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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

A Respiração


Podemos descobrir o espaço interior criando lacunas no fluxo de pensamentos.
Sem elas, o pensamento se torna repetitivo, desprovido de inspiração, sem nenhuma centelha criativa - e é assim que ele é para a maioria das pessoas. Não precisamos nos preocupar com a duração dessas lacunas. Alguns segundos bastam. Aos poucos, elas irão aumentar por si mesmas, sem nenhum esforço de nossa parte. Mais importante do que fazer com que sejam longas é criá-las com frequencia para que nossas atividades diárias e nosso fluxo de pensamento sejam entremeados por espaços.

Certa ocasião alguém me mostrou a programação anual de uma grande organização espiritual. Quando a examinei, fiquei impressionado pela rica seleção de seminários e palestras interessantes. A pessoa me perguntou se eu poderia recomendar uma ou duas atividades. "Não sei, não. Todas elas me parecem muito interessantes. Mas eu conheço esta: tome consciência da sua respiração sempre que puder, toda vez que se lembrar. Faça isso durante um ano e terá uma experiência transformadora bem mais forte do que a participação em qualquer uma dessas atividades. E é de graça."

Tomar consciência da respiração faz com que a atenção se afaste do pensamento e produz espaço. É uma maneira de gerar consciência. Embora a plenitude  da consciência já esteja presente como o não-manifestado, estamos aqui para levar a consciência a essa dimensão.

Tome consciência da sua respiração. Observe a sensação do ato de respirar. Sinta o movimento de entrada e saída do ar ocorrendo em seu corpo. Veja como o peito e o abdômen se expande e se contrai ligeiramente quando você inspira e expira. Basta uma respiração consciente para produzir espaço onde antes havia a sucessão ininterrupta de pensamentos.

Uma respiração consciente (duas ou três seria ainda melhor) feita muitas vezes ao dia é uma maneira excelente de criar espaços em sua vida. Mesmo que você medite sobre sua respiração por duas horas ou mais, o que é uma prática adotada por algumas pessoas, uma respiração basta para deixá-lo consciente. O resto são lembranças ou expectativas, isto é, pensamentos.

Na verdade, respirar não é algo que façamos, mas algo que testemunhamos. A respiração acontece por si mesma. Ela é produzida pela inteligência inerente ao corpo. Portanto, basta observá-la. Essa atividade não envolve nem tensão nem esforço. Além disso, note a breve suspensão do fôlego - sobretudo no ponto de parada no fim da expiração - antes de começar a inspirar de novo. Muitas pessoas têm a respiração curta, o que não é natural. Quanto mais tomamos consciência da respiração, mais sua profundidade se estabelece sozinha.

Como a respiração não tem forma própria, ela tem sido equiparada ao espírito - a Vida sem uma forma específica - desde tempos ancestrais. "O Senhor Deus formou, pois, o homem do barro da terra, e inspirou-lhe nas narinas um sopro de vida; e o homem se tornou um ser vivente." A palavra alemã para respiração - atmen - tem origem no termo sânscrito Atman, que significa o espírito divino que nos habita, ou o Deus interior.

O fato de a respiração não ter forma é uma das razões pelas quais a consciência da respiração é uma maneira eficaz de criar espaços na nossa vida, de produzir consciência. Ela é um excelente objeto de meditação justamente porque não é um objeto, não tem contorno nem forma. O outro motivo é que a respiração é um dos mais sutis e aparentemente insignificantes fenômenos, a "menor coisa", que, segundo Nietzsche, constitui a "melhor felicidade". Cabe a você decidir se vai ou não praticar a consciência da respiração como verdadeira meditação formal. No entanto, a meditação formal não substitui o empenho em criar a consciência do espaço na sua vida cotidiana.

Ao tomarmos consciência da respiração, nos vemos forçados a nos concentrar no momento presente - o segredo de toda a transformação interior, espiritual. Sempre que nos tornamos conscientes da respiração, estamos absolutamente no presente. Percebemos também que não conseguimos pensar e nos manter conscientes da respiração ao mesmo tempo.

