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sexta-feira, 23 de março de 2012

Você Que Veio Das Estrelas


Poema. (Wagner Borges).
 
"Você, que veio das estrelas,
E deu o grande mergulho no mundo da matéria"...

Você, que veio das estrelas e,
Com o sacrifício de sua própria origem cósmica,
Abrigou-se num invólucro de carne.
Você, que veio das estrelas,
E abandonou a Realidade universal,
Para habitar o mundo de ilusões…

Você, que veio das estrelas,
E agora se sente estranhamente só.
Esqueça-se de tudo e se entregue
Aos apelos de sua voz interior.
Ouça o que ela tem para lhe dizer,
Que nada mais é tão importante,
Nem mesmo os compromissos com que o mundo
Tenta distrair sua visão cósmica.
Descobrirá que, na verdade, não está só.
Muitos são os seus irmãos das estrelas,
Que para cá vieram estender a mão
E amparar com ombros fortes
Os passos da humanidade
Nesta difícil época de transição.

Será fácil reconhecê-los, as palavras não serão necessárias,
E nem mesmo será preciso saber seus verdadeiros nomes...
Saberá encontrá-los pela afinidade de suas energias,
O chamado de seus corações e profunda identificação
Com seus sentimentos.

Você, que veio das estrelas,
E sente agora no recanto mais íntimo de sua alma,
Que chegou o momento de encontrar, na Terra,
A sua Família Universal.

Que chegou o momento do reconhecimento.
O momento da reunião de todas as forças
Para a realização da missão única,
De que todos se incumbiram,
Antes de aqui chegarem.

Abra seu coração, acorde sua consciência adormecida.
Apalpe seu ser interior, deixe que ele fale acima de tudo;
Acima do mundo, acima de todos os conceitos,
Que não lhe permitem viver e existir
Com toda a sua potencialidade cósmica…

Você, que veio das estrelas,
Que é todo luz, e é todo força, libere-se!
Chegou o tempo de abrir as portas para uma nova era.

Você, que veio das estrelas,
Eterno viajante do Espaço,
Compartilhando agora com tantos outros irmãos
Uma experiência tridimensional, difícil.
Não se deixe mais perder em momentos inúteis
Que lhe trazem apenas solidão…
Não se deixe mais seduzir
Pelas falsas luzes do asfalto.
Assuma sua personalidade cósmica,
Estenda seus braços e, num único abraço,
Envolva sua grande família, sua imensa Família Universal.

E todos juntos, com plena consciência da Unidade de sua origem,
Cada qual com a sua parcela de colaboração, cumpram,
Com alegria e coragem, o maravilhoso Trabalho
De conscientização da humanidade
Para este novo milênio!

Muita Paz e Luz! (Wagner Borges *)
(*) Nota: Wagner Borges: Nascido no Rio de Janeiro, em 1961; autor de vários livros e colaborador de revistas da temática espiritual; conferencista e fundador do IPPB – Instituto de Pesquisas Projeciológicas e Bioenergéticas – [ www.ippb.org.br. ].

quinta-feira, 22 de março de 2012

Consciência e Educação


Maribel Oliveira Barreto

Resumo
O presente artigo tem como objetivo fomentar uma sinergia nacional acerca do estudo da Consciência, através da educação formal e se apresenta como um convite à reflexão do educador sobre o seu papel de auxiliar no processo de despertamento, construção, desenvolvimento e/ou expansão da Consciência dos educandos, incluindo ações que favoreçam a integração do seu sentir, pensar e agir.

Palavras-chave: Consciência, educação.



1 - INTRODUÇÃO
Consciência implica operação que não deixa resto.
(A Arca, II.13:4821)

A temática proposta no presente artigo: “Consciência e Educação” retrata, de
certa forma, a consciência que temos da responsabilidade como dever e da liberdade como direito, bem como da nossa utilidade individual e social, especialmente, através da educação, e do fato de buscarmos, no dia-a-dia agir e interagir com base, não só no conhecimento, mas também no autoconhecimento, em prol da auto-realização.

Apesar dos estudos sobre Consciência não serem recentes, eles têm sido
aprofundados a partir do século XX, à luz de reflexões e abordagens teórico-práticas de psicólogos transpessoais, pedagogos, filósofos, físicos quânticos, neucientistas, sociólogos, revelando, direta ou indiretamente, a necessidade de fazermos Ciência com Consciência.

