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sábado, 3 de setembro de 2011

Despertar é Preciso


 
(O titulo original de 2009 é “Educação é Preciso”, mas resolvi mudá-lo por acreditar na urgencia do novo título)

Por Sandra Ferris

Como é do conhecimento de alguns comecei a me interessar pelos índigos pesquisando sobre educação e ao primeiro contato senti uma profunda vontade de saber mais sobre o assunto, apesar de achá-lo futurista demais. Isso já faz mais ou menos dois anos. Com o tempo fui me identificando com as características e comecei a me perguntar se não seria eu mesma também Índigo apesar da minha idade, pois meu contato com pessoas jovens me fazia sentir em meu próprio mundo, pois sempre me senti fora dele. A facilidade em lidar com eles era sempre perfeita e comecei a sentir-lhes as indagações e os questionamentos que sempre foram meus também. Comecei a me perguntar se não estaria atravessando uma crise da idade devida a grande identificação e, quanto mais questionava mais evidencias me chegavam de que estávamos vivendo as mesmas insatisfações, a mesma revolta interior, os mesmos desencantos. Como isso começou a me incomodar muito resolvi colocar este assunto de lado – o porquê da identificação- e focar na pesquisa e na teoria, filosofia e pedagogias da educação.

As Novas Crianças

Mentalmente e dentro de mim tudo se relacionava a “crianças”, gente pequena, que não estava conseguindo se desenvolver na escola. Crianças extremamente inteligentes, vivas, cheias de energia, porem sem conseguirem se sair bem, por não se adaptarem ao sistema de ensino convencional.
Nestes momentos se instalava em mim uma verdadeira guerra de por quês: por que o sistema não muda; por que não ouvem os interessados; por que aprender coisas que não nos interessam, enfim; por que, por que, por que. Nestes momentos meus conceitos sobre educação iam para o ralo. Viravam Utopia. Baixava então um desanimo maldito e eu tinha vontade de queimar, como já fizeram antes em várias épocas e cantos do mundo, os meus tão amados Livros.

Inicialmente pensei que os diagnosticados com TDAH fossem em sua maioria crianças. No entanto, segundo alguns depoimentos colhidos na net, existem muitos jovens e também adultos menores de 40 anos que são também portadores deste “diagnóstico”. Entre eles existem aqueles que já compraram o medicamento indicado para tratamento, no caso a Ritalina. Estes jovens e adultos em sua maioria são bem informados, ou procuram se informar, lendo, comprando livros sobre o assunto e pesquisando na internet, mas após comprarem o medicamento ficam esperando criar coragem para ingeri-lo, com medo de endoidar e de verem aumentadas as neuroses que consideram ter.
A lista de sintomas considerados psiquiátricos associados, denominado comorbidades associadas ao TDAH – DDA é enorme, mas para o interesse que defendo me basta a que se segue. No entanto para quem quiser saber mais é só seguir o endereço: http://www.universotdah.com.br/tdah/adultos/comorbidades_texto.php.
Vamos então ao tópico a que me refiro.

“ A presença de comorbidades (outros distúrbios psiquiátricos associados) piora muito o prognóstico do TDAH (DDA).
Em crianças com TDAH (DDA), mais de 50% dos casos tem comorbidades.
Em adultos com TDAH (DDA), 70% dos casos tem comorbidades e destes, 97% tem aproximadamente
4 comorbidades.
Comorbidades que podem estar associadas ao TDAH (DDA):
TDAH (DDA) com Depressão
É freqüente o TDAH (DDA) vir acompanhado de depressão, dada a incapacidade da pessoa viver "adequadamente". Sua auto-estima geralmente é muito baixa em função de críticas, repreensões, castigos, piadas e comentários negativos com relação ao seu comportamento desde a infância. Há também uma auto-depreciação em função da dificuldade que tem em organizar-se, prestar atenção, iniciar e terminar suas tarefas, dos erros que acontecem pela falta de atenção e impulsividade, das gafes que comete...
Tudo isso pode levar ao cansaço extremo, à exaustão, a ponto da pessoa querer desistir, achando que a "batalha" é grande demais para ela. Há também uma condição genética biológica da depressão relacionada ao TDAH (DDA).
Muitas vezes a depressão mascara o diagnóstico do TDAH (DDA).”

Baseada nas definições anteriores tudo, absolutamente tudo nos remete a educação ou melhor dizendo, a falta dela. O que temos tido, com raríssimas exceções, de nossos pais, tutores, professores, escola e sociedade é uma anti-educação. Pode ter servido até o momento, quando o espírito humano ainda estava por se formar, mas hoje o que a maior parte da sociedade faz em termos educacionais é um atentado contra a sensibilidade, a inteligência, as diferenças, à EVOLUÇÃO HUMANA.
Antes que possamos cuidar da Natureza Externa, temos que ter olhos para nossa Natureza Interna, pois a externa nada mais é que o espelho da degradação dentro de cada um nós. A convulsão de Gaia é causada pelo desespero de uma Mãe, por ter consciência de nossa cegueira ou do nosso sono profundo.
Enquanto Gaia convulsiona, nós adoecemos. Gostaria muito de poder viver para ver uma sociedade que entendesse e proporcionasse uma educação do mais alto nível, assim como são merecedores aqueles que habitam este planeta. Gostaria muito de ver erradicada a doença da família, de educadores, de sistemas de ensino, da sociedade, através do empenho em desenvolver a educação como antídoto de todos os males da humanidade.

Esse texto foi escrito em junho de 2009 para outro blog. que não deu certo, portanto muitos dos por quês já foram respondido (graças). E muitas dúvidas se transformaram em certezas e felizmente hoje já existe um numero suficientemente grande que sente como eu sinto as transformações pelas quais estamos passando. Baseada na experiência dos 99 macacos, essa consciência já está tomada, portanto que se faça a Nova Educação através da Nova Consciencia. Mas, primeiramente precisamos DESPERTAR.

Namaste!

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