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quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Uma Nova Escola? Mas Por Quê?

  Louise Superti

Não foi o amor pela educação que me levou a tirar meus três filhos da escola e começar a busca por uma nova escola. Foi a dor. A dor de ver meu filho mais velho dizer todo santo dia “eu odeio aquele lugar”. A dor de vê-lo ter dores de estômago na véspera da volta às aulas. A dor de vê-lo vomitando no banheiro enquanto a buzina do transporte escolar tocava na frente de casa. Doía ouvir: “Mãe tá acontecendo de novo! Eles estão me incomodando de novo!” Foram 3 anos de bullying.

Mas quando decidi que eles não iriam mais para a escola, comecei a pesquisar outras formas de educação e conheci famílias que levantavam outros problemas, dos quais, até então, não tinha me dado conta. Tão graves quanto a violência. Vou citar apenas três:

1) O conteudismo. Preparar as crianças para o futuro. Quanto mais conteúdo ela souber, melhor. Visitei escolas em que crianças de 4 anos já tinham na sua lista de material escolar livros de português e matemática. Oi? Perguntei o porquê e foi-me dito que isso já era uma preparação para o tão competitivo mercado de trabalho. Socar informação na mente dos alunos para passarem na prova, para depois passarem no vestibular, para depois passarem no concurso e por aí vai. Gastar anos decorando informações que não serão usadas, a não ser para passar em provas. Que sentido tem isso?

2) A padronização. Quem nunca ouviu “Seu filho não está acompanhando a turma” ou “Seu filho está muito adiantado”? Cada criança é única, mas é impossível, numa turma de 20 alunos, o trabalho baseado no respeito e na individualidade. O programa pedagógico não permite. A criança não tem tempo e nem recebe ajuda para se conhecer, identificar seus interesses, experimentar. Ela precisa aprender o que os adultos acham importante e se preparar para a vida. Uma fábrica de adultos limitados que se esforçam apenas para “passar por média”. Belo treino. Thiago Berto diz: “As crianças são os verdadeiros mestres”. Ana Thomaz afirma: “Nenhum plano que nós fizermos para eles será tão bom quanto o que eles próprios fizerem”.

3) A morte da criatividade. As crianças nascem com a criatividade à flor da pele. Muito intensa. Mas assim que elas começam a frequentar a escola, o brilho no olho se apaga. Porque agora não é hora disso, Pedrinho! É hora de separar as sílabas. Mas eu quero saber por que as folhas das plantas são verdes. Agora não! Imaginem quanta força de vontade uma pessoa tem que ter para se manter interessada ouvindo isso anos a fio. Poucos têm essa fibra.

Busquei por uma escola que, no mínimo, respeitasse a individualidade e trabalhasse os interesses dos meus filhos. Mas não encontrei.

Então, o que nos impede de construir uma escola com novos valores? O que nos impede de colocar de pé uma escola onde nossos filhos sejam felizes? Como isso pode ser feito? Você está disposto a participar dessa construção?

Com carinho, deixo essas perguntas para pensarmos juntos. Quero muito ouvir suas ideias aqui nos comentários!

Obs:Postagem original em: http://maesdeumanovaescola.com/

Estudar em casa, com Logan LaPlante - TEDx Universidade de Nevada (LEGEN...

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segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Vencendo o bullyng através da arte


Publicação by Jaudemir Òó Silva.


terça-feira, 7 de outubro de 2014

O Centésimo Macaco



"Ao longo da costa do Japão, os cientistas estudaram colônias de macacos habitantes de ilhas isoladas, há mais de trinta anos. Para poder manter o registro dos macacos, eles colocavam batatas doces na praia, para que os animas as comessem.

Os macacos saíam das árvores para pegar as batatas e, assim, expunham-se a ser observados com total visibilidade. Um dia, uma macaca de 18 meses chamada Imo começou a lavar a sua batata no mar, antes de comê-la. Podemos imaginar que seu sabor tornava-se assim mais agradável, pois o tubérculo estava livre da areia e do cascalho e, talvez, ligeiramente salgada.

Imo mostrou aos outros macacos de sua idade e à sua mãe como fazer aquilo; os animais jovens mostraram às próprias mães e, aos poucos, mais e mais macacos passaram a lavar as batatas em vez de comê-las com areia e tudo.

No princípio, só os adultos que tinham imitado seus filhos aprenderam o jeito novo; gradualmente, outros também adotaram o novo procedimento. Um dia, os observadores perceberam que todos os macacos de determinada ilha lavavam suas batatas doces.

Embora isso fosse significativo, o que foi ainda mais fascinante de registrar foi que, quando essa mudança aconteceu, o comportamento dos animais nas outras ilhas também mudou: todos eles agora lavavam suas batatas, e isso apesar do fato de que as colônias de macacos das outras ilhas não tinham tido contato direto com a primeira.