O estudo da Consciência, por sua vez, nos remete a uma melhor compreensão
da vida, a partir da concepção do Ser Humano como uma totalidade. Portanto, um Ser que sente, pensa e age, lembrando que os nossos sentimentos, pensamentos e atos, nada mais são senão expressões de nossa consciência. Com isso, buscamos ouvir e atender a um apelo contemporâneo por uma educação integral, transcendendo a visão dual entre ciência e religião.

Até porque enquanto a educação estiver sendo dissociada do corpo, da alma e
da totalidade do Ser Humano significa que as ciências ainda abstêm-se do que indica a noção exata de Consciência e de Lei Natural, para a evolução abreviada consciente do gênero humano; e, enquanto assim, os educandos inclinam-se na busca prioritária da segurança, satisfação e felicidade, sem a razão, o bom senso e a boa intenção; por conseguinte, sem a sabedoria, a força e a beleza nas ações.
Por isso, não nos cabe mais, por exemplo, buscar fazer Ciência sem
Consciência, ou mesmo buscar promover o desenvolvimento profissional, através da educação, sem a preocupação com o despertamento, desenvolvimento e socialização do potencial humano como um todo. Afinal, Ciência sem Consciência deforma a alma humana e fragmenta o corpo físico.

Nesse contexto, confirmamos a necessidade de uma educação voltada para o
desenvolvimento integral do Ser Humano, fundamentada no estudo da Consciência, a partir da compreensão de que todo trabalho pedagógico deve, no mínimo, propor a criação de oportunidades que possibilitem conduzir o educando ao despertamento, conhecimento, desenvolvimento e expansão de sua consciência, em função da sua necessidade de conhecer, autoconhecer e auto-realizar, considerando a Finalidade da Vida e a Razão de Nossa Existência.
Assim sendo e considerando que a prática da reflexão propicia o discernimento,
este, a iniciativa, e toda iniciativa, as realizações, iremos nos dedicar às reflexões sobre educação e o nosso papel enquanto educadores, com o propósito de realizações ainda maiores.

2 REFLEXÕES SOBRE A EDUCAÇÃO

Inegáveis e inúmeras são as demandas no atual sistema de educação, pois
vivemos em tempo de profundas e significativas transformações, que podem ser
facilmente compreendidas em função do grau de Consciência dos sujeitos diretamente envolvidos com a nobre causa de educar, conscientemente, o ser humano.

Tendo em vista essas mudanças aceleradas da civilização humana, urge o
momento de agir conscientemente em relação ao nosso sistema educacional. Estudos voltados para a prática de uma educação com Consciência envolvem uma efetiva e peculiar revolução/transformação do modo dualístico de conceber a realidade humana que incorpora, pensamento e sentimento, objetividade e subjetividade, individualidade e sociedade, convertendo, dialeticamente, as dualidades em totalidades, a partir de um referencial integral da existência humana.

Sob esta ótica, a educação deve contribuir para o desenvolvimento pessoal,
profissional e espiritual dos educandos, incluindo as dimensões da intelectualidade, da objetividade, bem como adentrando nos meandros da subjetividade, de forma que favoreça o desenvolvimento integral do Ser Humano nos seus aspectos: físico, intelectual, emocional e, sobretudo, espiritual.

Há os que consideram que apenas instruindo o ser humano, fazendo-o coligir e
correlacionar fatos e técnicas, estão educando-o. É um ledo engano essa idéia de que as informações, instruções, testes e diplomas devam ser os nossos critérios de educação.

A educação tem como fim integrar o Ser Humano, torná-lo sensível para
enfrentar os desafios da vida e seus complexos ditames. Torná-lo inteligente não em um nível circunscrito, mas, sim, em todos os níveis e viver em todos os níveis
conscientemente.

Nota-se, hoje, que tem sido dado mais valor aos sistemas técnicos educacionais
do que propriamente ao Ser Humano. Esqueceu-se que tão somente ensinar uma
técnica ao Ser Humano é a maneira, senão a mais tola, a menos inteligente e
consciente de se educar.

Isto gera novos desafios para o ensino, uma vez que não basta ensinar o que é
conhecido; é também necessário capacitar o educando para questionar, refletir,
transformar e criar, através de um método educativo que prime pelo ensino que facilita a aprendizagem, bem como toda aprendizagem que desperta o sentimento,
favorecendo novas criações.

Nesse contexto, o conhecimento das teorias sobre a prática educativa, os melhores métodos para a aprendizagem e o sentimento de responsabilidade para com o processo de educar subjetividades são fundamentais para todo educador,
comprometido com a educação.

