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domingo, 20 de dezembro de 2009

Os Detonadores de Sistemas: Índigos e o Sistema de Educação - 3

Índigos e o Sistema de Educação

por Célia Fenn

A área da vida pública em que os Índigos têm tido mais efeito é no sistema de educação. Como mencionei antes, os Índigos usam na sua maior parte o lado direito do cérebro e são energéticos e ativos. Eles não gostam de estar sentados e quietos por longos períodos, de lhe ser dito o que fazer e de ficar aborrecidos com tarefas repetitivas que falham em desafiá-los. Como isto geralmente define a experiência de escola, é óbvio que os Índigos terão problemas e causarão problemas.


A orientação do lado direito do cérebro significa que muitos Índigos têm dificuldade em manter o interesse e concentração num currículo escolar elaborado para atividade do lado esquerdo do cérebro. A sua necessidade de expressar a sua energia em movimento e de atenuar o seu aborrecimento, significa que eles são inquietos e podem ser destrutivos. Quando eles começam a ficar para trás dos seus colegas, eles podem ficar estressados e ansiosos.

O diagnóstico habitual dado aos Índigos é TDA (Transtorno do Déficit de Atenção) e TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade), que são considerados pela medicina como "disfunção mínima do cérebro". Os pais têm de escolher entre definir a sua criança com um rótulo patológico, ou aceitar a criança como o próximo passo na evolução humana, que nem precisa nem quer passar 6 a 7 horas por dia sentada por trás de uma secretária a lhe dizerem o que pensar.

Vamos ser honestos - o sistema de escola é antiquado e disfuncional. As escolas foram inicialmente planejadas para educar as crianças da alta sociedade, que tinham fortuna e tempo para se dedicar a atividades mentais como prova da sua superioridade. Gradualmente, no século 19 e no principio do século 20, a educação passou a ser universal.

Mas o que é que o sistema de educação realmente faz? A maior parte dos Índigos concorda que o que é ensinado na escola raramente é relevante na vida real. Limita-os à experiência mental ou da "cabeça", e a maior parte dos Índigos quer a experiência real da vida como sua professora/educadora.

Além disso, estar sentado numa secretária da escola por 6 horas por dia é visto como não mais do que treino para estar sentado numa secretária de escritório por 8 horas por dia ou mais, e a maior parte dos Índigos não tem interesse nesse caminho de vida.

Aulas de escolas modernas na África do Sul geralmente consistem de 30 ou mais crianças e de um (a) professor (a). O sistema trabalha porque as crianças aceitam ser controladas pelo (a) professor (a). No entanto, como mais e mais Índigos começam a dizer não, o sistema começa a falhar.

Talvez os Índigos nos estejam a ensinar que há maneiras melhor de ensinar. Talvez, além de algumas horas por dia de literatura e de competência matemática, a criança do futuro irá escolher projetos para serem realizados na comunidade sob a supervisão dos pais e professores. Estes podem ter uma orientação para a "vida real", e trazerem benefícios tanto para o aluno como para a comunidade.

Entretanto mais e mais Índigos dizem não à educação escolar formal.

Histórias de Índigos

Estas são todas experiências tiradas do meu trabalho com Índigos.

Eu conheci Alison quando ela tinha 15 e tinha desistido da escola. Era atraente, inteligente e sensível. Ela vinha de uma família influente, sendo o pai dela um estimado praticante de medicina.

Alison recusou-se absolutamente a ir para a escola e envolveu-se em drogas. Os pais dela, sem saberem como fazer frente a esta situação, foram forçados a permitir que ela deixasse a escola e de lidar com o seu problema de drogas e a sua rebelião. Ela foi posta num programa de desintoxicação de drogas.

Ela queria estudar Reiki e Curar com cristais, mas era realmente muito imatura para ser uma curadora.

Eventualmente tornou-se uma modelo, e conseguiu trabalho em Nova York e Tókio. Ganhou altas somas de dinheiro e foi capaz de viajar pelo mundo. Como é atraente, nunca teve falta de companheiros na vida.

Como é que alguém diz a um Índigo como a Alison que ela precisava ir para a escola? Ela simplesmente não foi. Ela foi capaz de viver uma vida para além do que muitas pessoas ambicionam sem ter de passar anos na escola e na universidade. Isto é típico dos Índigos: elas decifram o sistema e depois o usam de modo a que lhes seja vantajoso em vez de serem controlados por ele.

O Peter, por outro lado, entrou numa grande depressão no seu ano final de escola. Ele desistiu, não por causa da pressão escolar, mas porque era capaz de ver a futilidade e a ilusão do sistema escolar. O pai dele opôs-se, mas a mãe com quem ele vivia, estava disposta a que ele continuasse a sua viagem.

Depois de muitos meses a lidar com a sua depressão, o Peter decidiu não voltar à escola, mas em vez disso decidiu optar por um diploma técnico para o qual não precisava de um diploma escolar.

Esta opção deu-lhe tempo para pesquisar os seus outros interesses na vida - cura alternativa e estilo de vida mais saudável.

Uma história mais trágica é a da Jamila, uma rapariga jovem asiática sul-africana que também desistiu no seu ano final escolar. No caso da Jamila, os seus pais eram pessoas de sucesso acadêmico, e na realidade a Jamila cedeu à pressão para se desempenhar bem, e também à fúria suprimida que tinha aos seus pais pela ausência da sua vida enquanto em busca das suas carreiras.

Ela é imensamente dotada, sensível, e amorosa, como também bonita. Mas ela desenvolveu um distúrbio alimentar como um aviso que nem tudo estava bem no seu mundo.

Infelizmente os seus pais adotaram o estilo tipo "a criança é o problema", e tentaram achar alguém para a "curar". Eles não conseguiram perceber que era o seu próprio comportamento e o sistema em que eles prosperavam que era prejudicial a sua filha e à sua maneira gentil e sensível de viver.

Em seguida, numa nota mais leve, temos a história da Kim com quatro anos, que informou a sua mãe que não iria para a escola. As intenções dela era de ser uma mãe quando crescesse e para isso, disse ela à mãe, ela não precisava ir para a escola. A mãe teve tendência para não concordar, e a Kim foi inscrita na escola local de Waldorf. Os sistemas de educação Waldorf e Montessori parecem ser os melhores disponíveis neste momento para os Índigos. Muitos pais Índigos também estão a escolher a opção de fazer a educação escolar em casa, o que permite uma maior flexibilidade em termos de acesso enquanto continua a assegurar que a criança receba a educação necessária.

Continua...

Fonte: http://www.starchildglobal.com/portuguesa/

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