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quarta-feira, 21 de abril de 2010

Dificuldade de Aprendizagem - Parte 2

Antes de começar a ler este artigo, sugerimos ler o artigo Dificuldade de Aprendizagem parte um .


Se tens tido a oportunidade de “acompanhar” meninos e meninas que apresentam dificuldades de aprendizagem, a primeira coisa que aconselhamos fazer é agradecer essa experiência, pois te permitirá aplicar todo o potencial criativo que como docente vive em teu interior. E para poder realizar isto, precisas conectar-se com a sabedoria que habita em seu interior, ao mesmo tempo em que conectas com a sabedoria que habita no interior deste menino ou menina.

Alem de conhecer as sintomatologias de cada dificuldade, é necessário conectar com a consciência que cada uma delas expressa, desta forma é mais fácil ter acesso a cura mais casual.

No caso da hiperatividade (SDA Hiperativo), na maioria dos casos é uma resposta a um fenômeno simples: seu ser interno é mais “rápido” que a capacidade de domínio do corpo físico.

Quer dizer, a mente e o impulso de seu Ser, seguem num tempo diferente do tempo tridimensional neste momento atual. Esta sintomatologia é mais comum ultimamente porque nós, como planeta, estamos num processo de mudança de freqüências, em que as novas ondas do tempo seguem um ritmo mais sutil, o que se traduz como maior freqüência vibratória. O ser das crianças do novo tempo vem com este funcionamento, mas como ainda estamos numa freqüência mais densa, se produz um choque de realidades. O menino ou menina custa a adaptar-se a esta realidade, e por outro lado precisa ativar o ritmo mais veloz para sustentar a mudança.
Então o resultado é que sua atitude no físico é “atropelada ou desajeitada”, posto que na realidade quando está fazendo uma coisa, sua mente já está na seguinte ou sob seqüente. E alem do mais tem um pensamento global mais ativo, o que significa que captam de forma esférica, atendem a mais de uma informação por vez e processam a informação de formas múltiplas... Não somente com a mente racional.
Esta é a parte mais difícil de compreender por parte dos adultos atuais, posto que primeiro, se trata de compreender uma forma de funcionamento que não é aquele em que se movem, nem se moveram as gerações anteriores, ainda que esta mudança vem se dando paulatinamente, é mais notório neste momento porque já começou o ingresso da nova dimensão de funcionamento e estamos no momento de “virada”, quer dizer que, o que é já não serve e o que serve ainda não se assevera para ser... Portanto, é preciso de uma grande flexibilidade, abraçar este tempo e ser muito compassivo com as manifestações que cada um expressa.

Esta forma de processar a informação esfericamente é a responsável por manifestar esta dificuldade de aprendizagem, a conhecida SDA sem hiperatividade, é aquela que a criança é bem mais desorientada diante situações específicas. O que acontece, na maioria dos casos, é que estão processando informação múltipla e de forma múltipla.

Como é o processamento múltiplo? É a capacidade de “captar” informação do meio em que se encontra e traduzi-la através das inteligências múltiplas, segundo cada ser. Em geral eles vão selecionando a informação e na realidade dirigem sua atenção para aquilo que tiverem selecionado.

Também, em outros casos a perda de atenção pode corresponder a uma evasão da realidade, em que, nesse caso seria preciso se aprofundar na causa, que pode corresponder a problemas familiares, ou de problemas em sua sociabilidade, ou outro. Pelo qual é sempre recomendável, conhecer a história da criança e ver a dificuldade de seus pais. Oferecer um clima de confiança para que possa expressar seus conflitos e compreender que o que para eles é um verdadeiro conflito, para outro pode parecer absurdo, porem, aqui o que importa é a vivencia interna da criança.