Assim, no amanhecer deste novo milênio, é constatável que já passamos por
diversas experiências individuais e sociais, já abraçamos diversas teorias e o problema da integração do Ser Humano ainda perdura, nos instigando a questionar as abordagens educacionais que se dedicam, prioritariamente, à dimensão exterior do Ser Humano, ou mesmo ao desenvolvimento das dimensões do agir e do pensar, em detrimento da dimensão do sentir.

Isto não quer dizer que devemos abandonar a ciência e a tecnologia, mas sim
buscar integrá-las com o respaldo de princípios éticos, morais e estéticos elevados.

Afinal, é o despertamento, conhecimento, desenvolvimento e expansão da Consciência que implica progresso e não o avanço tecnológico.
Não podemos ser ingênuos em acreditar que uma transformação desta natureza
se originará de elites dominantes ou será proveniente de instâncias superiores
figuradas como ordem divina, numa dimensão de fora para dentro, ou da sociedade para o indivíduo, mas, ocorrerá sim, através de uma transformação que parta de dentro de cada Ser Humano.

O projeto educativo é, então, integrar e não afastar o Ser Humano de si mesmo,
o que implica ter presente seus valores subjetivos, além dos objetivos, proporcionando aos educandos condições de uma formação adequada, de tal maneira que possam descobrir, por si só, suas tendências e valores próprios, bem como sua finalidade de existir, seus deveres naturais para com a vida, incluindo valores que envolvam as pessoas, de um modo geral, e o equilíbrio dinâmico nas relações cotidianas.

Uma prática educativa, a partir de uma visão integral, emerge como um antídoto,
entre outros, para a nossa sociedade, que está alicerçada, até prova em contrário, no descuido com a formação integral do Ser Humano, demonstrado nas ações cotidianas, fazendo com que, do ponto de vista pessoal, tornemo-nos descuidados conosco mesmos e com os outros e, do ponto de vista da educação, formemos, na maioria das vezes, profissionais e técnicos, mas não seres humanos. Com isso, denunciamos não só esquecer, mas inobservar que muito antes de sermos profissionais somos seres humanos.

Cabe ressalvar que estes profissionais podem até ser competentes em suas
ações específicas, mas, a maioria não se sente capaz de compreender a realidade e agir em função do todo, o que pode garantir uma ação eficiente, porém, nem sempre adequada do ponto de vista humano, seja ele individual ou coletivo, gerando, por conseguinte, ações que acabam fomentando o caos social, até porque um Ser Humano fragmentado, só pode oferecer, à sociedade, fragmentação.

Nessa perspectiva, algo nos chama atenção. Em 1999, a Unesco elaborou um
relatório sobre educação, intitulado: “Educação - um tesouro a descobrir” no qual o
organizador desse relatório reuniu educadores do mundo inteiro que chegaram a uma síntese que foi divulgada através dos 4 pilares da educação para o século XXI, a saber: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos e aprender a ser.

O aprender a ser, inclusive, foi compreendido como o aprendizado basilar. Ou
seja, se a pessoa não aprende a ser as outras aprendizagens ficam comprometidas.

Porém, precisamos parar para refletir que desde o ano de sua publicação (1999) até os dias atuais (2006) - sete anos se passaram - e continuamos convivendo com problemas individuais e sociais incalculáveis, em detrimento do equilíbrio dinâmico nas relações cotidianas. Os índices de corrupção, violência e volúpia se estendem, quando deveriam estar diminuindo. Estaria faltando alguma coisa? Qual seria a origem dos referidos problemas?

A nossa proposição, portanto, é incluir a Consciência como a base que sustenta
os quatro pilares da educação, sob pena de estarmos, ainda, expandindo conflitos. Até porque Consciência significa sem conflito e nos favorece distinguir o melhor caminho que devemos seguir, em prol do equilíbrio dinâmico do Universo, através das Leis Naturais que o rege.

3 CONCEPÇÕES DE CONSCIÊNCIA

Assumimos, portanto, a necessidade da consciência ser a base de sustentação
dos quatro pilares da educação para o século XXI, afinal, ela é a melhor maneira de conhecermos a nós mesmos, nos conduzindo da fragmentação à Totalidade, a partir da ampliação da nossa percepção acerca da realidade, como um todo.

Assim sendo, faremos um breve percurso pelas diferentes, porém
complementares concepções acerca da Consciência, segundo alguns representantes da psicologia transpessoal, da educação, da filosofia, da sociologia, da medicina, da física, com o objetivo principal de fazer da diversidade a unidade, nos capacitando e possibilitando ver melhor a realidade.

