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quarta-feira, 7 de julho de 2010

A HUMANIDADE EM MARCHA: OS JOVENS E AS CRIANÇAS NA VIDA

María Fernanda Domato

Somos a Humanidade em Marcha..... as crianças nos chamam…. mais…..

mais responsabilidade... mais amor na terra... mais compreensão nos pais... mais sabedoria nos mestres... mais formas novas... mais in-formação...formação interna desde o coração... mais criatividade na expressão plena em cada criança... mas paz na humanidade... mais pulsação...cristais...pulsação... cristais... belos raios do sol central… pulsam...pulsam...pulsam... edificam... edificam… edificam…



Enquanto caminhamos, em direção ao século XXI, sabemos, sentimos as vertiginosas mudanças que se estão produzindo em todos os âmbitos: climáticos, econômicos, familiares, mudanças na consciência. A vida se acelera e os tempos cronológicos estão desaparecendo.

Na cidade de Córdoba, Argentina, escuto as notícias; os meios de comunicação nos falam da agressão que há nos jovens, em todos os espaços em que se desenvolvem, agressões físicas entre eles, na escola, nos grupos, em seus bairros, em sua família.... Os mestres já não sabem como atuar, como fazer, como estabelecer uma ordem em suas salas de aula. Busco uma escola, falo com os jovens e comentam o sem sentido das coisas, há falta de objetivos claros em sua vida, não têm um propósito social nem comunitário, o sem sentido é geral.

Os jovens de hoje são a geração que traz a mudança na educação, na sociedade. O sem sentido dos jovens, a apatia, provocam mudanças nos pais e mestres, na forma como estes se relacionam com eles, pois sua rebeldia põe na tela de juízo de valores de toda sociedade, as mascaras dos adultos. A falta de honestidade interna de cada adulto é posta a prova pelos jovens que pedem coerência na atitude, no pensar, sentir e fazer.

Depois me encontro com os menores, as crianças; ali se encontra muito amor, alegria, compaixão, crianças que pensam nos seus amigos, sente o que se passa com seus companheiros, percebem que sua mãe às vezes está triste e que outras vezes compartilha suas brincadeiras.

As crianças de hoje são mestres, cada uma de diferentes linguagens. É importante reconhecê-lo em cada criança, e a tarefa do adulto é integrá-lo a sociedade, brindando-lhe com as ferramentas necessárias para que expressem sua mestria, seus dons, em harmonia com os demais.

No ano de 2003, por várias razões, quase em 20% dos docentes de Córdoba solicitaram a aposentadoria antecipada, o que nos faz observar a grande necessidade de uma mudança muito profunda, total e de raiz na educação. Mudanças nas bases do conceito de educar, na busca com que a criança se expresse seu ser tal qual é, sem criar neles estruturas de medo que limitem os dons criativos que cada um traz. A busca de novos conceitos, novos códigos para trabalhar com as crianças é uma necessidade urgente. A educação deverá ser repensada para desenvolver-se em grupos de afinidade, onde as crianças possam propor-se atividades que deveriam ser guiadas pelos docentes, integrando técnicas de aprendizagem, tanto do hemisfério esquerdo (desenvolvimento lógico), como do direito (desenvolvimento criativo).

Este é um tempo para que os adultos ordenem o emocional, com sinceridade, tomando consciência de suas necessidades e curando seus medos. Desta forma poderão trabalhar com as crianças, a partir de uma relação saudável, criativa, lúdica e alegre. A Era de Aquário pede uma educação individual, para indivíduos diferentes, uma educação diferente, a partir do amor e da compreensão dos novos códigos, com matérias de acordo com as atividades sociais que se perfilam para cada criança na sociedade que está nascendo.

Fonte: Crianças índigo: Futuro Presente

Tradução: sandraferris@globo.com


domingo, 4 de julho de 2010

CREÁTICA E ESTIMULAÇÃO INTEGRAL


Um novo estilo em Educação, para o Desenvolvimento da Inteligência.


Quando surgiu o Movimento para Desenvolvimento da Inteligência, hoje chamado Creática, ainda não se falava das crianças índigo. Porem existia um problema inquietante. Estavam aparecendo cada vez com mais freqüência, crianças surpreendentes que em nada se diferenciavam biologicamente das demais crianças, mas que psicologicamente eram anormais por excesso, comparadas com seus similares.

Destacavam-se por sua limpeza mental, sua maturidade precoce no campo ideativo, seu descontentamento com o sistema educativo, sua facilidade de lidar com os instrumentos eletrônicos, e, sobretudo, uma visão distinta da vida e um repúdio as tarefas rotineiras.

Para muitos educadores, havia uns sintomas alarmantes das crianças sobre ativadas, que eram, um problema na sala de aula e em família, com uma inteligência desperta, inquietas, sumamente inteligentes, incompreendidos, às vezes, com péssimas notas, mas com idéias brilhantes.

