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domingo, 4 de julho de 2010

CREÁTICA E ESTIMULAÇÃO INTEGRAL


Um novo estilo em Educação, para o Desenvolvimento da Inteligência.


Quando surgiu o Movimento para Desenvolvimento da Inteligência, hoje chamado Creática, ainda não se falava das crianças índigo. Porem existia um problema inquietante. Estavam aparecendo cada vez com mais freqüência, crianças surpreendentes que em nada se diferenciavam biologicamente das demais crianças, mas que psicologicamente eram anormais por excesso, comparadas com seus similares.

Destacavam-se por sua limpeza mental, sua maturidade precoce no campo ideativo, seu descontentamento com o sistema educativo, sua facilidade de lidar com os instrumentos eletrônicos, e, sobretudo, uma visão distinta da vida e um repúdio as tarefas rotineiras.

Para muitos educadores, havia uns sintomas alarmantes das crianças sobre ativadas, que eram, um problema na sala de aula e em família, com uma inteligência desperta, inquietas, sumamente inteligentes, incompreendidos, às vezes, com péssimas notas, mas com idéias brilhantes.

Em minha Universidade, como professores de Psicologia Evolutiva, nos propusemos estudar este fato, recolhemos dados e mostras, e estivemos a ponto de concluir que a causa era o bombardeio das mídias, sobretudo a TV.

Durante sete anos trabalhamos, auxiliados por estudantes voluntários de Psicologia e Educação, isolando primeiro o problema e buscando depois uma forma de aliviar o problema destas crianças precoces, como as denominávamos.

A cada dia, os casos eram mais numerosos. Era impositivo criar novas formas de tratá-los e educá-los. Não se contentavam com o ensino. Estavam empenhados em serem pessoas humanas, e discutiam conosco seus programas, sempre diferentes e melhores do que estava proporcionando sua sociedade. Nunca tinham aparecido tantas e tais exceções juntas na história da psicologia.

Num dado momento, e quase paralelamente, apareceram casos estranhos na China e America do Norte. As universidades do mundo começaram a se preocupar com o problema. Em 1983, nosso Presidente, por ocasião de um curso de Desenvolvimento da Inteligência solicitado pelo Governo da China Popular, ouviu falar em Bei Ying das Crianças Superpsíquicas, e se inteirou das surpreendentes habilidades dessas crianças, que captavam o pensamento alheio, liam uma página de um livro fechado, moviam uma bola com energia projetada, etc., e, sobretudo, que apresentavam uma maturidade até agora inconcebível para os cânones normais de evolução psíquica.

Os chineses não nos disseram nada em Caracas, porem a razão de sua visita à Venezuela foi que haviam recebido a notícia de que na Venezuela havia um Ministério, para o Desenvolvimento da Inteligência. E vinham precisamente, segundo posterior confissão, primeiro três professores da Universidade de Bei Ying, e depois o próprio vice-ministro da Educação, para ver se tínhamos a solução, ou pelo menos uma explicação.

Ali começou nossa suspeita de que o fenômeno era algo mais que uma super- ativação devida aos meios de comunicação. Quando era regra geral que uma mutação humana, biológica ou psíquica levava muitos anos e até séculos.

Diante deste fato temos que prescindir de toda a regra e medida anterior, e lançar um grito entusiasta pela aparição de uma nova geração que pusera a funcionar o enorme capital que está depositado no cérebro humano, e que conceberá por fim, que comecemos a hominizar-nos e a viver como seres racionais.

A decisão dos estudiosos da Inteligência foi conseguir uns manuais que satisfizessem as exigências destas crianças, que ainda não eram denominadas como índigos. Para isso:

1. Adiantarmos um mínimo de quatro anos nas exigências quanto a Idéias, Condutas e Valores.

2. Dada a quantidade de crianças deste tipo, que neste momento está superando as crianças massivas e invalidadas, começamos a considerar que agora, os normais eram os que estavam sendo obrigados oficialmente a não pensar, a não decidir, a não ter mais personalidade, a não ser a que o sistema lhes permitia. Agora os normais eram os anormais, os fora da norma.

3. Chegamos à conclusão de que com estas crianças especiais, tínhamos que ir para o texto que não contivesse respostas, senão perguntas. Que ensinar-lhes é humilhá-los. Que dando-lhes os dados, um exemplo e uma pergunta, eles eram capazes de encontrar as leis e princípios de qualquer ciência.

4. Descobrimos que os manuais de Creática eram os melhores testes seletivos, detectores de crianças índigo, porque exigiam o que sem esforço podiam aceitar e assimilar, sobretudo pelo fato de que eram referentes à Vida, com as contínuas referencias das condutas sociais e pessoais, e aos valores por eles mesmos extraídos. Apareceram muito mais crianças índigos do que jamais pudéssemos suspeitar.

5. Logicamente, isto não se ajustava ao que nas elevações oficiais se entendia por Educação. Expusemos-nos conscientemente a ser considerados heterodoxos. Assim foi, e nos orgulhamos disso.

Gostaríamos que estas linhas fossem uma mensagem de esperança alegre e inquestionável, de que por fim deixemos de ser aqueles chimpanzés instruídos que ainda se odeiam, se invejam, se discriminam e fazem guerras.

Menos mal que os bisnetos destas crianças desenvolvidas, serão mais inteligentes, e não os humanóides de séculos passados, e não nos julgaram, senão que lerão nos livros de história antiga nossas matanças e nossos ódios, nossas proezas simiescas, com um sorriso sapiente em seus olhos e em seus lábios. Lastimo não estar nascendo neste momento…

Psic. Dr. Natalio Domínguez Rivera
do Instituto Internacional de Creática
e Estimulação Integral
VENEZUELA

Fonte: http://conates.ve.tripod.com/ninos_indigo/id34.html

Tradução: sandraferris@globo.com


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