A etimologia da palavra, a partir das línguas saxônicas, como o inglês, permite
diferenciar dois tipos de Consciência: conscience, que é a Consciência em seu sentido moral e consciousness, traduzindo seu sentido psiconeural. O idioma português dispõe de apenas uma palavra para atender aos dois significados, indicando a consciência como sinônimo de "Conhecimento, noção do que se passa em nós [...] Percepção mais ou menos clara dos fenômenos que nos informam a respeito da nossa própria existência [...]" (Houaiss, 1980, p.219).

Numa dimensão de análise filosófica, Lalande (1999, p. 195) define a
Consciência como a “intuição (mais ou menos completa, mais ou menos clara) que o espírito tem dos seus estados e atos”. Ela se apresenta como um elemento
fundamental do pensamento anterior à distinção entre o conhecedor e o conhecido, “é o dado primeiro que a reflexão analisa em sujeito e objeto” (Id. Ibid.).

O físico e teórico de sistemas, Capra (1999), afirma que a Consciência é uma
propriedade da mente caracterizada pela percepção e cognição de si própria. Para ele, a percepção e a cognição de si mesmo só se manifestam no ser humano, através da Consciência, isto é, da autoconsciência. Fala ainda de Consciência como percepção do que acontece à nossa volta.

Damásio (2000), neurologista de formação, entende que, hoje, o último limite a
ser transposto pelas ciências da vida é desvendar a mente, destacando a Consciência como o mistério supremo a ser esclarecido.

De acordo com os estudos de Morin (2000), um dos principais pensadores sobre
complexidade, que vê o mundo como um todo indissociável, afirma que:

[...] As ciências humanas não têm consciência dos caracteres físicos e
biológicos dos fenômenos humanos. As ciências naturais não têm consciência
de sua inscrição numa cultura, numa sociedade, numa história. As ciências não
tem consciência do seu papel na sociedade. As ciências não têm consciência
dos princípios ocultos que comandam as suas elucidações. As ciências não
têm consciência de que lhes falta uma consciência [...]

Morin (Id., p. 10-11) nos apresenta a consciência em dois sentidos: moral e
intelectual. No sentido moral, corrobora com o pensamento de Rabelais que diz:
“Ciência sem consciência é apenas ruína da alma”. E no sentido intelectual, relaciona com a aptidão auto-reflexiva, considerada como qualidade-chave da consciência. Em 1982, Morin já afirmava que “[...] consciência sem ciência e ciência sem consciência são radicalmente mutiladas e mutilantes [...]”.

Nesse sentido, a educação assume um papel essencial na condução de
princípios conscientes para a formação integral dos educandos, até porque quando a educação nos conduz a falsos princípios podemos antecipar que a ciência é pervertida para servir a objetivos dúbios e destrutivos; bem como a cultura, ao invés de ampliar, estreita as nossas perspectivas, tempo em que fomenta a corrupção, violência e volúpia, e com isso demonstramos os efeitos de fazer ciência sem Consciência. Daí, todos nós corremos riscos e perigos inevitáveis, e de prejuízos quase que irreparáveis.

Para Grof (2000), psiquiatra e estudioso da psicologia transpessoal, a
Consciência é algo que simplesmente existe e que, em última instância, é a única
realidade; algo que é manifesto em cada ser humano e em tudo a nossa volta. Por
esse motivo, é imprescindível que a Consciência seja desenvolvida em todo o seu
potencial, explorada, expandida, aprofundada no contato consigo, com o que está à volta e com o universo como um todo. Essa é a condição para alcançar a plenitude do potencial humano.

Acrescenta afirmando ser a consciência uma “espécie de fenômeno primário da
existência [...] algo que surge da complexidade do sistema nervoso e está lá para nós, para refletir a existência objetiva” (Id., 2004, p.273).

O neurocientista Karl Pribram (2004, p.271) afirma que a Consciência vem de
´conscire`: fazer ciência em conjunto; adquirir conhecimento em conjunto.

De acordo com Sheldrake (2004, p. 272), biólogo e parapsicólogo: “Consciência
é conhecer com [...] Está relacionada com a esfera de possibilidades estruturada por campos [...] escolha entre ações possíveis [...]”.

Goswami (2004, p.274), físico quântico que tem buscado correlacionar ciência e
espiritualidade, expressa que nos anos recentes, a física está se aproximando,
rapidamente, do ponto em que terá de lidar, de modo explícito, com a Consciência.
Para ele, Consciência é a base de todo ser.

