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sexta-feira, 7 de maio de 2010

Pedagogia da alma - Parte 2

Por Lílian de Almeida Pereira Bustamante Sá


“A verdade está dentro de nós, há um centro interior em todos nós,

onde a verdade mora, em sua inteireza, e conhece-lo, Consiste antes em abrir o caminho pelo qual o esplendor prisioneiro possa escapar do que tratar na entrada de uma luz que se imagina estar no exterior”.


Sarah Mariott


É chegado o momento de reconhecermos o Sagrado em nós e assim prosseguirmos rumo a Pedagogia da Alma...

No artigo anterior, partilhei sobre a grande necessidade de buscarmos a ampliação de consciência enquanto educadores, e através dessa percepção,

resgatar a força criativa e transformadora que dispomos.

Nós, ocidentais estamos habituados a dar importância apenas ao raciocínio, e muitas vezes consideramos irrelevante o diálogo profundo com os níveis mais sutis do nosso Ser. No entanto, é somente nesses níveis que podemos descobrir o que devemos mudar e o que fazer para que este trabalho aconteça. Temos de aprender a exercer o nosso poder interior centrado no coração, que em várias situações nos direcionam e nos mostram os caminhos, e permitir que ele se expanda a cada dia...

Através de um coração compassivo e de uma mente clarificada pelo Amor, podemos contribuir para o exercício da nova educação que emerge entre nós. O equilíbrio das emoções e das energias do nosso corpo físico intensifica-se quando abrimos o nosso coração a estes movimentos sutis, e também quando compreendemos que somos parte da centelha divina-maior. Muitos sábios referem-se ao coração, como o centro da alma, e enfatizam que nele reside o poder de auto-cura, doação e entrega. O cérebro é o centro da mente, mas o coração é o centro da vida. Percebendo mais profundamente a nossa essência, e apossando-nos do que realmente somos, podemos manifestar mudanças em nosso Ser, e tudo o que fazemos adquire dimensões mais elevadas. Para Martinelli (2000),

“Se nos transformamos mudamos nosso entorno, agimos no mundo, assim como o mundo age em nós. Se quisermos um mundo melhor, temos de nos tornar melhores. Essa regra se aplica aos professores e todas as pessoas, na sociedade, na família e no trabalho”.

Vivemos um tempo de cultivar a linguagem do coração e a intuição como a inspiração da alma – e permitir que os mundos sutis desvelam-se a nós.

Desta forma, buscando a percepção integrada (externa e interna) permitimos a nós mesmos um desenvolvimento harmonioso para remover os obstáculos, e confiar na força interior que dispomos.

Podemos ser emissários dessa nova vibração transformadora, tornando-nos receptivos a esse despertar, nos identificando não com a nossa personalidade, nem com a mente, mas sim com o nosso Ser profundo.

Que sejamos a expressão sagrada da vida!

Convido ao leitor, que ao acordar de manhã, antes de pensar em qualquer coisa; feche os olhos, respire tranqüilamente e com muita simplicidade, coloque sua atenção na região do coração e comungue com ele...

Sinta apenas, deixe-o fluir...


Lílian de Almeida Pereira Bustamante Sá

Pedagoga e Psicopedagoga

lilianbsa@yahoo.com.br



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