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domingo, 4 de setembro de 2011

Diferenças entre criança índigo e criança hiper-ativa

Primeira parte de uma conferência de Nina Linares - Centro Universitário de Estudos Nucleares – México, DF 18-Set-2003

Há três anos participei de um congresso internacional na Argentina sobre esse tema, o tema das Crianças Índigo ou Crianças das Estrelas. O que se passou durante todo este tempo, especialmente de três anos para cá?

Aconteceu que a informação disparou e multiplicou-se. O conhecimento que temos agora sobre as crianças índigo pode dizer-se que triplicou, em comparação com o que existia há três anos. E onde se notam estas alterações a nível informativo? O que é que temos feito? Como é que se está gerenciando este tema? Viu-se que a informação tanto dos pais, de terapeutas, das escolas e dos meios de comunicação, ganhou um grande interesse. Deste modo podemos ter cada vez mais clareza e compreensão a respeito dessas crianças.

Vou nortear a conferencia em minha experiência profissional e pessoal que se resume em três anos de docência em escolas especializadas no tratamento, educação e cuidados a crianças psicóticas, crianças com deficiência mental, atraso de desenvolvimento e síndrome de Down, e por outro lado,a experiência como terapeuta de diferentes técnicas alternativas, através das quais desde o ano de 1995, comecei a notar que assistiam aos cursos que eu organizava (como por exemplo, cursos de Reiki para crianças), uma qualidade especial de crianças que eu apelidava como “os meus pequenos mestres”. Os que leram meu livro sobre crianças índigo sabem como explico esta circunstância...

Nas minhas atividades, cada vez chegam mais pais, professores, professoras, psicólogos e psicólogas que fazem confusão entre, por exemplo: Todas as crianças hiper-ativas são índigo? Na verdade, não. Todas as crianças que temos à nossa volta são índigos? Não. Também aparece o temor dos pais: os pais estão desorientados. A grande sorte que temos é que a maioria dos pais se informa. Mas, apesar da informação, pais, avós, educadores, etc., todo o mundo relacionado com o tema infantil se informa, mas por muita informação que se tenha, há muito pouca informação esclarecedora, e muita confusão a respeito do tema das crianças índigo.

A expectativa dos pais será sempre a de que, qualquer profissional, qualquer pessoa notável lhes diga: “O seu filho é especial”. Isto é o que todos nós gostaríamos de ouvir dizer dos nossos filhos, mas, infelizmente, não é assim.
Na minha atividade profissional, chegam muitos pais que têm um filho esquisito, um filho psicótico ou um filho com necessidade de ser tratado a nível psicológico. Um terapeuta vibracional, um terapeuta holístico ou inclusive, um endocrinologista, por ter essa criança funções hormonais lentas, problemas psicomotores, e etc, empenha-se em aplicar-lhe a etiqueta de índigo... Não é assim. Nem todas as crianças esquisitas são índigos, e nem todos os índigos são esquisitos...

Há evidentemente hoje, um maior nível de informação, tanto nas escolas, como com os pais e profissionais das técnicas holísticas, mas ainda assim a confusão continua presente, e, além disso, eu não quero ser pessimista de modo algum: eu estou apenas traçando uma direção nesta exposição, para que saibamos onde estamos, onde nos situamos neste momento, no que se refere às crianças índigo.

Como todos os temas infantis, este tema sempre suscitará oportunismos. Tenho ido a vários países, como Espanha, Venezuela, Argentina e assim como aqui no México, tenho me reunido com profissionais da saúde e do ensino que vêem no tema índigo, uma oportunidade de dividendos, uma oportunidade de prestígio. Agora está acontecendo que todos se tornaram entendidos em crianças índigo, todos sabem de índigos, todas famílias tem filhos índigo, e não é assim... Não está se tratando deste tema, com a seriedade que merece.