Ali estava uma validação para a teoria do campo morfogenético: era possível explicar dessa maneira o que acontecera. O “centésimo macaco” foi o hipotético e anônimo macaco que virou o jogo para a cultura como um todo: aquele cuja mudança de comportamento assinalou ter sido alcançado o número crítico de macacos que modificaram sua conduta, e após o qual todos os animais de todas as ilhas passaram a lavar as suas batatas.

O Centésimo Macaco é uma alegoria da Nova Era que oferece esperança às pessoas que trabalham para operar mudanças em si mesmas e salvar o planeta, às vezes duvidando de se seus esforços individuais, afinal de contas causarão alguma diferença. Como mito, o Centésimo Macaco é declaração que reafirma o compromisso de trabalhar por alguma coisa, como livrar a Terra das armas nucleares, ainda que por longo tempo o efeito desse trabalho não seja visível.

Se é que há um centésimo macaco, é preciso que haja um equivalente humano de Imo e suas colegas; alguém tem de ser o vigésimo sétimo, o octogésimo primeiro e o nonagésimo nono macaco para que então novo arquétipo passe a existir.

A hipótese de Sheldrake nos oferece uma explicação para as mudanças que acontecem numa espécie por meio de atos de indivíduos que, em determinada fase, começam a fazer uma coisa nova. Se o filho de Métis deve suplantar Zeus em dada cultura, essa mudança pode acontecer apenas depois que um número crítico de homens (e mulheres) individuais confiarem mais no amor que no poder, e basearem seus atos nesse princípio.

Quanto mais aumentar o número das pessoas que se comportam assim, mais se tornará fácil que mais pessoas ajam da mesma forma até que, um belo dia, alguém será o anônimo centésimo macaco.

A maioria dos homens e das mulheres, porém, não sente sequer a necessidade nem a fé de que pode enfrentar a idéia de mudar o mundo.

Os que chegam de fato a tentar são encorajados pelo centésimo macaco, porque é mito que descreve aquilo que se sentem atraídos a fazer, de toda maneira.

Sempre que nos reconhecemos num mito, sentimo-nos fortalecidos. O mito que desperta em nós a sensação de “Ah!” ajuda-nos a nos manter fiéis ao que nos mobiliza no fundo de nosso ser, nos incentiva a continuarmos sendo o mais autênticos que pudermos.

Além de falar àqueles que se percebem intimamente motivados a fazer diferença no mundo externo, o Centésimo Macaco é também metáfora para o que se desenrola dentro da psique individual. No mundo interno, fazer é tornar-se: se repetimos vezes suficientes um comportamento motivado por uma atitude ou princípio, ao final de um tempo terminaremos tornando-nos o que fazemos.”

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Uma alma antiga




terça-feira, 16 de setembro de 2014

Como seria sua vida se sua autoestima fosse melhor?

Por Andre Lima

Recebi um e-mail de um rapaz me dizendo: "a falta de dinheiro e o peso em excesso estão acabando com a minha autoestima". Expliquei para ele que é o contrário. A falta de uma boa autoestima é que o está levando a esses problemas. Vamos entender por que.

Ter uma boa autoestima significa gostar de si mesmo: respeitar, admirar-se, apreciar a própria companhia, aceitar-se de forma incondicional. Todos nós temos pontos fortes na autoestima, mas também temos pontos fracos. São áreas onde não conseguimos nos amar de forma incondicional. Guardamos emoções, pensamentos e sentimentos negativos com relação a nós mesmos que acabam refletindo na qualidade da nossa vida exterior.

Problemas como:

Dificuldades de dizer não e impor limites/ necessidade de aprovação e reconhecimento/ não cuidar da saúde (alimentação inadequada, falta de exercícios etc..)/ falta de cuidado com aparência e higiene pessoal/ falta de zelo com os bens materiais/ timidez/ dificuldade de cultivar amizades/ sentimentos de incompetência/ sensação de não ser bom o suficiente/ sentir-se inadequado/ tendência a se autodepreciar, julgar a si mesmo negativamente/ não se permitir errar/ dificuldade de perdoar a si mesmo/ facilidade em se magoar e se ofender/ medo das críticas e julgamentos/ dificuldade de tomar decisões/ pessimismo/ dificuldade de ficar só/ tendência de se autossabotar para não crescer ou melhorar em uma ou mais áreas da vida/ sentimentos de inferioridade/ vício de interpretar as razões por trás das ações de outras pessoas/ ter pena de si mesmo/ dificuldade de encontrar qualidades em si mesmo/ necessidade de julgar e falar mal dos outros / medo de se relacionar/ dificuldades de ficar a vontade socialmente/ ciúme/ necessidade de bebida ou drogas para se socializar/ levar tudo pelo lado pessoal/ sentir-se vítima da vida/ dificuldade de ver qualidades em terceiros e elogiar/ sentimentos de não merecimento (que podem se manifestar em várias áreas da vida: financeira, relacionamentos, saúde física) etc.. São todos indicadores de que existem pontos fracos na autoestima.

