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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Educando Crianças Índigo

Articulista Valdeniza Sire Savino
Psicóloga Clínica


É com grande satisfação que vem a público, através da editora Butterfly o livro Educando crianças índigo, de autoria do eminente psicólogo e psicopedagogo Dr. Egídio Vecchio.

Pouco material de pesquisa sobre esse tema tem chegado ao nosso conhecimento, além de fontes como a internet e o livro Crianças Índigo (São Paulo: Butterfly Editora), de Lee Carrol e Jan Tober; porém, agora, grande incentivo temos para desenvolver melhor o estudo de assunto tão importante, a partir da obra do Dr. Egídio, que vem trabalhando há alguns anos com índigos no Portal do Índigo (RS).
Iniciei o prefácio do livro afirmando que "A natureza da criança tem mudado muito nas últimas décadas" e em conseqüência, todos os que estão envolvidos com elas, pais, professores e profissionais das mais diversas áreas, necessitam analisar suas próprias posturas para educarem/conviverem melhor com essas crianças cujo comportamento ainda não foi classificado pela psicologia.

Trata-se de uma obra séria e de cunho científico.

O autor aborda esta questão com muita seriedade e responsabilidade, desenvolvendo, a partir da sua prática, teorias e orientações que merecem respeito, crédito e estudo.

Expõe de maneira bem didática sua metodologia:
- inicia pela reflexão quanto aos papéis que competem à escola e à família;
- desenvolve sua teoria sobre a questão fisiológica;
- esclarece quem são as crianças índigo;
- lista 134 características dos índigos (baseada em seu trabalho com eles)
- avaliação do índigo;
- os índigos em relação às inteligências múltiplas;
- biotipologia;
- analisa correntes pedagógicas como a Waldorf e Montessori;
- apresenta-nos a pedagogia de valores baseada na paidosofia;
- sugere técnicas para o desenvolvimento desta pedagogia;
- inclui vários questionários que visam identificar potencialidades/ necessidades dos índigos; condutas parentais positivas/negativas, etc.

A questão fisiológica, uma das fundamentais, elaborada pelo pesquisador, refere-se ao DNA:
"O DNA capacitado do índigo é um dos maiores desafios para a ciência pesquisar."

"A expressão que adotamos DNA capacitado, significa simplesmente que esse DNA apresenta um potencial a ser desenvolvido. O índigo não é, portanto, um ser superior, mas uma criatura que dispõe de um grande potencial que pais e educadores devem ajudar a desenvolver".

"O índigo constitui, pois, um novo tipo de criança que vem ao mundo com um DNA diferente, com predisposições cromossômicas para manifestar comportamento diferente e superior a tudo o que conhecemos como próprio do ser humano".

"O índigo não é um doente inadaptado, psicológica ou socialmente. Essas crianças chegam com uma saúde psíquica jamais vista".
O autor parte do pressuposto de que "Mudar o código genético do qual depende a natureza dos humanos é possível".
Sobre essas crianças ele ainda afirma:

"Suas células são diferentes, o código genético é diferente; e a psique é diferente porque sua biologia também é diferente. Sua condição antropológica é diferente, a energia é diferente, a freqüência vibracional é diferente".

Outra questão tão importante quanto a anterior refere-se à pedagogia de valores que é baseada na paidosofia.

Você provavelmente nunca ouviu falar em paidosofia, ou já?

Pois bem, o emérito doutor explica-nos de maneira muito simples e de fácil compreensão o significado dessa abordagem, sobre a qual mencionaremos só o mais importante:
"A paidosofia ensina que o objeto da educação é a conduta humana em sua inter-relação".

"Na educação paidosófica o índigo aprende a utilizar sua Inteligência emocional para lidar com os próprios valores, conhecimentos e acontecimentos, com também aprende a lidar com os conhecimentos, valores e fatos referentes a condutas dos outros. Isto, para os paidosóficos, é educar".

A partir daí, desenvolve-se a pedagogia de valores que tem como principal valor a justiça, derivando dele outros vinte e sete valores complementares, como por ex: honestidade, verdade, liberdade, amor, poder, etc.

Além de explicar o que é cada valor, o autor sugere formas para se trabalhar com eles, porém existe flexibilidade para que se possa criar outras maneiras que melhor se adeqüem às necessidades.

Estes itens que aqui citei são apenas alguns pontos desse maravilhoso trabalho que não está fechado, segundo o próprio autor deixa evidente. É uma pesquisa genuinamente brasileira, elaborada a partir da prática do Dr. Egídio.

É importante que estejamos atentos para sabermos tratar com bom senso e respeito essa questão, sem valorização excessiva ou então banalização. Em relação a isso, o autor faz questão de desmistificar "fantasias divulgadas sobre a natureza e o comportamento dos índigos, para as quais não existe nenhum fundamento".

Ler, estudar, avaliar as teorias desenvolvidas neste livro, é apenas o começo do conhecimento que ainda será adquirido sobre a natureza destes seres. Estamos todos de certa maneira envolvidos; então vamos aproveitar esta oportunidade e aprendermos a partir deles, contribuindo com a nossa parte de amor, assim como o próprio autor disse tê-lo escrito.
Valdeniza Sire Savino é psicóloga clínica licenciada em pedagogia, diretora da área de assistência psicológica do Grupo Espírita Geam (SP).

Fonte: http://www.espacoespirita.net/modules/smartsection/item.php?itemid=240





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