O que é ser uma criança índigo? Acredito que todos vocês estejam informados, mas pode ser que não, e não tenho que considerar isso como fato consumado. Uma criança índigo é uma criança que tem e que expressa a freqüência índigo. E o que é a freqüência índigo? É a vibração do chacra frontal. E o que é um chacra? De acordo com a medicina tradicional chinesa, que é milenar, séria, verdadeira e com os melhores resultados em tratamentos que existe, segundo a medicina oriental, o nosso corpo é formado por energia elétrica e energia magnética. Temos e vivemos constantemente dentro de um campo eletromagnético formado por 72.000 possibilidades de conexões, de canais que interagem, formando a nossa rede energética. O lugar onde coincide todo este entrelaçado energético, é sobre a linha média imaginária do nosso corpo, configurando aquilo que se chama de vórtices energéticos ou chacras.

O sistema de chacras é o sistema de vórtices energéticos no qual se baseia a acupuntura, a digitopuntura, a cinésiologia, etc. Temos sete vórtices energéticos. Se cada um se traduzisse em comprimento de onda em relação a uma cor, daria uma cor determinada dentro do espectro, da mesma gama que o nosso arco-íris. Porque é que não se vêem?

Porque não vemos as nossas auras e os nossos chacras? Não vemos porque são formados pela menor partícula que existe: o elétron, que é a menor partícula do átomo. Ou seja, não tem massa física suficiente para ser visto. Portanto, não podemos ver os chacras, a menos que sejamos clarividentes. Se traduzíssemos em cor o chacra frontal, que unifica as qualidades do hemisfério cerebral direito e esquerdo, veríamos que tem a cor índigo, azul-cobalto.As chamadas crianças índigo já nascem com este chacra acrescidos das qualidades de ambos os hemisférios cerebrais, isto é, mais desenvolvido que o normal.

Todos nós, seres humanos temos a possibilidade de desenvolver o nosso chacra índigo, o nosso chacra frontal. O que é, ter desenvolvido o chacra frontal, o chacra índigo? É viver de uma forma diferente, da maneira mental, da maneira intelectual, da maneira materialista de ser, sentir e relacionar-se com os outros e com a vida. E porquê? Por¬ que a nossa capacidade cerebral engloba não só o hemisfério esquerdo, racional, intelectual, mas também abarca o nosso hemisfério direito, com todo o seu potencial e qualidades atemporais, intuitivas, psicomágicas, conscientes da realidade que há para além do que os nossos olhos vêem ou as nossas mãos tocam, ou os nossos sentidos podem perceber.

Essas capacidades unificadas estão potencialmente ao alcance de todo ser humano, de forma latente, que se desenvolverá, segundo se tenha ou não busca espiritual.

E quando defino “espiritual”, não tenho nenhuma intenção de que seja entendido com conotações religiosas ou místicas. Refiro-me a ser consciente. Consciente de que aqui pode haver presenças angélicas, guias, etc. Questões que a mente racional repudia, mas que são verdades, ainda que não acreditemos nelas, e que a criança índigo, o adolescente índigo ou o adulto índigo as tem tão consciente, como nós temos certeza que o solo existe, o vemos e tocamos. Para eles é completamente normal e natural saber da existência de outros planos, de outros planetas, estar em contato com seres da natureza como as fadas. Ver e sentir os anjos, saber que a morte é apenas uma maneira de nascer para outra realidade, etc. etc.

E esse tipo de informação, tão normal para eles, mete medo em alguns pais, que tratam de esconder o óbvio. Noutros casos, quando éramos pequenos e falávamos de anjos, de fadas e de outras vidas, isto é, quando permitíamos que as potencialidades do hemisfério direito se expressassem livremente, motivadas também e principalmente pelos contos de fadas, estórias - o mundo infantil como é chamado, não é verdade? – os nossos pais não tinham o nível de informação nem de consciência que têm agora as pessoas que têm filhos, que ao invés de se informarem, o que faziam era “normalizarem-nos” com muitas regras. De qualquer modo, não ficamos todos muito normais, posto que os nossos filhos são índigos: os nossos filhos escolheram-nos...