Por fim, gostaríamos de destacar a concepção de Wilber sobre Consciência. Ele
é bioquímico de formação, porém dedicado à pesquisa da consciência, a partir dos
fundamentos da psicologia e filosofia, tanto Ocidental quanto Oriental, desde os
primórdios da sua vida acadêmica.

Wilber é o autor acadêmico mais traduzido dos EUA. Para Wilber (1997, 1998,
2000, 2001), o Ser Humano integra, em si, “todos os níveis, todos os quadrantes”, que envolvem os aspectos intencionais, comportamentais, culturais e sociais. Esses quadrantes também dizem respeito às esferas culturais de valores: arte, moral e ciência; o Belo, o Bom e a Verdade; estética, ética e verdade; o EU, o NÓS e o ELE.

A expressão “todos os quadrantes”, por sua vez, conduz a reconhecer que em
cada um dos “níveis” de Consciência (sensório, mente, espírito), há um interior
individual e coletivo, assim como um exterior individual e coletivo, o que possibilita, em cada nível de ser e de conhecer, uma experiência estética (EU), uma experiência ética (NÓS), uma “ciência” sobre cada fenômeno individual, bem como uma “ciência” sobre os sistemas de fenômenos coletivos (ELE). Daí a compreensão de que uma abordagem integral do Ser Humano deve levar em conta todos os níveis da Grande Cadeia do Ser, bem como todas as suas dimensões.

De acordo com Wilber (2001), o caminho da preservação da vida,é sobretudo
uma questão de consciência e afirma que uma verdadeira “visão integral [...] deveria incluir a matéria, o corpo, a mente, a alma e o espírito tal como se apresentam em seu desdobramento através do eu, a cultura e a natureza. [...] uma visão que abraçasse a ciência, a arte e a moral” (Id., p. 11).

Outra perspectiva de análise da Consciência é encontrada em Triviños,
sociólogo, (1995, p. 57), que a conceitua como
“[...] um tipo de reflexo, a propriedade mais evoluída de reflexo, peculiar só à
matéria altamente organizada. Desta maneira, a consciência não é matéria
como pensavam os materialistas vulgares. A consciência é uma propriedade da
matéria, a mais altamente organizada que existe na natureza, a do cérebro
humano. Essa peculiaridade surgiu como resultado de um longo processo de
mudança da matéria”.

O estudo da Consciência, portanto, nos dá a chave para abrirmos o tesouro do
entendimento sobre nós mesmos. Hoje, se sabe que a Consciência está relacionada de tal modo com o cérebro, e, por conseqüência, com a inteligência, que seria difícil as dissociarmos. O que é importante ressaltar é que a Consciência precisa ser analisada sob diferentes óticas, da neurobiologia à espiritualidade, de forma integrada. Segundo nos confirma Campos (1997, p. 2),
A consciência é fruto da evolução do sistema nervoso. Portanto, percepções,
individualidade, linguagem, idéias, significado, cultura, escolha (ou livre
arbítrio), moral e ética, todos existem em decorrência do funcionamento
cerebral. Há, por vezes, receio de que a investigação científica possa levar a
uma "desmistificação" da consciência humana. De fato, são inúmeras, e não
triviais, as consequências da conceituação da consciência como fenômeno
natural. Uma delas, talvez a mais importante, refere-se à percepção que o ser
humano tem de si próprio e de seus semelhantes: teme-se que a concepção da
consciência como resultado de um processo biológico corresponda a uma
“profanação do espírito humano”, com conseqüente abandono do
comportamento moral e ético.

Nessa perspectiva, o processo de despertamento, construção, desenvolvimento
e expansão da Consciência ocorre ao longo de milhões e milhões de anos até os dias atuais.

A partir dessa análise, torna-se possível refletirmos sobre nossas perspectivas e
estratégias para transformar a realidade, pois ao longo da história, estamos expandindo a Consciência, através da interação com grupos, pessoas e movimentos. Afinal, o Ser Humano não é só produto do seu sentir, pensar e agir, mas também, do meio no qual se insere.

Verificamos ao longo da história que os mais bem adaptados em todos os
contextos, tendem a melhor sobreviver. Fazendo uma analogia com o presente,
continua sendo necessário desenvolvermos a capacidade de lidar com as intempéries do dia-a-dia do viver, adaptando-nos ao ambiente no qual estamos inseridos. Fica evidenciado, porém, que apesar de todo avanço biológico, social, cultural, desde a existência da espécie “australopitecus” até a espécie “homo sapiens sapiens”, demonstramos, ainda, carência de discernimento, nas ações do cotidiano.

