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quinta-feira, 19 de maio de 2011

Autismo e Esquizofrenia

Agradecemos a Matías de Stefano, Argentina, por este interessante artigo.
Para mais informação sobre Matías e o Plano na Terra ver sua página Web, www.ghan.com.ar

Para ser conciso, vou tomar cada um dos temas como pontos diferentes a tratar.

Não prestam atenção na aula

Na sociedade estes dois ramos de alteração da personalidade, são catalogados como Enfermidades ou Males sociais inclusive, desde um primeiro nível, quando começam a chamar-se: Síndrome de Déficit Atencional, o diagnóstico da moda por parte de muitos profissionais. Esta síndrome hoje está na boca inclusive, até dos menores, que o tem como algo normal, já que muitos professores ou psicopedagogos, ao não entender a verdadeira realidade destas crianças e jovens, dão o diagnóstico que mais se assemelha ao que estas crianças representam: “Não prestam atenção na aula, não constantes, não trazem os deveres, falam com os amigos no lugar de escutar a professora, se distraem com o primeiro mosquito que passa ao lado, não gostam de estudar e incomodam muito na sala de aula e as vezes incomodam aos que realmente estão prestando atenção...” o que no parecer, estes professores não sabem é que hoje em dia, qualquer criança que preste atenção na aula, é que está realmente enfermo.

Estão todos doentes?

Se começamos a catalogar as crianças com ADD, ou como lhe digam agora, teríamos como resultado depois de um estudo que, de cada 10 crianças em idade escolar, 9 tem ADD. Pior ainda, dessas 9 crianças, 5 delas pode ser que tenham problemas de adaptação ao meio, dos quais uma dessas 5 tenha problemas de hiperatividade acelerada até ao ponto de ter delírios psicóticos, quer dizer, esquizóides. Assim que, se fizermos uma média para a Argentina de 10 milhões de jovens, a metade deles, quer dizer, 5 milhões, tem problemas de adaptação ao entorno social e podem, desde já, serem catalogados como ADD com tendências Autistas e Esquizóides.
Onde está o problema?
Alarmante? Eu acredito que ainda há muito mais... O problema  está nos profissionais que vê o problema na criança, não no sistema. Dizem: com algumas pílulas isso se resolve”. O problema ainda maior, é que muitos nem sequer tem acesso a estes tratamentos médicos, e pior ainda: destes 5 milhões de crianças e jovens em idade escolar, 20 crianças em toda Argentina devem estar sendo realmente tratadas como merecem, quer dizer: controlando o que realmente acontece.
Entremos em detalhe:

 Esquizofrenia 

Esta nasce como um Déficit Atencional, devido a que o cérebro capta mais de uma realidade e se vê capaz de analisá-las, até o momento que a analise das mesmas sobrepasssa a capacidade da pessoa. Neste caso, a mente sofre uma alteração de consciência que produz o que se conhece como “delírios persecutórios”, já que os primeiros planos captados são densos, escuros, e produzem confusão e temores.

O outro passo é a sobrecarga de informação, que torna a pessoa muito paranóica, em torno de conspirações, sentindo que já não é dono nem de sua própria mente, já que muitos podem lê-la. O conhecimento sobre a existência de outra realidade por uma razão “x” que não é entendida, pois ninguém pode explicá-lo a partir do plano sócio-educativo, leva a desesperação que pode transformar-se em agressividade e paranóia persecutória, inclusive, por desesperação, levar ao suicídio ou o assassinato. Converte-se em enfermidade no momento em que o cérebro não consegue processar e os neurônios falham, se alteram e começam a criar novas imagens que tentam interpretar o percebido.

Esta tendência é muito natural nas crianças e jovens Índigo, já que sua alteração pelo mundo pode acabar na alteração de seu próprio mundo.

A maneira de ajudá-los é variada, e sempre é possível sair da esquizofrenia, pelo menos antes de completar os 21 anos. A chave para consegui-lo é: AJUDÁ-LOS A ORGANIZAR E COMANDAR SEU PROPRIO MUNDO APLICANDO-O AO “REAL”.

AUTISMO

Esta inclinação é muito provável que aconteça nas crianças e jovens Cristal, já que se sentem muito mais afetados pelo mundo exterior agressivo que os Índigo, e muitas vezes frustrados por não ser compreendido em sua maneira de irradiar amor. Por isso se tornam introvertidos, cobrem o rosto ou se mantem em silêncio, como que se ocultando da multidão.

A agressividade social faz com que muitas das novas crianças encarnando, se sintam assim, e que se retraiam a seu interior escapando dos males externos. O autismo, não é uma enfermidade nem uma tendência amorfa da consciência humana, uma desvirtuação da consciência social, mas que se gera devido aos medos que infunde a consciência social. O temor ao externo, ao não conhecido, a isso que viemos mudar e parece impossível, faz que com que eles se voltem para dentro dizendo: “Não quero saber mais disto, me arrependo de haver nascido e não quero ter nada que ver com estes primatas!”.

Esta determinação pode ser vista como se estas crianças fossem covardes, porem não são: imagine-se mudando para outro país totalmente diferente, em que não falam sua língua, nem trabalham, nem vivem como em seu país de origem, e que sua mudança foi necessária porque tinham que ajudar a essas pessoas a trabalhar de outra maneira e amorosamente, já não mais tecnologicamente. É claro, vão expulsá-lo do país, e é claro eles não podem comunicar-se com sua linguagem, é um impedimento muito grande, e é por esta razão que muitos decidem voltar a seus países de origem. Porem, no nosso caso, isso significaria morrer, ou suicidar-se, e sendo esta uma saída muito nefasta e escura, preferem interiorizar-se, é melhor.
Esta desconexão não deve ser tratada como uma enfermidade, mas simplesmente como uma adaptação.

Como ajudá-los?

Mostrando-lhes como utilizar positivamente tudo o que tenham em seu mundo interior para aplicá-lo ao mundo exterior. Trabalhar muito em espaços abertos, porem com contenção, permitindo-lhes ter contato com animais e  plantas, para que com isso descubram o mundo tocando. Falem-lhes sobre os problemas adultos e de como podemos solucioná-los, perguntando a eles como é que os solucionariam.
Há muitas formas de ajuda, porem depende muito mais de cada pessoa e da intuição daqueles que o rodeiam, e sobretudo, depende do bem estar dos pais e das pessoas que tem contato direto com ele/ela.
Tomemos consciência então, de que estes dois, não são enfermidades nem males sociais, são simplesmente dissociações de uma mesma realidade que ainda não consegue ser interpretada, e que somente deve ser 
organizada para o melhor fluir de nossas vidas.

Artigo publicado no boletim #95  da Pedagooogia3000
Tradução: sandraferris@globo.com

Contacto de Matías de Stefano: Email: ghan@ghan.com.ar, info@ghan.com.ar 


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