos humanos estaremos finalmente nos despregando da cruz, ascendendo a consciência e olhando de uma perspectiva para além dos 10% a que estamos acostumados. A espiritualidade é uma habilidade humana e seu desenvolvimento só esteve entregue à responsabilidade de crenças, dogmas, filosofias ou religiões por falta de uma linguagem!
Por falta de um alfabeto emocional que conseguisse traduzir nossas emoções pessoais e circunstanciais sobre um pano de fundo que não fosse a lógica. Acho que Jesus deixou um recado mais ou menos assim quando foi crucificado por defender uma verdade que só ele, sem ONG, sem partido, sem poder, defendia. E mesmo crucificado ascendeu da cruz para a vida eterna. Hum, discurso religioso? Não e sim. Comece a perder a lógica, por favor. Discurso de à uma realidade espiritual, individual, pessoal e intransferível que se religaçãotorna coletiva quando torcemos por um time, por uma nação com a mesma emoção! Olha a emoção aí! Curando uma semana ruim de trabalho num grito gol, juntos, à uma só e gigantesca voz, puramente emocional! Tremenda descarga energética que cura qualquer estresse.
Uma torcida de futebol é uma expressão emocional sobre um pano de fundo espiritual. O que é um time? É um pedaço de pano com algumas cores misturadas?! O que é uma escola de samba? Um estandarte? O time é um pedaço de pano com algumas cores misturadas sim mas com uma magia, com uma energia, com uma espiritualidade, que quem faz patuá sabe do que estou falando. E um estandarte de escola de samba? Quanta energia, quanta emoção. Taí o cabo vertical da cruz que põe qualquer um em pé! Espiritualidade é uma habilidade humana cuja manifestação básica, primeva, se dá através da nossa capacidade de imaginar. Emocionar-se também é uma habilidade humana. E, somente através do uso de todas as nossas habilidades humanas e desenvolvendo novas linguagens é que expandiremos nossa consciência para além dos 10% básico que usamos até agora! Você pode começar a fazer isso sozinho. Inicie desafiando tudo o que é óbvio para você. Um abraço carinhoso e fraterno.

Cláudia de Luca
Professora, Psicóloga.
Texto publicado no Jornal Prana Ed. Nov/2009. 

Fonte:http://www.meditacaonaeducacao.com.br/serhumano.htm

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

CONTRIBUIÇÕES PARA UMA NOVA REALIDADE


Patricio Pérez Espinoza

Todos e cada um de nós somos anjos com uma só asa, e somente podemos voar abraçando-nos uns aos outros.
Violeta Veliz

Falar das profecias é curioso e interessante, mas quando tu és parte destas, as coisas mudam. Este relato pretende incorporar de forma cronológica os episódios que de alguma maneira ficaram gravados em um plano mais consciente ou simplesmente porque foi mais fácil colocá-los em palavras. Como profissional da psicologia e interessado em técnicas que permitam um apoio eficaz nas diversas situações que atravessavam meus pacientes, recorri à teoria de grande numero de escolas psicológicas que até esse momento tinham respaldo científico. Neste conhecimento e sua aplicação faltava algo. Sem ter mais apoio que minha esperança por obter mais conhecimento, um dia qualquer me sentei em meu consultório e desde minha mente saiu esta necessidade carregada de sentimento, foi uma força própria de alguém que necessita algo para vencer a necessidade, antes que o tempo o transforme em ansiedade e frustração. Este pedido foi ouvido, até o momento não sei por quem.

Surgiram outras formas de ver a situação humana, cheguei a compreender que o humano não é somente o relacional e comportamental, que alem das conhecidas áreas do desenvolvimento humano existia outra: a espiritual, mesmo que até aquele momento somente a havia tomado como força que utilizava naqueles pacientes onde sua religiosidade tinha um significado importante em suas vidas.

Certo dia chegou ao meu consultório um paciente de uns doze anos. Naquele tempo realizava meu trabalho com processos pre-hipnóticos e hipnóticos. Quando indaguei o possível acontecimento que motivou o trauma, surgiu do seu inconsciente um relato que não tinha os conteúdos esperados; este relato se referia a uma morte anterior que ele havia sofrido. Este fato me interessou muito porque eu não tinha nenhum conhecimento anterior sobre reencarnação, no entanto segui o processo e tentei investigar mais. Os elementos foram interessantes e com estes dados averiguei se era verdade ou se os conteúdos eram produto da imaginação da idade. Minha surpresa foi que ao estudar o caso, os fatos foram validados no tempo e nos personagens descritos.