Nessa dimensão de análise podemos inferir que a educação tem um papel
primordial. Nesse sentido, gostaríamos de anunciar que enquanto educadoras,
aprendemos e sentimos que a Consciência é uma das faculdades inatas, capitais do ser humano, que o favorece discernir o melhor caminho que deve seguir, conforme o que estabelecem as Leis Naturais que regem o universo.

De acordo com Barreto (2005, p. 49):
[...] não é demais concebermos a Consciência como uma das propriedades
mais significativas da matéria em hominização. Ela é uma das mais importantes
faculdades inatas capitais do Ser Humano que lhe possibilita, além de saber e
sentir, suficientemente, acerca da realidade, segundo, não só conhece, mas
também se aproxima daquilo que estabelece aquela moralidade universal que
conduta dos corpos celestes, denuncia.

Afirma ainda que devemos buscar saber cada vez mais o que é ter Consciência
clara, pois é com ela que o Ser Humano se eleva na senda da Iluminação, da bemaventurança e/ou algo que equivalha.

Dessa forma, precisamos auxiliar, através da educação, no processo de
despertar, construir, desenvolver e expandir a Consciência dos educandos,
considerando que nela repousam as Leis Naturais que regem o Universo. Assim sendo, Consciência e Leis não têm diferença nem distância.

4 LEI DE CONSCIÊNCIA

Tratando da Consciência com uma Lei Natural, vale contextualizar, brevemente,
a relação existente entre o ser humano e a própria Lei.
Dejours (1999, p.74) afirma que “quando dizemos que o homem pertence ao
mundo da natureza, indicamos que o funcionamento e, em parte, o comportamento
humano são submetidos a leis. Leis imutáveis, estáveis, universais, que decorrem, em última instância, das leis da matéria”.

Nessa perspectiva de análise, precisamos esclarecer que se faz necessário
sistematizar a compreensão da Consciência como uma Lei Natural. Afinal, uma Lei
Natural é muito mais do que um símbolo metafísico; ela é uma noção subjetiva, pois reside no espírito do gênero humano, é abstrata, pois também resulta da síntese de um considerável número de fatores gerais, e é positiva, pois sua realidade é inegável, inevitável e auto-sustentável como a dos fatos de que provém e/ou produz. Enfim, a Lei é o fato tão observável quanto verificável em todos os seres e/ou a que todos os seres estão sujeitos.

O estudo da Lei, por sua vez, nos favorece exercitar o saber pensar a ponto de
conseguirmos ser capazes de sentir, pensar e agir de maneira que os nossos
sentimentos, pensamentos e atos podem ser, expressar e/ou se converter em Lei
Universal. Ou seja, saber pensar favorece-nos experimentar, de forma, direta, correta e completa, a real beleza, riqueza e significação da vida.

Por outro lado, quando o Ser Humano não é iniciado na senda do saber pensar
por si mesmo, ele tende a não ser favorecido pelo que indica a noção exata de
Consciência e de Lei Natural, para a sua evolução voluntária; e, com isso, enfraquece o seu senso de decência, elegância e decorosidade; inclina-se a desprezar o valor do zelo, principalmente para com o que é frágil; bem como impede o seu impulso de ousar, paciente, persistente e inteligentemente, na busca do que é considerado como difícil, improvável ou impossível.

Por isso, um dos maiores desafios do Ser Humano é saber pensar integrando,
em si mesmo, o seu sentir, pensar e agir numa só ação, sob pena de viver
desintegrado e, cada vez mais, desintegrando-se. Nesse contexto, a razão indica que o saber que mais importa, além do autoconhecimento, é o conhecimento da Lei. Até porque, a Consciência é a Lei.

E, para pesquisarmos e analisarmos até compreendermos, bem como
praticarmos até sentirmos, significativamente, uma Lei Natural, é imprescindível que sejam observadas e verificadas, a partir do fenômeno considerado como relativo à mesma, as evidências das três características fundamentais que demonstram o todo da sua manifestação: o centro de onde partem todas as ações, o agir e o objeto que reflete as ações.