Para trabalhar com esta dificuldade de aprendizagem, (com ou sem hiperatividade) ajuda:

- Focalizar-lhes na zona frontal (entre as sombracelhas), fazer-lhes uma conexão guiada, na qual levam a atenção para ali e visualizam um triangulo de luz azul violeta, permitindo que nele se absorvam os pensamento e idéias que possam distorcer a conexão com seu espírito. Respirar neste triangulo, para focalizar a atenção. Este simples exercício lhes ajuda a “limpar” a mente, o qual traz como conseqüência maior focalização nas atividades a realizar.

- Ajudar-lhes a conectar-se com seu corpo físico: através de exercícios físicos e movimentos, observar o corpo e descobri-lo. É como se o ajudassem a “chegar” ao Ser ao Corpo. Trabalhar com movimento corporal de diferentes formas e em que se sinta mais afim. (ver artigo sobre movimento).

- Estabelecer a conexão com o presente: É um ponto básico, simples e muito descontraído. O Presente é na realidade o único que EXISTE... É difícil aceitar isso, mas desde que o passado já foi e o futuro ainda não chegou, então o que É, é presente. Ainda que nossa mente, de forma especial o hemisfério esquerdo, se esforce em trazer permanentemente o passado ao futuro para condicionar o presente. É neste ponto que se produz desorientação e perda de atenção. Isto se passa com todos nós, mas ao estar num processo de aprendizagem direcionado, como é a escola, começa a entorpecer. Portanto, ele permite aos meninos e meninas viver o presente, acontece que as vezes, através de múltiplos estímulos (TV, Radio, Musica, Internet, publicidade, etc.) se “bombardeia” a atenção e ele produz uma saída rápida do presente.

Como VOLTAR ao PRESENTE?

O presente é o estado natural do hemisfério direito, e este se conecta através da percepção dos sentidos:

*Levar a atenção a vista, observar o entorno, até encontrar algo que te chame a atenção. Uma vez ali COMTEMPLA (quer dizer: observa esse objeto, suas formas, cores, movimento (por mais sutil que seja), em seguida tenta “ingressar o objeto”). Quer dizer, através da respiração imaginas que vais introduzindo-te naquilo que observas. Caso entrem pensamentos, volte a sentir a respiração e concentra-te no objeto observado.

*Também podes experimentar levando sua atenção aos sons ao teu redor, e senti-los, escutar... Ingressar nos sons e pouco a pouco permitir que você e os sons sejam num mesmo compasso.

*Levar a atenção às mãos, sentir seu tamanho, temperatura, acariciar suavemente alguma parte de teu corpo e sentir o contato da pele. Permanecer no sentir e abrir-se a sentir o “roçar da brisa” no rosto, simplesmente sentir.

A conexão com o presente, parte do não ESPERAR SENTIR NADA ESPECIAL... Simplesmente ter a experiência de perceber e isso te leva a ser.

- Contato visual: Uma ferramenta muito simples é pedir a criança que te olhe nos olhos, estando você conectada (o) com seu coração, com a certeza do que queres transmitir-lhe. Quando conectares com seu olhar, peça-lhe que sustente todo o tempo o olhar enquanto lhe transmite o que queres.

- Contato físico amoroso: Uma das coisas que se tem visto que afeta mais a criança com esta dificuldade é a autoestima e a perda de reconhecimento, pois são permanentemente criticados e censurados. Incomodam, portanto as pessoas evitam estar com eles e se estão igualmente, tratam de dissimular o incomodo (o qual é pior porque são altamente sensíveis e intuitivos). Por isso, a chave é entregar afeto no momento em que ensinas ou queres transmitir algo e que te prestem atenção. O ser humano atende de forma inata aquele que lhe dá amor. Pois o Amor é um grande imã. Mas, não basta somente percebe-lo, eles precisam senti-lo fisicamente. Acariciar-lhes a cabeça, oferecer-lhes um sorriso, um gesto, um beijo... Que lhes diga Kinestésicamente “te amo e te reconheço, me importo, quero ajudar-te a aprender”... É uma bela ferramenta que alem do mais nutre a tua própria pessoa.