Esta experiência foi reforçada por um texto que naqueles momentos contava as situações vividas por um psiquiatra com seus pacientes, cujo tema era Muitas vidas, muitos mestres do Dr. Brian Weiss. Ao ler o livro, comprovei o que havia acontecido com meu paciente; desde esse momento nasceu para mim uma forma diferente de ver a psicologia; comecei a trabalhar com a técnica de hipnose regressiva a outras vidas. Foi assim que me aproximei, naqueles tempos, a outra forma de fazer psicoterapia.

O diferente não era só conhecimento profissional, minha inquietude investigativa foi crescendo e com está uma forma diferente de sentir a vida. Desde minha experiência pessoal vivenciei situações que até este momento eram parte da literatura de parapsicologia, como experiências fora do corpo, viagens astrais e sonhos premonitórios.

Nesta atividade, me encontrei especialmente com crianças que tinham muita facilidade para lembrar cenas de uma vida anterior, contatar com seres de Luz, com anjos guardiães. Alem disso, conseguiam entrar em estados meditativos sendo capazes de realizar acontecimentos considerados como paranormais.

Indubitavelmente, algo estava se passando, a diferença destes meninos e meninas com relação a nós adultos era evidente; Do que se tratava? Quem são eles? Era apenas casualidade o haver-me encontrado com estas crianças? Naquele momento só permaneci com o fenômeno em si. Posteriormente, conheci certas crianças com características psicológicas diferentes ao considerado normal, chamados crianças Índigo, seres de capacidade e condições extraordinárias.

 O trabalho com estes meninos e meninas me confirma que a mudança esta presente, que nós os adultos devemos deixar-nos levar por esta energia sutil chamada Índigo; eles são os sábios, eles são os velhos; somos nós que devemos aprender. Nós adultos somos responsáveis por guiar de uma maneira adequada estas crianças, vêem as coisas de forma mais sensível, respeitando mais a natureza e a todos os seres vivos. Farão com que busquemos novos sistemas educativos, sociais, políticos e religiosos que se agreguem a esse critério.

Os resultados do trabalho psicoterapêutico com estes meninos e meninas são mais rápidos porque eles reconhecem que são seres de amor, que vibram sob esta energia, e que tudo que se afasta desta forma natural causa dano em sua essência. O tratamento duro e distante do amor provoca neles isolamento, incertidão, insegurança, falta de credibilidade no adulto, para eles é muito negativo não ser entendidos.

Para conseguir resultados é necessário envolver os pais e se possível os educadores destas crianças. Já não podemos rotular a toda criança inquieta, que não presta atenção a aula, ou que se distrai por hiperatividade ou déficit de atenção; estes diagnósticos apressados marcam uma forma de ver a criança, sem ter em conta seu entorno, mesmo que muitas vezes limite o tradicionalismo e a monotonia. Pensar que o problema está nas crianças é mais fácil de aceitar, que reconhecer que nosso sistema educativo está fora do tempo e o tipo de metodologia já não válido para as crianças desta era. 

Além do mais, se corre um grande risco ao ter como ferramenta de apoio, para os chamados hiperativos, um remédio como a Ritalina, que pode causar vicio e transformar a criança em um ser sem critério, que satisfaz as angustias e necessidades de certos pais e mestres.

 As crianças índigo necessitam que sua energia esteja fortalecida e para isto é necessário que se contatem com a honestidade, sinceridade e outros valores humanos, assim como encontrar seres que lhes brindem estas maneiras de sentir e viver. Encontrar lugares onde se respire vida, onde se respire amor, tudo isto lhes dá fortaleza e segurança, esta é a essência deles e temos que aprender a respeitar-los e apoiá-los.

O problema não está nas crianças, não são eles que têm que buscar o psicoterapeuta por ser como são. Somos nós os adultos, os pais, os mestres, que devemos entender que estas crianças trazem em seus registros um despertar da consciência, uma nova forma de olhar a vida, eles são a mudança e a mudança é agora.

Fonte: Consciência Índigo Futuro Presente