Essas características são desdobradas, fundamentando-se nos itens da
metodologia científica: 1) objeto (o que é), 2) finalidade (para que existe),
3) justificativa (porque existe), 4) fundamentação teórica, 5) método (como, quando, quanto), 6) recursos (com quem e com o que), e 7) fonte (origem). Veja o quadro a seguir:


Figura 1 – Quadro aprofundamento do pensamento quanto ao desvendamento de valores da Lei
de Consciência

A partir da leitura do quadro, podemos analisar a Consciência com base nas
suas características, segundo aquilo que indica a nossa experiência, senão vejamos:

1. Objeto – O que é Consciência?
Nossa experiência indica e a razão não se recusa a aceitar que a Consciência
pode ser definida como uma das faculdades mais significativas, inatas e capitais do Ser Humano, uma vez que nela repousam as Leis Divinas, as Leis Universais, as Leis Naturais que regem o Universo. Logo, Consciência é uma potencialidade. Nascemos com essa força. Temos a força da inteligência, da imaginação, da ciência e da Consciência.

2. Finalidade - Para que existe a Consciência?
Facultar ao Ser Humano conhecer, aproximar e identificar sua natureza interna
com a externa. Portanto, saber discernir entre o que é legal e o que não é; entre o
correto e o incorreto, bem e mal, entre o que é bom e ruim e entre o real e o ilusório, segundo o equilíbrio dinâmico da moralidade que a conduta dos corpos celestes denuncia.

3. Justificativa- Por que existe a Consciência?
A Consciência existe porque é essencialmente necessário e racionalmente
justificável que o Ser Humano conheça, aproxime e identifique a sua natureza interna com a externa; o seu universo orgânico individual com o universo orgânico total e, portanto, com Deus, com a vida das Leis Universais, que é infinito na duração e na extensão, porém finito na distância.

4. Fundamentos (dentre muitos)
Matéria é energia condensada. Einstein comprovou isso. Quanto mais
sutilizarmos a nossa matéria, maior energia. A física quântica comprovou que tudo
quanto existe na natureza é energia condensada. Portanto, em tudo há vida porque em tudo há movimento, em tudo existem átomos na sua multiplicidade de formas. Mas, a vida não é só materialidade. As coisas materiais se demonstram como energia na sua forma de condensação. Então, precisamos assumir o compromisso moral conosco próprios e descondensar, ao máximo, essa energia. Afinal, quanto mais Consciência, menos densidade, menos condensação, menos materialização.


Outro fundamento que justifica a existência da Consciência é lembrarmos que
tudo se transforma, aprimora e evolui. Então, temos que evoluir a ponto de querermos investigar a nossa vontade própria, ter razão, Consciência, até chegar à onisciência do Princípio Criador.

5. Método - Como despertar, construir e/ou desenvolver a Consciência ?
Para despertar a Consciência existe um trabalho teórico e um trabalho prático.
Dentre vários estudos já realizados, o trabalho teórico da Consciência envolve estudos e desvendamentos de valores insofismáveis, caracterizados por códigos perenes e imutáveis das Leis Divinas, das Leis Universais e das Leis Naturais que regem o Universo. No trabalho prático, temos o desenvolvimento da qualidade de raciocinar, através da força em domínio da contemplação.

6. Recursos - Como quem, quanto, com o que despertar, construir e/ou
expandir a Consciência?
Os recursos humanos somos nós, Seres Humanos. O financeiro é o todo
conhecido, possível e disponível, considerando o todo das realizações. Os técnicos sãosaber viver, pensar, raciocinar, contemplar, as Leis Divinas, usar as Leis etc. Os recursos materiais são as energias pensantes, as energias inteligentes e a mente.

7. Fonte – Qual a origem da Consciência ?
O centro de onde parte a Consciência é a imutabilidade, ou seja, a moralidade
do Universo que a conduta dos corpos celestes denuncia. Essa é a melhor bibliografia, a melhor referência para o despertar da Consciência.
A partir do estudo e desvendamento da Lei de Consciência, aprendemos que
quando decidimos estudar e desvendar uma Lei, é porque já sentimos a falta de algo indispensável; e quando conseguimos realizar isso em grau significativo, então percebemos que faltava algo indispensável para o nosso viver. Enfim, estudar e desvendar a Lei é resgatar o esforço coletivo de interpretar o Universo e a existência humana, porquanto quem exercita desvendar a Lei, termina por exercitar desvendar a si mesmo, em busca da Consciência que está por vir.

5 PROPOSIÇÃO FINAL: ESTUDO DA CONSCIÊNCIA NO SISTEMA FORMAL DE ENSINO
A partir do exposto, sustentamos que nosso caminho natural é o despertamento,
construção, desenvolvimento e expansão da nossa Consciência como tarefa
emergencial, inclusive e principalmente, através da Educação, ainda que tenhamos limites e/ou obstáculos para tal. Entendemos, pois, a necessidade de nos relacionarmos, através da educação, não só com o mundo objetivo e empírico do conhecimento moderno, mas também com o mundo subjetivo e espiritual da sabedoria.

