Total de visualizações de página

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

CONTRIBUIÇÕES PARA UMA NOVA REALIDADE


Patricio Pérez Espinoza

Todos e cada um de nós somos anjos com uma só asa, e somente podemos voar abraçando-nos uns aos outros.
Violeta Veliz

Falar das profecias é curioso e interessante, mas quando tu és parte destas, as coisas mudam. Este relato pretende incorporar de forma cronológica os episódios que de alguma maneira ficaram gravados em um plano mais consciente ou simplesmente porque foi mais fácil colocá-los em palavras. Como profissional da psicologia e interessado em técnicas que permitam um apoio eficaz nas diversas situações que atravessavam meus pacientes, recorri à teoria de grande numero de escolas psicológicas que até esse momento tinham respaldo científico. Neste conhecimento e sua aplicação faltava algo. Sem ter mais apoio que minha esperança por obter mais conhecimento, um dia qualquer me sentei em meu consultório e desde minha mente saiu esta necessidade carregada de sentimento, foi uma força própria de alguém que necessita algo para vencer a necessidade, antes que o tempo o transforme em ansiedade e frustração. Este pedido foi ouvido, até o momento não sei por quem.

Surgiram outras formas de ver a situação humana, cheguei a compreender que o humano não é somente o relacional e comportamental, que alem das conhecidas áreas do desenvolvimento humano existia outra: a espiritual, mesmo que até aquele momento somente a havia tomado como força que utilizava naqueles pacientes onde sua religiosidade tinha um significado importante em suas vidas.

Certo dia chegou ao meu consultório um paciente de uns doze anos. Naquele tempo realizava meu trabalho com processos pre-hipnóticos e hipnóticos. Quando indaguei o possível acontecimento que motivou o trauma, surgiu do seu inconsciente um relato que não tinha os conteúdos esperados; este relato se referia a uma morte anterior que ele havia sofrido. Este fato me interessou muito porque eu não tinha nenhum conhecimento anterior sobre reencarnação, no entanto segui o processo e tentei investigar mais. Os elementos foram interessantes e com estes dados averiguei se era verdade ou se os conteúdos eram produto da imaginação da idade. Minha surpresa foi que ao estudar o caso, os fatos foram validados no tempo e nos personagens descritos.

Esta experiência foi reforçada por um texto que naqueles momentos contava as situações vividas por um psiquiatra com seus pacientes, cujo tema era Muitas vidas, muitos mestres do Dr. Brian Weiss. Ao ler o livro, comprovei o que havia acontecido com meu paciente; desde esse momento nasceu para mim uma forma diferente de ver a psicologia; comecei a trabalhar com a técnica de hipnose regressiva a outras vidas. Foi assim que me aproximei, naqueles tempos, a outra forma de fazer psicoterapia.

O diferente não era só conhecimento profissional, minha inquietude investigativa foi crescendo e com está uma forma diferente de sentir a vida. Desde minha experiência pessoal vivenciei situações que até este momento eram parte da literatura de parapsicologia, como experiências fora do corpo, viagens astrais e sonhos premonitórios.

Nesta atividade, me encontrei especialmente com crianças que tinham muita facilidade para lembrar cenas de uma vida anterior, contatar com seres de Luz, com anjos guardiães. Alem disso, conseguiam entrar em estados meditativos sendo capazes de realizar acontecimentos considerados como paranormais.

Indubitavelmente, algo estava se passando, a diferença destes meninos e meninas com relação a nós adultos era evidente; Do que se tratava? Quem são eles? Era apenas casualidade o haver-me encontrado com estas crianças? Naquele momento só permaneci com o fenômeno em si. Posteriormente, conheci certas crianças com características psicológicas diferentes ao considerado normal, chamados crianças Índigo, seres de capacidade e condições extraordinárias.

 O trabalho com estes meninos e meninas me confirma que a mudança esta presente, que nós os adultos devemos deixar-nos levar por esta energia sutil chamada Índigo; eles são os sábios, eles são os velhos; somos nós que devemos aprender. Nós adultos somos responsáveis por guiar de uma maneira adequada estas crianças, vêem as coisas de forma mais sensível, respeitando mais a natureza e a todos os seres vivos. Farão com que busquemos novos sistemas educativos, sociais, políticos e religiosos que se agreguem a esse critério.

Os resultados do trabalho psicoterapêutico com estes meninos e meninas são mais rápidos porque eles reconhecem que são seres de amor, que vibram sob esta energia, e que tudo que se afasta desta forma natural causa dano em sua essência. O tratamento duro e distante do amor provoca neles isolamento, incertidão, insegurança, falta de credibilidade no adulto, para eles é muito negativo não ser entendidos.

Para conseguir resultados é necessário envolver os pais e se possível os educadores destas crianças. Já não podemos rotular a toda criança inquieta, que não presta atenção a aula, ou que se distrai por hiperatividade ou déficit de atenção; estes diagnósticos apressados marcam uma forma de ver a criança, sem ter em conta seu entorno, mesmo que muitas vezes limite o tradicionalismo e a monotonia. Pensar que o problema está nas crianças é mais fácil de aceitar, que reconhecer que nosso sistema educativo está fora do tempo e o tipo de metodologia já não válido para as crianças desta era. 

Além do mais, se corre um grande risco ao ter como ferramenta de apoio, para os chamados hiperativos, um remédio como a Ritalina, que pode causar vicio e transformar a criança em um ser sem critério, que satisfaz as angustias e necessidades de certos pais e mestres.

 As crianças índigo necessitam que sua energia esteja fortalecida e para isto é necessário que se contatem com a honestidade, sinceridade e outros valores humanos, assim como encontrar seres que lhes brindem estas maneiras de sentir e viver. Encontrar lugares onde se respire vida, onde se respire amor, tudo isto lhes dá fortaleza e segurança, esta é a essência deles e temos que aprender a respeitar-los e apoiá-los.

O problema não está nas crianças, não são eles que têm que buscar o psicoterapeuta por ser como são. Somos nós os adultos, os pais, os mestres, que devemos entender que estas crianças trazem em seus registros um despertar da consciência, uma nova forma de olhar a vida, eles são a mudança e a mudança é agora.

Fonte: Consciência Índigo Futuro Presente



Nenhum comentário:

Postar um comentário