Quer dizer, nós não nos assustamos nem tentamos normalizá-los, impondo-lhes normas. Tentamos informar-nos, tentamos averiguar o que há mais além de um diagnóstico médico que diz : “o seu filho é hiper-cinético, o seu filho tem um síndrome de Déficit de Atenção, o seu filho não encaixa, o seu filho é um filho-problema”.Conformamo-nos com isso e damos Ritali¬na a criança, e razão à professora? Que fazer? Continuamos a nos informar e por isso estamos hoje aqui, por isso consideramos prioritário assistir programas de TV ou comprarmos livros que falem desse assunto, prestarmos atenção quando houver uma conferência ou quando alguém falar desse assunto.

E dentro deste tema, quem mais deve sentir a seriedade do tema, é cada um de nós, cada pai, cada educador, cada terapeuta, cada psicólogo, cada médico, porque dando medicação chamada “droga legal” aos nossos filhos, se índigo, só conseguiremos atrofiar-lhes as capacidades glandulares de secreção hormonal, tanto do hipotálamo como da hipófise. Quer dizer, as glândulas que estão no cérebro, as glândulas que servem para tudo aquilo que está relacionado não só com o intelecto, mas também com a criatividade, a intuição e a sabedoria do coração.

Entre a confusão que mencionei e o oportunismo de especialistas que tiram da manga o saberem tudo acerca de crianças índigo, e que ainda nos confundem mais, o que podemos fazer? Em primeiro lugar não nos sintamos tão desamparados em momento algum, nem tão desorientados. Pais, professores, educadores, terapeutas, médicos, conhecem. Não é casualidade terem crianças índigo nas salas de aulas. Não é casualidade que nas clinicas, consultórios cheguem crianças índigo. Não é casualidade que um, dois ou três índigo os tenham escolhidos como mãe ou pai. Você sabe, embora não acredite, que existem coisas que são verdade e esta é uma delas. Se você tem por perto crianças índigo, é porque o seu coração, o seu hemisfério direito e no seu chacra índigo frontal sabe de onde tirar essa sabedoria, porque é evidente que estamos demasiado acostumados aos métodos, às normas, aos manuais, às receitas milagrosas, e nesta questão índigo há muita coisa para se trabalhar.

Em primeiro lugar devemos aprender a escolher. Saber escolher a escola, o profissional de saúde, saber decidir se medica ou não medica o seu filho. Saber o que devemos fazer. O nível de oferta nas escolas, no momento, é precário. As escolas estão normalmente massificadas. Uma criança índigo necessita de atenção. É preciso saber avaliar e valorizar uma criança índigo hiper-ativa, como distinguir a hiper-atividade e a freqüência índigo.

A criança índigo é um dos precursores, um dos mestres, uma das pessoas, um dos curadores que vêm alterar esta realidade. Esta realidade, não pode de maneira alguma continuar pelo caminho materialista, normalizado e saturado de tecnologia. É preciso a criatividade. É preciso saber aproveitar cada vez mais do tempo livre que a tecnologia nos deixa. Quem é que vai nos ensinar? Os índigos. Porque a freqüência índigo, a freqüência do chacra frontal é a que unifica o prático com o criativo. Porque esta sociedade e esta realidade, se não começarem a ser criativa com o seu tempo livre, e com os meios de que dispõem, se não começarem a relacionar-se com o próximo a partir do coração, vão explodir! Tanta tecnologia e tanto tempo livre em sociedades altamente cultas, com grande desenvolvimento tecnológico, como, por exemplo, a Suíça e a Suécia, resultaram num grande número de suicídios de crianças, de adolescentes e de adultos. Porquê? Por que há muito tempo, muito dinheiro, muita tecnologia, e não se sabe o que fazer deles, porque não há educação criativa! Que casualidade, não é verdade?

E através da criatividade, que podemos ajudar as crianças índigo para que despertem e desenvolvam toda potencialidade que tem em si mesmos.Eles não se sentem estimulados, nem lhes interessa em absoluto que na sua escola haja um programa de aprendizagem que vá do primeiro ao último mês do ano escolar, nem com a aprendizagem dos adjetivos, das proposições e da tabuada do um ao nove, para dar um exemplo, e têm que se adaptar a cumprir esse programa, que é ditado por quem? Pelo sistema educativo existente para o nosso melhor bem, e evidentemente dos nossos filhos também. Mas a criança índigo não se adapta ao método: necessita de um método que se adapte a ela. E a não ser que tenhamos a sorte de colocá-lo numa escola Montessori, ou numa escola Waldorf, ou numa escola especial que não esteja massificada, na qual as pessoas que fazem parte dessa escola tenham necessidade de expressar a sua vocação, amorosa e apaixonadamente, e não usem a sua profissão apenas como um meio de gerar dividendos no fim do mês...