A respiração consciente suspende a atividade mental. No entanto, longe de estarmos em transe ou semi-despertos, permanecemos acordados e alerta. Não ficamos abaixo do nível do pensamento, e sim acima dele. E, se observarmos com mais atenção, veremos que essas duas coisas - nosso pleno estado de presença e a interrupção do pensamento sem a perda da consciência - são, na verdade a mesma coisa: o surgimento da consciência do espaço.

(pg. 211 do livro O Despertar de uma Nova Consciência de Eckhart Tolle - Ed. Sextante)

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Experiências e respostas do DNA em relação às nossas emoções


(por Gregg Braden)

A seguir, três assombrosos experimentos com o DNA (ADN) que provam as qualidades e sua autocura em consonância com os sentimentos da pessoa (... )
EXPERIMENTO 1
O primeiro experimento foi realizado pelo Dr. Vladimir Poponin, um biólogo quântico. Nessa experiência começou-se por esvaziar um recipiente (quer dizer que se criou um vazio em seu interior) e o único elemento deixado dentro foram fótons (partículas de luz). Foi medida a distribuição desses fótons e descobriu-se que estavam distribuídos aleatoriamente dentro desse recipiente.
Esse era o resultado esperado. Então foi colocada dentro do recipiente uma amostra de DNA e a localização dos fótons foi medida novamente. Dessa vez os fótons haviam se ORGANIZADO EM LINHA com o DNA. Em outras palavras, o DNA físico produziu um efeito nos fótons não-físicos.
Depois disso, a amostra de DNA foi removida do recipiente e a distribuição dos fótons foi medida novamente. Os fótons PERMANECERAM ORDENADOS e alinhados onde havia estado o DNA. A que estão conectadas as partículas de luz?
Gregg Braden diz que estamos impelidos a aceitar a possibilidade de que exista um NOVO campo de energia e que o DNA está se comunicando com os fótons por meio desse campo.
EXPERIMENTO 2
Esse experimento foi levado a cabo pelos militares. Foram recolhidas amostras de leucócitos (células sanguíneas brancas) de um número de doadores. Essas amostras foram colocadas em um local equipado com um aparelho de medição das mudanças elétricas. Nessa experiência, o doador era colocado em um local e submetido a "estímulos emocionais" provenientes de videoclipes que geravam emoções ao doador. O DNA era colocado em um lugar diferente do que se encontrava o doador, mas no mesmo edifício.
Ambos, doador e seu DNA, eram monitorados e quando o doador mostrava seus altos e baixos emocionais (medidos em ondas elétricas) o DNA expressava RESPOSTAS IDÊNTICAS e AO MESMO TEMPO. Não houve lapso e retardo de tempo de transmissão.
Os altos e baixos do DNA COINCIDIRAM EXATAMENTE com os altos e baixos do doador.
Os militares queriam saber o quão distantes podiam ser separados o doador e seu DNA e continuarem observando este efeito. Pararam de experimentar quando a separação atingiu 80 quilômetros entre o DNA e seu doador e continuaram tendo o MESMO resultado. Sem lapso e sem retardo de transmissão. O DNA e o doador tiveram as mesmas respostas ao mesmo tempo. Que significa isso?
Gregg Braden diz que as células vivas se reconhecem por uma forma de energia não reconhecida anteriormente. Essa energia não é afetada pela distância e nem pelo tempo. Essa não é uma forma de energia localizada, é uma energia que existe em todas as partes e todo o tempo.
EXPERIMENTO 3
O terceiro experimento foi realizado pelo Instituto Heart Math e o documento que lhe dá suporte tem este título: Efeitos locais e não locais de freqüências coerentes do coração e alterações na conformação do DNA (Não se fixem no título, a informação é incrível!)