Afinal, a Educação tem por finalidade auxiliar os educandos no processo de
desenvolvimento dos estados de Consciência, assim como das suas relações com a realidade e com os valores existenciais. Ela deve ajudar no direcionamento da autointegração do gênero humano, possibilitando-lhe conceber da vida, a sua real beleza, a sua real riqueza, bem como a sua real significação.

Precisamos, por conseguinte, de uma pedagogia que esteja de acordo com as
pesquisas contemporâneas acerca da Consciência como um todo, pois qualquer coisa ao contrário, só aumentamos o caos no qual vivemos.

A educação, portanto, através da ciência, não pode nem deve ensinar ao
educando somente a medir, calcular e dominar, pois assim, não só dificulta, mas
também o impede de alcançar o que indica a noção exata de Consciência e de Lei
Natural, para a sua evolução abreviada consciente; e, com isso, amplia os seus medos, culpas e apegos, por conseguinte, o inclina a implantar, manter ou ampliar a corrupção, a violência e a volúpia na sociedade.

Nesse contexto, vislumbramos a possibilidade de uma educação verdadeira, que
contemple a integração das dimensões do Ser Humano como um todo, assim como de seus níveis de conhecer, fazer, viver juntos e ser, ou seja, a unidade do conhecimento, a partir do despertamento, cada vez maior, da Consciência, nos conduzindo da fragmentação à totalidade.

Nesse sentido, relembramos, no presente artigo, a necessidade de expansão do
estudo da Consciência na educação formal, porque sustentamos que a Consciência é o primeiro e último conhecimento que o Ser Humano pode e deve utilizar para saber bem lidar com as questões da existência da vida, pois esta mais do que cobra, aos desavisados, a vida que não for vivida.
Assim sendo, socializamos a nossa experiência de favorecer o estudo da
Consciência junto aos educandos, desde a educação infantil até o ensino superior, em nível de pós-graduação, a saber:
na educação infantil e no ensino fundamental, propomos a disciplina
Iniciação à Consciência, com a finalidade de favorecer o despertar do
sentir dos educandos, através do estudo de Leis Naturais que regem o Universo, considerando que os mesmos são dotados de sensibilidade, criatividade e moralidade;
no ensino médio, a disciplina Consciência, com a finalidade de favorecer
ao educando o pensar com inteligência, a partir do estudo e do desvendamento de Leis Naturais;
no ensino superior, a disciplina Conscienciologia, com a finalidade de
oportunizar ao educando que integre o seu sentir, pensar e agir, de maneira que lhe seja possibilitado absorver, em si mesmo, o valor significativo real das relações, a partir do estudo das temáticas: Vida; o Ser Humano: sua estrutura e seu processo de evolução sócioantropológica, bem como a Consciência: conceituação, despertamento, desenvolvimento e expansão.

Além da proposição das disciplinas, sugerimos que a Consciência seja
trabalhada de forma transdisciplinar, nos espaços educacionais, de forma a envolver não só os educadores e educandos, mas as demais pessoas que estão vinculadas à Instituição, nas suas mais diversas funções, especialmente através de práticas continuadas e permanentes de sensibilização e capacitação quanto à temática, bem como através de murais interativos, com pensamentos reflexivos diários.

Até porque, a Consciência se pratica através das relações que estabelecemos
no dia-a-dia e faculta ao Ser Humano aptidões, tais como a do discernimento, que o possibilita compreender, absorvendo, em si mesmo, a natureza real que reside em todas as coisas, inclusive e principalmente, o valor significativo real das relações.

Que a presente proposição promova uma sinergia nacional em prol do estudo da
Consciência no sistema formal de educação, como um marco da nova humanidade, caracterizado pelo novo estado de consciência do Ser Humano; até porque, este tem o dever moral de fazer de si mesmo um Ser Humano mais do que Humano.

Pós-doutoranda em educação (UNB); Doutora em educação (UFBA); Mestre em educação (UFBA);
Especialista em psicopedagogia (UCSAL); Graduada em Pedagogia (UCSAL); Experiência como
diretora acadêmica no nível de graduação e como coordenadora pedagógica no nível de pósgraduação,
lato e stricto sensu, além de ter experiência docente em cursos de pós-graduação e
graduação. Contato: maribelbarreto@terra.com.br

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