
Pesquisar sobre os Índigos partiu da necessidade de conhecer a mim mesma. No entanto acreditava que a única coisa que queria entender era porque jovens tão queridos, eram tão mal interpretados.
Minha experiência com eles foi algo extraordinário que me fez sentir viva outra vez. E o que eu ouvia das outras pessoas – as “mais velhas” – sobre eles não era nada animador. Minha identificação com eles foi tão profunda, que me sentia como um deles. Como se estivesse vivendo entre dois mundos: o mundo da alegria, da esperança e da beleza e o outro, o mundo da crítica, do medo e da desesperança.
Foi, portanto, na educação tradicional que encontrei os "descaminhos" da felicidade, da realização e do amor.
Onde vi a mim mesma como pessoa mais velha, como mãe, como responsável pela educação de duas filhas já adultas, tendo de refazer meus conceitos e minhas atitudes.
Hoje, tenho certeza que a energia que precisava para atravessar esse mar revolto da transição de mim mesma, veio deles e de tudo que representaram num momento crítico de minha vida. Falo com alegria, orgulho e gratidão, me ter sido permitido conhecê-los tão de perto. Era a forma que eu precisava para poder acreditar novamente que não estou aqui por acaso e que a vida é muito maior do que podemos imaginar.
Pode parecer arrogância de minha parte, mas não é. O que a experiência e pesquisa vêm fazendo dentro de mim é tudo o que precisam aqueles que estão de frente à este momento desafiador – todos nós. Que requer mudanças profundas e verdadeiras.
A educação e a relação com estes jovens, não mais precisa mudar, mas vai ter que mudar. É mudar... ou mudar. Não nos restam alternativas. E eu digo: já não era sem tempo. O que vejo e sinto dos pesquisadores onde busco informações para uma nova pedagogia é um desbravamento de uma Nova Terra para a construção de um Planeta finalmente de Paz, Equilíbrio e Harmonia através do reconhecimento de uma Nova Humanidade.
Tenho visto algumas pedagogias interessantes e profundas tais como a de Maria Montessori, a de Rudolf Steiner – Pedagogia Waldorf, a de Paulo Freire e a pedagogia da Liberdade de A. S. Neil.
No entanto, nos últimos quatro meses tive contato com um novo método com o qual me identifiquei bastante.
Minha meta e foco ao pesquisar sobre uma nova metodologia é a de uma educação que privilegie a arte como integradora que é do que existe de melhor em nós. É justamente neste aspecto e na promoção da interculturalidade, que a Pedagoooogia 3000 tem chamado o meu interesse. Porque alem de estar intrinsecamente ligada a arte pode ser adequada a qualquer país e qualquer realidade sócio-econômica. Meus estudos até agora com relação a está nova metodologia ainda são por demais superficiais para me estender sobre o assunto, mas já estou buscando uma forma de me aprofundar no sistema e na formação como aprendizado e para divulgação.
Tenho postado aqui no blog algumas referencias a esta educação denominada pela autora Noemi Paymal, de “Educação Evolutiva” ou “Pedagoooogia 3000”. O que de início já sugere bastante.
Então, um pouco de Noemi Paymal pra começar, vem a calhar.

Atualmente reside na Bolívia. Junto com uma equipe multidisciplinar, a partir de 2001 começou a investigar o tema das crianças e jovens chamados “Do Terceiro Milênio”. É também diretora do Instituto Pedagoooogía 3000 “La Paz”, na Bolívia. Dirige várias revistas eletrônicas e é produtora de três programas de televisão, sobre o tema da educação e do desenvolvimento pessoal. Já ministrou mais de 320 conferências e seminários na Argentina, Colômbia, Bolívia, Brasil, Chile, Equador, Espanha, México, Peru e Venezuela.No momento está impulsionando a Aliança Mundial para a Nova Educação, junto com Adhyayana22 (Barcelona) e Asiri (Lima/Perú).
É autora de vários livros de antropologia.
Sobre temas educativos, escreveu:
- o livro Pedagooogía 3000
- o mini-livro "¿Qué hago con mi hijo?"
- o livro de bolso Pedagoooogía fácil, 13 passos simples para ser um excelente pai e professor do Terceiro Milênio.
É a compiladora do livro “A Consciência Índigo, futuro presente” que reúne a colaboração de 22 autores internacionais e co-autora do livro “La educación de los niños y niñas del nuevo milenio. Guía práctica para padres y educadores”, da editora Sirio, da Espanha.
Agora, o que me resta é aguardar - enquanto estudo esta nova pedagogia - as sincronicidades desta nova e esperançosa jornada.
Sandra,
ResponderExcluirQuero compartilhar com você o blog de meu filho Léo, de 15 anos. Também ele tem essa preocupação. Creio que seja mais uma criança índigo... ou cristal, não importa a denominação: importa a busca, o desejo de trazer mudanças ao sistema agressivo e castrador que aí se encontra, cerceando a liberdade de criação dos jovens; importa resgatar valores esquecidos.
http://areformaeducacional.blogspot.com