Esse experimento relaciona-se diretamente com a situação com o antrax. Nesse experimento tomou-se o DNA de placenta humana (a forma mais prístina de DNA) e colocou-se em um recipiente onde se podia medir suas alterações.
28 amostras foram distribuídas, em tubos de ensaio, ao mesmo número de pesquisadores previamente treinados. Cada pesquisador havia sido treinado a gerar e SENTIR sentimentos, e cada um deles podia ter fortes emoções. O que se descobriu foi que o DNA MUDOU DE FORMA de acordo com os sentimentos dos pesquisadores.
1. Quando os pesquisadores sentiram gratidão, amor e apreço, o DNA respondeu RELAXANDO-SE e seus filamentos esticando-se.. O DNA tornou-se mais grosso. Quando os pesquisadores SENTIRAM raiva, medo ou stress, o DNA respondeu APERTANDO-SE. Tornou-se mais curto e APAGOU muitos códigos.
Você há se sentiu alguma vez "descarregado" por emoções negativas? Agora já sabe por que seu corpo também se descarrega!
Os códigos de DNA conectaram-se novamente quando os pesquisadores tiveram sentimentos de amor, alegria, gratidão e apreço.
Essa experiência foi aplicada posteriormente a pacientes com HIV positivo. Descobriram que os sentimentos de amor, gratidão e apreço criaram RESPOSTAS DE IMUNIDADE 300.000 vezes maiores que a que tiveram sem eles.
Assim, temos aqui uma resposta que nos pode auxiliar a permanecer com saúde,sem importar quão daninho seja o vírus ou a bactéria que esteja flutuando ao redor. Mantendo os sentimentos de alegria, amor, gratidão e apreço.
Essas alterações emocionais foram mais além de seus efeitos eletromagnéticos.
Os indivíduos treinados para sentir amor profundo foram capazes de mudar a forma de seu DNA.
Gregg Braden diz que isso ilustra uma nova forma de energia que conecta toda a criação. Essa energia parece ser uma REDE ESTREITAMENTE TECIDA que conecta toda a matéria. Podemos influenciar essencialmente essa rede de criação por meio de nossas VIBRAÇÕES.
RESUMO:
O que tem a ver os resultados dessas experiências com nossa situação presente?
Essa é a ciência que nos permite escolher uma linha de tempo que nos permite estar a salvo, não importa o que aconteça. Como Gregg explica em seu livro O EFEITO DE ISAÍAS, basicamente o tempo não é apenas linear (passado, presente e futuro) mas também é profundidade. A profundidade do tempo consiste em todas as linhas de tempo e de oração que possam ser pronunciadas ou que existam.
Essencialmente, suas orações já foram respondidas. Simplesmente ativamos a que estamos vivendo por meio de nossos SENTIMENTOS.
É assim que criamos nossa realidade, ao a escolhermos com nossos sentimentos.
Nossos sentimentos estão ativando a linha do tempo por meio da rede de criação, que conecta a energia e a matéria do universo. Lembre-se que pela Lei do Universo atraímos aquilo que colocamos em nosso foco. Se você focar em temer qualquer coisa, seja lá o que for, estará enviando uma forte mensagem ao Universo para que te envie aquilo a que você mais teme.
Em troca, se você puder se manter com sentimentos de alegria, amor, apreço ou gratidão e focar-se em trazer mais disso para sua vida, automaticamente conseguirá afastar o negativo. Com isso, você estaria escolhendo uma LINHA DE TEMPO diferente com esses sentimentos.
Pode-se prevenir o contágio do antrax, ou de qualquer outra gripe ou vírus, ao se permitir sentimentos positivos que mantêm um sistema imune extraordinariamente forte. Sendo assim, essa é uma proteção para o que vier.
Busque algo pelo qual você possa estar alegre todos os dias, cada hora se possível, momento a momento, ainda que sejam alguns poucos minutos. Esta é a mais fácil e melhor das proteções que você poderá ter."
Fonte original:

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

As Crianças Índigo


 

(Inês Baptista)

(Artigo publicado no número de Fevereiro da Revista portuguesa "Pais e Filhos", da autoria da sua diretora, Inês Baptista).

Sensíveis, intuitivas, criativas, algumas com capacidades paranormais, quase todas resistentes à imposição de autoridade e capazes de formular as suas próprias teorias acerca do mundo, as crianças índigo chegam com a missão de transformar a humanidade. São seres da nova energia, arautos da paz, mensageiras da luz. Estão a nascer em todas as casas e é importante aprender a reconhecê-las. Há quem lhes chame «Crianças das Estrelas», «Crianças do Milênio», «Crianças da Luz». Quem acredite que são «os seres humanos do futuro», quem defenda que chegam a terra «saturadas de uma vibração anímica» que, até agora, não era comum e quem garanta que «sabem quem foram e o que vieram fazer nesta vida». Nancy AnnTape, uma conhecida parapsicóloga americana, foi quem primeiro as designou como«crianças índigo», depois de ter constatado que era essa a cor da aura que as envolvia. Uma cor azul-índigo que está conotada com o sexto chakra, também conhecido como «terceiro olho». Em termos simbólicos, este é o chakra da percepção consciente da essência, aquele que nos permite ver para além do mundo palpável e nos dota de faculdades psíquicas para podermos perceber os arquétipos. Não será, assim, pura coincidência o fato de as crianças índigo serem particularmente sensíveis, extremamente intuitivas, e que algumas tenham capacidades paranormais. E mesmo que à primeira vista não seja fácil distingui-las no meio das crianças comuns, os entendidos garantem que elas são cada vez mais em maior número e que estão espalhadas por todo o planeta. À luz de uma perspectiva mais esotérica, o grande dom destas crianças é essencialmente espiritual. Algumas podem até ser superdotadas em termos cognitivos e/ou de aprendizagens, mas não é isso o que realmente as diferencia das outras. Para quem acredita na teoria da reencarnação, as crianças índigo são velhas almas de regresso ao planeta Terra, cuja missão é transformar profundamente a humanidade e o mundo.
Não se pense, porém, que o fenômeno índigo se esgota nas explicações esotéricas da Nova Era e dos seus seguidores. Nelson Lima, neuropsicólogo, diretor do Instituto da Inteligência e da Academia de Super-dotados, Membro da Academia de Ciências da Califórnia, Investigador da Bircham University, entre outras coisas, é apenas um dos muitos cientistas que tenta dotar este fenômeno «de uma teoria credível». Por isso se propõe «analisar os aspectos culturais e sociais que lhe estão associados (e,eventualmente, os espirituais e religiosos)». E explica: «Embora não adote a versão espiritual, não posso, de maneira nenhuma, dizer que não existem fenômenos espirituais, pois todos sabem que existem. No entanto, vejo as crianças índigo de outra perspectiva e, para mim, elas são crianças da nova era, produtos próprios de um novo tempo que criamos, de uma verdadeira tecnosfera que envolve o planeta.» Habituado a trabalhar com crianças especiais – no Instituto da Inteligência fazem-se, todos os dias, testes para descobrir meninos superdotados – Nelson Lima está familiarizado com uma nova geração que «não tem nada a ver com as crianças de há 30 ou 40 anos.»No entanto, ele próprio admite que este novo conceito de «índigo» ultrapassa os aspectos da super-dotação. «A arquitetura cognitiva das crianças de hoje é totalmente diferente, já que existem muito mais ligações entre os neurônios. Nos índigo, para além desse aspecto, parece haver uma capacidade inata para entender o mundo e as leis que o regem. Eles conseguem ter uma visão holística dos problemas, uma inteligência espiritual fora do comum. Adotando uma linguagem ligada ao espiritualismo, eu diria que os índigos têm uma alma muito grande. Digo ‘alma’ no sentido em que Jung diria... Alma. » Seja em que sentido for, parece haver certo consenso entre a perspectiva esotérica e a perspectiva científica. É a alma das crianças índigo que as torna especiais, mesmo que essa alma seja, como defende Nelson Lima, «uma criação da mente».