Em minha Universidade, como professores de Psicologia Evolutiva, nos propusemos estudar este fato, recolhemos dados e mostras, e estivemos a ponto de concluir que a causa era o bombardeio das mídias, sobretudo a TV.

Durante sete anos trabalhamos, auxiliados por estudantes voluntários de Psicologia e Educação, isolando primeiro o problema e buscando depois uma forma de aliviar o problema destas crianças precoces, como as denominávamos.

A cada dia, os casos eram mais numerosos. Era impositivo criar novas formas de tratá-los e educá-los. Não se contentavam com o ensino. Estavam empenhados em serem pessoas humanas, e discutiam conosco seus programas, sempre diferentes e melhores do que estava proporcionando sua sociedade. Nunca tinham aparecido tantas e tais exceções juntas na história da psicologia.

Num dado momento, e quase paralelamente, apareceram casos estranhos na China e America do Norte. As universidades do mundo começaram a se preocupar com o problema. Em 1983, nosso Presidente, por ocasião de um curso de Desenvolvimento da Inteligência solicitado pelo Governo da China Popular, ouviu falar em Bei Ying das Crianças Superpsíquicas, e se inteirou das surpreendentes habilidades dessas crianças, que captavam o pensamento alheio, liam uma página de um livro fechado, moviam uma bola com energia projetada, etc., e, sobretudo, que apresentavam uma maturidade até agora inconcebível para os cânones normais de evolução psíquica.

Os chineses não nos disseram nada em Caracas, porem a razão de sua visita à Venezuela foi que haviam recebido a notícia de que na Venezuela havia um Ministério, para o Desenvolvimento da Inteligência. E vinham precisamente, segundo posterior confissão, primeiro três professores da Universidade de Bei Ying, e depois o próprio vice-ministro da Educação, para ver se tínhamos a solução, ou pelo menos uma explicação.

Ali começou nossa suspeita de que o fenômeno era algo mais que uma super- ativação devida aos meios de comunicação. Quando era regra geral que uma mutação humana, biológica ou psíquica levava muitos anos e até séculos.

Diante deste fato temos que prescindir de toda a regra e medida anterior, e lançar um grito entusiasta pela aparição de uma nova geração que pusera a funcionar o enorme capital que está depositado no cérebro humano, e que conceberá por fim, que comecemos a hominizar-nos e a viver como seres racionais.

A decisão dos estudiosos da Inteligência foi conseguir uns manuais que satisfizessem as exigências destas crianças, que ainda não eram denominadas como índigos. Para isso:

1. Adiantarmos um mínimo de quatro anos nas exigências quanto a Idéias, Condutas e Valores.

2. Dada a quantidade de crianças deste tipo, que neste momento está superando as crianças massivas e invalidadas, começamos a considerar que agora, os normais eram os que estavam sendo obrigados oficialmente a não pensar, a não decidir, a não ter mais personalidade, a não ser a que o sistema lhes permitia. Agora os normais eram os anormais, os fora da norma.

3. Chegamos à conclusão de que com estas crianças especiais, tínhamos que ir para o texto que não contivesse respostas, senão perguntas. Que ensinar-lhes é humilhá-los. Que dando-lhes os dados, um exemplo e uma pergunta, eles eram capazes de encontrar as leis e princípios de qualquer ciência.

4. Descobrimos que os manuais de Creática eram os melhores testes seletivos, detectores de crianças índigo, porque exigiam o que sem esforço podiam aceitar e assimilar, sobretudo pelo fato de que eram referentes à Vida, com as contínuas referencias das condutas sociais e pessoais, e aos valores por eles mesmos extraídos. Apareceram muito mais crianças índigos do que jamais pudéssemos suspeitar.

5. Logicamente, isto não se ajustava ao que nas elevações oficiais se entendia por Educação. Expusemos-nos conscientemente a ser considerados heterodoxos. Assim foi, e nos orgulhamos disso.

Gostaríamos que estas linhas fossem uma mensagem de esperança alegre e inquestionável, de que por fim deixemos de ser aqueles chimpanzés instruídos que ainda se odeiam, se invejam, se discriminam e fazem guerras.

Menos mal que os bisnetos destas crianças desenvolvidas, serão mais inteligentes, e não os humanóides de séculos passados, e não nos julgaram, senão que lerão nos livros de história antiga nossas matanças e nossos ódios, nossas proezas simiescas, com um sorriso sapiente em seus olhos e em seus lábios. Lastimo não estar nascendo neste momento…

Psic. Dr. Natalio Domínguez Rivera
do Instituto Internacional de Creática
e Estimulação Integral
VENEZUELA

Fonte: http://conates.ve.tripod.com/ninos_indigo/id34.html

Tradução: sandraferris@globo.com