Essas dificuldades relatadas acabam levando a outros problemas: vícios de todos os tipos, ganho de peso, depressão, relacionamentos destrutivos, dificuldades de crescimento profissional, problemas financeiros, pânico, fobia social etc..

A autoestima é bastante afetada durante a infância, período em que estamos em formação. Quanto mais recebemos atenção em forma de reconhecimento, elogios e afeto, mais alimentamos o nosso amor próprio.

A criança aprende a amar e aceitar a si mesma a partir do amor externo que ela recebe dos pais. Com o tempo, ela vai amadurecendo e um dia aprende que não precisa desse amor de fora e que pode amar a si mesma independente de fontes externas.

Entretanto, quando a criança é pouco elogiada, pouco reconhecida, tratada com indiferença, recebe muitas críticas, é abandonada e rejeitada, ela começa a interpretar inconscientemente que tem algo de errado com ela, que não é digna de receber amor e passa, então, a desenvolver problemas de autoestima. A criança passa a não conseguir amar a si mesma, pois não aprendeu como fazer isso e desenvolve auto rejeição e abandono. Torna-se, assim, um adulto que não amadureceu de forma plena emocionalmente e que vive em busca do amor externo, reconhecimento e aprovação de terceiros para se sentir bem.

Pais com boa autoestima conseguem dar para a criança o alimento emocional que ela precisa durante a infância. Mas a maioria dos pais carrega muitas dificuldades emocionais e por isso não consegue suprir a carência dos filhos. E assim ficamos marcados.

Felizmente essas marcas emocionais têm cura. Caso contrário, seríamos reféns de um passado que não temos como mudar. A *EFT (técnica para autolimpeza emocional,baixe o manual gratuito aqui)é uma excelente ferramenta para limpar as memórias negativas do passado, lembranças de rejeição, medo, abandono e todo e qualquer tipo de pensamento ou sentimento ligados a padrões de autoestima baixa.

Com a autoestima mais elevada, nossa vida se torna muito melhor. É mais fácil dizer não e impor limites, o que nos faz construir amizades mais saudáveis pois conseguimos nos fazer respeitar. O mesmo é válido na questão dos relacionamentos amorosos. Além de ficar bem mais fácil atrair uma pessoa com um padrão emocional saudável.

Mais autoestima tem a ver com mais autoconfiança. O medo do julgamento e das críticas diminui e assim podemos seguir nosso verdadeiro caminho, independente do que os outros acham. À medida que a autoestima se eleva, ficamos mais otimistas. Fica mais fácil confiar na vida e empreender seja lá o que for.

Se houvesse um aumento considerável na autoestima geral da população, veríamos os níveis de consumo de bebida alcoólica caírem drasticamente. O álcool é usado como uma muleta para se ficar mais à vontade socialmente, e também para amenizar temporariamente o sofrimento interior que as pessoas carregam. Veríamos ainda uma diminuição de todos os outros tipos de vícios.



Eu elaborei um teste pra que você possa avaliar a sua autoestima. O mais importante não é nem tanto a pontuação final que você vai obter nesse teste. O mais importante é a reflexão que cada pergunta traz. Pra fazer o teste é só acessar: Teste a Sua Autoestima

Com a melhora da autoestima, muitos começariam até a emagrecer. Não por que fariam um esforço pra isso, e sim, por que o desejo de comer em excesso simplesmente diminuiria. A comida também é utilizada como uma muleta. O prazer que ela proporciona mascara temporariamente o sofrimento latente que acumulamos. Quando estamos mais em paz, livres da nossa negatividade, além de reduzir o impulso de comer mais do que o organismo precisa, diminui-se também a vontade de se alimentar de comidas calóricas como doces e frituras e aumenta o desejo por comidas saudáveis.

Com uma autoestima melhor é bem mais fácil crescer profissionalmente e prosperar, pois os processos inconscientes de autossabotagem que nos levam à autopunição e perdas de oportunidades diminuem.

Com mais autoestima, aumenta também o senso de merecimento e nos tornamos melhores recebedores, sentindo que somos dignos de ter e receber amor, conforto, abundância material, saúde física. A vontade de cuidar de si mesmo se torna algo natural: fazer exercícios, dedicar tempo para autoconhecimento, ir ao dentista... A preguiça e a falta de vontade vão embora, dando lugar à alegria e energia para viver a vida.

Resumindo, cuidar da autoestima é tudo e mais um pouco.

André Lima

*EFT - Emotional Freedom Techniques - Técnica que ensina a desbloquear a energia estagnada nos meridianos, de forma fácil, rápida e extremamente eficaz, proporcionando a cura para questões físicas e emocionais. Você mesmo pode se autoaplicar o método. Para receber manual gratuito da técnica e já começar a se beneficiar, acesse este link