Geração de emergência

Independentemente da fé que se professa ou da ciência que se pratica, não é difícil perceber que o mundo atravessa momentos de mudança. A Era de Aquário não é apenas uma expressão que está na moda, mas uma indicação precisa de que estamos a passar para um novo ciclo. Deixamos a Era de Peixes, marcada pela violência, pelo materialismo, pela obscuridade, e dirigimo-nos para a Luz. Como escreveu Nelson Lima, num texto sobre o fenômeno índigo (e reparem que são de um cientista, e não de um astrólogo, as palavras que se seguem): «As três grandes características do signo do Aquário – o Ar, o Masculino e Urano – permitem, de acordo com os seus adeptos, esperar um período de paz e harmonia universal, uma aberturada inteligência humana ao belo, ao amor e à fraternidade e uma expansão da consciência que nos permitirá melhor compreender as grandes leis que regem a Vida e o Universo do qual fazemos parte integrante. Será então um período marcado pela mudança de paradigmas, aceleradas e fantásticas transformações políticas e sociais,avanços tecnológicos de impacto profundo nas nossas vidas (e nos nossos cérebros)e uma maior consciência dos graves e preocupantes problemas que enfermam a humanidade e o planeta Terra.» É precisamente para nos ajudar a tomar consciência destes «graves e preocupantes problemas» que os índigos estão a chegar. Eles são, no fundo, os operadores da mudança, aqueles que vêm romper com os velhos sistemas e as velhas estruturas para recuperar e curar o planeta.Numa conferência proferida em Novembro de 2002 sobre estas crianças (disponível para download na internet em http://www.velatropa.com), André Louro de Almeida afirma: «O contexto dos índigo é o planeta em que nós estamos – um planeta que não está bem. E, não só não está bem, como não tem tempo. E, quando não há tempo, o Logos (a forma ordenadora por detrás da evolução da Terra) faz emergir uma geração que não lida com a idéia de ‘para amanhã’, que não dissocia. E, se não dissocia, as coisas estão para acontecer AGORA. Os índigos trazem como impulso atuar JÁ.  Eles são a geração de emergência.»

Características dos Índigos

Atuar JÁ. E, no entanto, para que possam atuar JÁ, os índigos precisam ser reconhecidos. Pelos pais, pelos educadores, pelos professores, pela sociedade em geral. Não, não são pequenos extraterrestres azul-índigo que devemos procurar. Para quem é capaz de ver auras, bastará um olhar de fora. Todos os outros, no entanto,terão de olhá-los por dentro. Isabel Leal, terapeuta de Reiki e com um livro sobre estes meninos na forja, alerta: «Eles estão a nascer em todas as casas e vão provocar uma inversão total de valores. Só entendem a linguagem do amor, não se deixam enganar nem se desviam do seu caminho.Resistem aos padrões de educação tradicional e dão nas vistas pelo seu comportamento.»
Mas qual é, afinal, o comportamento de uma criança índigo? Lee Carroll e Jan Tobber, autores de um livro que já vendeu milhares de exemplares em todo o mundo apresentaram, nesse mesmo livro, as dez características mais comuns da Criança Índigo. São elas:
1. Vêm ao mundo com um sentimento de realeza (e, freqüentemente, comportam-se como tal);
2. Têm a sensação de que merecem estar aqui e surpreendem-se quando os outros não sentem o mesmo;
3. A auto-estima não é alvo de grandes preocupações e, muitas vezes, estas crianças sabem dizer exatamente quem são;
4. Têm grandes dificuldades em aceitar a autoridade absoluta, sobretudo aquela que não dá explicações nem alternativas;
5. Há coisas que elas, pura e simplesmente, não são capazes de fazer, como esperar quietas numa fila;
6. Sentem-se frustradas com sistemas repetitivos, que não requerem criatividade;
7. Têm, muitas vezes, melhores formas de fazer as coisas, tanto em casa como na escola, o que as torna rebeldes e desintegradas, aos olhos dos outros;
8. Se não houver outros com o mesmo nível de consciência, podem sentir que não há ninguém que os entenda e tornar-se anti-sociais;
9. Não respondem à disciplina da culpa (‘Espera que o teu pai chegue a casa para ver o que fizeste’ é uma fórmula ineficaz);
10. São, por vezes, tímidos a expressar aquilo de que necessitam. Embora Lee Carroll e Jan Tober sejam uma referência incontornável quando se fala de crianças índigo (há ainda poucos livros publicados sobre este tema), é importante não ser redutor na análise das características que ambos apontam. Ou seja, há seguramente alguma verdade nestas suas afirmações, mas a nossa procura – enquanto pais, professores, educadores – não deverá resumir-se a marcar cruzinhas na lista acima descrita. Os meninos índigo entendem, essencialmente, a linguagem do amor. E é com o coração que os devemos procurar.

A importância dos pais e dos professores

 Se procurá-los com o coração é o primeiro passo, muitos outros se têm de dar a seguir. Dentro de casa e na escola, os dois universos de referência nos primeiros anos de vida, pais e professores precisam perceber que os velhos modelos não servem para estes meninos. «Os pais têm de tomar consciência que há conhecimentos novos que não são do seu tempo», alerta Nelson Lima.

