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quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Educação Evolutiva 3: Atividade Plástica




O que entendemos por atividade plástica?

Chamamos atividade plástica todas aquelas atividades que integram a expressão de cor e forma, seja bidimensional (plano), ou volume.

Ao trabalhar com a luz (que é a essência da cor), e a forma (que é a essência da plasmação), estamos trabalhando a nível interno do ser com todos aqueles aspectos que tem a ver com o nível de consciência mais sutil, aquilo a que chamamos alma, entendendo por alma a malha energética que armazena as memórias da experiência que temos realizado como espírito ao encarnar neste espaço/tempo chamado Planeta Terra...

Trabalhar com a atividade plástica supõe sempre um grande impulso para ajudar a integrar os conteúdos de consciência que se vão trabalhando no sistema educativo, ao mesmo tempo é uma grande aliada para ajudar a ampliar o conhecimento mesmo. Quer dizer, ao poder plasmar o desenho, a colagem, volume, etc.

Aprofundamos nos conteúdos para poder aterrizá-los, apalpá-los e integrá-los em nós mesmos para poder também representá-los fora de nós. O processo educativo respaldado com a atividade plástica é um grande reforço para a integração da consciência. As fases pelas quais se passa para completar uma representação plástica são:

- Impulso inicial para realizar a plasmação: escolha do material.
- Compreensão interna dos conteúdos (Recapitulação do conteúdo e integração).
- Síntese (destacar temas importantes, traços específicos) e
- Criatividade: buscar formas diferentes de por na forma conteúdos literais. (é o momento em que se passa a informação do hemisfério esquerdo ao direito).

Plasmação: momento em que se depara com a capacidade de criar e plasmar, conexão com a realidade física e a multiplicidade de expressão que há nela.
Irradiação: compartilhar com outros o plasmado (momento de expansão).
Resgatar os códigos que se recebeu durante o processo completo, para iniciar um novo ciclo.
Há várias formas de realizar a atividade plástica; contribuímos aqui com sugestões que nos tem servido, lembrando que é sempre belo abrir-se a novas criações.

Contemplação de obras já criadas:
É um trabalho que parte do reconhecer que há obras artísticas já criadas, cheias de conhecimento e informação expostas a ser compreendida para aplicar no processo de vida de cada um. Algumas com códigos que são fundamentais para o processo que se vive a nivel de humanidade, e a maioria delas com contribuição ao processo interno de cada ser, impulsionando o desenvolvimento humano.

Para realizar este trabalho, nos baseamos em certos passos:

*Conexão interna prévia: antes de iniciar a contemplação, toma-se uns minutos para sentir-se a si mesmo.
*Ser objetivo, quer dizer, não deixar-se levar por juízos a respeito da obra, sendo melhor ir pelo objetivo: ponto de mais luz, formas e expressões, tema central, etc.
*Tomar notas do que vai se compreendendo (assim se solta essa compreensão, permitindo estar novamente no vazio).

Ao desenvolver esta atividade plástica de contemplação, alem de compreender e encher-se de conhecimento (dependendo das obras que se observam), estas desenvolvendo a expansão da consciência.

Estar sempre atentos a qualquer obra criada é uma linguagem que está se comunicando e é sempre bom ter em conta que a obra tenha a vibração de harmonia presente. (Que não gere repúdio nem sejam imagens violentas, pois também constituem um alimento para as idéias mentais... é bom fazer uma “dieta mental”).

Criação livre:
Sejam quais forem os materiais, é uma atividade muito bela e nutrida com a riqueza da experiência que brinda o poder dispor de variedade e estar ao estar enfrentando a experiência de criar.

Como pauta, tenhamos em conta que não existe estímulos externos distorcendo o ambiente de trabalho. Tenhamos em conta que o ambiente de trabalho esteja em harmonia, tranqüilo.
Favorecer o silêncio, permitindo que cada um possa introduzir-se em sua obra e compenetrar-se nela.

Criação sugerida:

É o criar (seja qual for o material), a partir de uma pauta indicada. Serve para completar a integração do conhecimento que se tenha trabalhado nesse dia. Alem do mais é uma atividade que ajuda a distender a pressão que a pessoa tenha experimentado com o tema a trabalhar, aliviando assim o processo ao aprender através da recreação.

Mandala:

É o realizar um desenho no limite de um círculo. A contribuição entregue nesta atividade é que incentiva a concentração e ativa a consciência de unidade.
Pode-se dar em várias modalidades:
Livre: criar um desenho livre, sem pauta fixa.
Sugerido: a partir de um tema, expressá-lo num desenho.
Já criado: colorir sobre uma imagem já criada que cumpre um propósito determinado.


Liberação plástica:

É um trabalho que permite desafogar sem nenhuma restrição tudo o que a pessoa precisa desalojar de si mesma. É utilizada quando se está com emoções ou pensamentos que alteram o estado de harmonia do ser, dando “carta branca”, para expressar e jogar fora tudo aquilo que está reprimido provocando moléstia interna.

Neste trabalho é IMPORTANTÍSSIMO NÃO VALORAR NADA; não existe o “lindo”, o “feio”, tudo é expressão pura do que está dentro e simplesmente se deixa sair fora.
Quando a tensão tiver saído, e a pessoa se sente melhor, então se pede que sobre O MESMO DESENHO comece a decorá-lo, buscando conquistar no desenho a harmonia. E nesse processo vão se recebendo códigos a nível interno (nem sempre conscientes), para harmonizar-se e poder assim fluir melhor na experiência que está se passando.

A partir da Educação Evolutiva estamos permanentemente trabalhando com a contribuição da arte, e abertos a compartilhar experiências e colaborações...
Não tenha dúvidas em escrever-nos e compartilhar...

Documento pertencente a Rede de Educação Evolutiva. A reprodução é permitida se respeitando a fonte original: Irdinave, Educação Evolutiva.http://www.educacionevolutiva.org/

Tradução e edição: sandraferris@globo.com

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