Quando as crianças apresentam dificuldades em alguma matéria específica:

- Primeiro descartar que o conflito não seja com a forma de ensinar da professora ou professor, ou por falta de motivação com o tema.

- Depois, observar o tipo de inteligência que a criança expressa com mais freqüência (ver inteligências multiplas) e buscar uma forma pedagógica que utilize como recurso principal esta inteligência. Quer dizer que, por exemplo, se o problema é com a escrita e depois de observar a criança, nos damos conta que tem uma inteligência prática, então podemos buscar algo que fazer na escola (como um espaço para lixeira, ou cabides, etc.), e nessa atividade conectar com a necessidade de ter escrito os passos que estamos seguindo, e permitir que na medida que vai fazendo uma atividade física, vai escrevendo, quer dizer não levar o caderno a carpintaria e sentar-se a escrever... Senão em meio do fazer, pode ir escrevendo, resgatando formas de melhorar essa ação. Entende? Uma vez mais, nos leva a um grande desafio... o desafio de poder ensinar um conteúdo em qualquer lugar e com qualquer recurso para ser captado por múltiplas inteligências (pois há varias crianças na classe), isso nos impulsiona em nossa formação profissional e busca de criatividade no ensinamento.

- Se ainda persistir a dificuldade é possível que haja um bloqueio ante o que está de fundo nesta matéria, por exemplo, se é a escrita tem que se ver o que está acontecendo com a comunicação nesta pessoa, se é em ciências, ver o que se passa ante o conhecimento e investigação, etc. Temos encontrado que o problema é proveniente de memórias do inconsciente da pessoa nas quais ela absorveu um trauma ante esta atividade ou que tenha traduzido como trauma, gerando um repudio inconsciente.

Meninos e meninas que são Síndrome de Down; Neste caso são MESTRES (AS) DO AMOR. É preciso aceitar esta condição para poder ajudar, reconhecer que é uma experiência de seu ser e nele realiza uma aprendizagem integral. Não focalizar unicamente a socialização,mas também fomentar as diferentes formas de aprender e perceber através dos sentidos. O trabalho com sons, plástica, e movimento é igualmente eficaz e prazeroso no trabalho com este tipo de alteração

Os meninos e meninas com Autismo; igualmente estão em um processo de aprendizagem e serviço, que inclusive implica a família inteira. Normalmente nestes casos nos apoiamos em ferramentas terapêuticas que trabalham no nível do inconsciente para ir curando os bloqueios. Recomendamos a terapia da alma (Acatana), na qual se pode conectar com o propósito da experiência do ser,, curando e compreendendo as aprendizagens pendentes. . La Terapia floral, homeopatía, terapia musical, são de muito apoio.

Recomendamos o trabalho com instrumentos musicais, estabelecer o vínculo através de objetos de interesse comum, quer dizer, o docente, o pai ou a mãe toma a flauta e a toca, isso interessará a criança, porem pela sua condicionante não se vinculará contigo, senão com a flauta... Neste caso agradece a flauta por se fazer de “mediador” de comunicação... Quanto a musica recomendamos especialmente a musica de Mozart.

Cada ser é único e insubstituível, portanto, o mais importante é poder conectar de forma profunda com cada um e se está em seu coração, deixa que a fonte de sabedoria interna se abra e emane dela a chave precisa no momento oportuno.

Aceitar para reconhecer a experiência e conectar com a estratégia correspondente.

Se precisas de mais informação ou orientação específica, conta-nos sua situação, e se estiver ao nosso alcance, com prazer te apoiaremos...

Para maiores informações entre em contato com: info@educacionevolutiva.org

Documento pertencente à Rede de Educação Evolutiva.
Autoriza-se a reprodução, respeitando-se a fonte original:
Irdinave, Educación Evolutiva.


www.educacionevolutiva.org

Tradução para o português: sandraferris@globo.com