«Numa sociedade em que a competitividade, o sucesso e a fama já não são apenas aspirações, mas valores, os pais querem a todo o custo que os filhos se tornem acadêmicos, técnicos, cientistas... Isto é, pessoas evoluídas culturalmente. Pouco lhes importa a filosofia ou a espiritualidade. E acabam por ser castradores.Porque canalizam os filhos no sentido de cumprirem o que eles não foram capazes.»

Daí ser tão importante, na opinião deste neuro-psicólogo, «dar a palavra às crianças.» E acrescenta: «Saibamos nós, adultos, não reduzir tudo isto a nada, fazendo com que os nossos filhos recuem e dando assim continuidade aos nossos disparates.»Quanto à escola, Nelson Lima é radical: «É urgente destruir a escola atual e edificar uma nova.» Porquê? “Porque, tal como existe, a escola é um entrave à evolução destas crianças. Costumo dizer aos professores, a quem dou formação, que temos uma escola neurótica, uma escola obsessivo-compulsiva. Neurótica, porque anda à deriva, sem rumo. E, obsessivo-compulsiva porque tem como objetivo ensinar, no mais curto espaço de tempo, saberes que são considerados essenciais, mas que servem para muito pouco.” Não há dúvida, são precisos novos caminhos.André Louro de Almeida deixa uma dica: «Quem é que chegou à escola e teve um educador que olhou para ele e disse: ‘Olha um dom! Vamos abrir a prenda e descobrir qual é.’ Quem encontrou uma postura toda receptiva, que constrói uma atmosfera de segurança e autoconfiança na qual o dom possa começar a vir de cima? (...) “Temos de ter a inteligência emocional de acolher um ser destes [índigo] como um dom que chegou.”

Principezinhos no meio do deserto

O dom, o dom de ser índigo, embora só agora comece a «dar nas vistas», existiu desde sempre nos seres humanos. São muitos os exemplos ao longo dos séculos, apesar de muito espaçados, era um aqui, outro ali, não se tratava ainda de uma geração inteira. Peguemos num que se manteve eternamente criança. Ao criar o Principezinho, Saint-Exupéry presenteou-nos, de certa forma, com a essência dos índigos. É de meninos com essas características que devemos ir à procura. Meninos sensíveis, intuitivos, um pouco solitários, por vezes, sobretudo quando não encontram eco nos outros. Meninos que resistem aos velhos padrões de energia e não respondem nem se enquadram em estruturas rígidas ou pré-estabelecidas. Que são incapazes de dissociar, isto é, que não conseguem, ao invés de tantos adultos, pensar e/ou sentir uma coisa e depois fazer outra, totalmente diferente. Que não pactuam com a mentira. Que não têm medo. Que não aceitam argumentos vazios de significado - «porque sim», «porque não» - nem explicações prepotentes - «porque eu estou a mandar» - nem padrões de resposta instituídos - «porque foi sempre assim». Meninos diferentes que serão cada vez mais, pois os Principezinhos de hoje já não vagueiam (apenas) por desertos longínquos à espera que um aviador lhes desenhe uma ovelha. «Grandes homens têm defendido uma nova humanidade», diz Nelson Lima. “E os índigos trazem, de fato, o germe dessa nova humanidade. Não podemos correr o risco de deixar de aproveitar esta fase extraordinária da nossa história humana para darmos o grande salto em frente. Estamos de tal forma prisioneiros de sistemas que nós próprios criamos que, se não formos capazes de sair dessas jaulas, o fenômeno índigo será um fenômeno meramente passageiro.” Ainda que o risco (teoricamente) possa existir, há uma evidência que já ninguém pode negar. Como diz Isabel Leal «eles estão a nascer em todas as casas». Existem, de carne e osso, em muitas famílias. Existem e vão pedir-lhe desenhos de ovelhas (não, não é um elefante dentro de uma jibóia que eles querem!), vão contar-lhe as conversas que têm com os anjos, vão questionar tudo o que não faz sentido, vão descobrir quando lhes estiver a mentir, vão exigir a mudança, vão alterar profundamente os padrões de comportamento da sociedade em que vivem. Por favor, dê-lhes ouvidos.

Fonte:http://www.terapiaquantica.com.br/TQ2004/Artigos%20Criancas%20Indigo.htm