Quer na docência, quer na medicina oficial, há muita gente que podemos definir como “funcionários”. Não é a mesma coisa um professor que ame as crianças e ame a sua vocação, e um funcionário que teve uma carreira fácil, curta, agradável, com muitas vantagens, com bastante períodos de férias, paga pelos pais, e é tudo. Esse é um funcionário, esse não supor¬ta as crianças, e se tem crianças índigo na sua aula, não está aqui hoje.Está fazendo massagem, ou um curso de inglês, ou de dança, ou num bar tomando café, porque sabe que o seu período de trabalho é remunerado, e quando acaba, “ótimo, pois estão chegando os papais e as mamães para levarem os monstrinhos”...

Em troca, as pessoas que estão aqui e que têm como vocação o amor às crianças e o amor ao ensino, sabem que têm índigos nas suas salas...Que fazemos com eles, que fazemos? Temos que recorrer a engenhosidade para continuarmos dentro do sistema, porque o sistema é um tremendo colosso e não podemos lutar contra ele, mas aumentando a criatividade e fazendo o possível para envolver os pais no processo. Os pais devem estar conscientes de que o seu filho é um ser especial como toda criança, e, além disso, é um índigo, e que é uma responsabilidade ter um filho destes.

Um filho índigo é o futuro. Todos os níveis da sociedade de amanhã, serão formados pelas crianças de agora. Que em cada um dos profissionais do nosso futuro, haja um índigo que tenha tido a possibilidade de desenvolver as suas qualidades e potencialidades, que tenha se expressado a partir da criatividade, e que tenha descoberto o que mais o apaixona na vida, para que seja um profissional totalmente curador. Porque a criança índigo é um terapeuta: veio para curar esta sociedade, como foi dito anteriormente. Se uma criança índigo se apaixona por fazer pães, bolos, biscoitos, qualquer profissão, que seja mecânico, médico, advogado, arquiteto, terapeuta holístico, cineasta, escritor, se fizer aquilo que gosta (e só pode descobrir se lhe permitirem ser criativo na sua aprendizagem), se descobrir do que gosta. Escolhendo a profissão que quiser se dedicar na vida, terá e receberá amor, e um nível de consciência que neste momento não temos, como devíamos e merecíamos ter. A maioria dos profissionais da nossa sociedade, de qualquer setor, trabalha por dinheiro. A maioria, não todos. Quando podemos unir remuneração, profissão e vocação, é um presente do céu. E quem ama a sua profissão sabe isso. É isso que se pretende com as crianças índigo.

Que em todos os níveis, quando forem adultos, em qualquer setor da sociedade em que trabalhem, onde se realizem profissionalmente, o façam através daquilo que os apaixona, e que não lhes tenha sido imposto. Mas para isso, precisam desde o início se sentir amados, apoiados, compreendidos, e com um sistema de ensino e de aprendizagem que se adapte a eles, e não ao contrário.

Nós somos a ponte. Por hora, vamos ver que solução temos, porque as utopias quase nunca dão resultados. O que é que podemos fazer aqui e agora, nós, os pais das crianças índigo? Primeiro, por a mão no coração, ser sinceros conosco mesmos e saber se temos uma criança índigo ou hiper-ativa, que não é a mesma coisa. Saber a partir do nosso coração e não da nossa expectativa de “ter um filho especial” (todos os filhos são especiais, absolutamente todos, sejam índigos ou não, mas temos que ser muito coerentes conosco mesmos).

É preciso definir com a mão sobre o coração, até que ponto queremos nos comprometer com o apoio e a ajuda ao nosso filho índigo, ou ao nosso possível filho índigo, porque todas as crianças hiper-ativas são potencialmente índigo, embora haja diferenças, como veremos adiante. É preciso tratar normalmente o tema índigo, não exacerbar, não exagerar. Eu estou cada vez mais farta de ouvir pais e mães que dizem: ”porque o meu filho é índigo...” como se estivessem a falar de um Messias, de um avatar, de um iluminado... Pobre criança! Por egocentrismo de seus pais, pela necessidade de justificar qualquer comportamento irregular, atribuem-no a ser índigo. Não, não é assim. Vamos agora ver com a mão posta sobre o coração quais são as características e comportamentos de uma criança índigo e de uma hiper-ativa.

Agora, na suposição de que vocês já estejam informados, já sabem, já verificaram a partir do coração, e não a partir da razão, já sabem que têm em casa um filho índigo, ou na escola ou no consultório, o que podemos fazer? Se, como já disse a criança não se motiva, não se concen¬tra, não se interessa, não é competitivo, não responde a chantagem, o que podemos fazer para que encaixe nesta sociedade? Antes de qualquer coisa, eles não vieram para se encaixar nesta sociedade, mas sim para mudar esta sociedade. O que é que nós podemos fazer? Pode¬mos, como dizia antes, levá-los para uma escola Waldorf ou Montessori, ou escolher uma escola que não esteja massificada, na qual seja quando muito 8 meninos e meninas por classe, e onde sejam tratados de maneira pessoal e humana e com atenção, nada de massificações.

Podemos fazer isto? Ótimo. Não podemos fazê-lo porque a nossa economia no-lo impede ou porque vivemos num lugar onde não há estas alternativas? Procuremos outra opção. Conhecemos psicólogos, conhecemos professores que sabem da existência de terapias alternativas, que sabem o que é a freqüência índigo e acreditam na eficácia 100% comprovada das terapias vibracionais? Então juntemo-nos, várias mães, vários pais de crianças índigo, e teremos o poder e a força para criar a nossa própria escolinha com os nossos próprios filhos, com oito, dez, doze por classe, tendo um psicólogo, um educador ou educadora, um professor ou professora.

A união faz a força. Temos aqui uma alternativa ao que nos oferecem as escolas massificadas, ou as escolas oficiais. Não é porque as nossas crianças sejam especiais: elas são especializadas. São especializadas em aprender e em mostrar todo um potencial maravilhoso, sempre e quando são tratadas como elas precisam, de uma maneira não massificada, mas criativa, incentivada com amor e, é claro – tal como direi até à exaustão – com criatividade, porque senão, não terão interesse por coisa alguma. Podemos fazer isto? Ótimo. Outra solução: vivemos isolados, não conhecemos outros pais, não sabemos o que fazer, não sabemos como juntar-nos, não conhecemos psicólogos - e os que conhecemos são materialistas, muito restritos, não sabem o que é um chacra, nem isso lhes interessa, não sabem o que é a freqüência índigo, só entendem que há crianças hiper-ativas com Déficit de Atenção que é preciso medicar, etc. Não, não é viável esta proposta...

Então, outra proposta: Criatividade. Se você não tem outro remédio senão levar o filho índigo para uma escola oficial ou para uma escola massificada, como fazer? Vai permitir que um professor, ou um psicólogo ou um médico que não entendem nada de outras realidades, e que estão convencidos de que o ser humano só vive com 3% das suas capacidades cerebrais, vai permitir que o seu filho ou filha continue sujeito a uma avaliação da sua auto-estima e do seu rendimento escolar completamente nefasta, ou vai tomar as rédeas do assunto? O que você pode lhes oferecer? Qual é a sua capacidade econômica? Qual é o seu tempo livre? Sin¬ta. Pense. Você consegue fazer com o seu filho, em casa, depois das aulas, algo criativo, espontâneo, tal como modelar em argila, desenhar, fazer sobremesas? Os índigos adoram participar, com o pai ou com a mãe. Saber que quando chegam em casa, os espera algo criativo com aqueles que mais os amam e os apóiam, serve-lhes de estímulo para se interessa¬r mais nas suas escolas, quer massificadas, quer oficiais.

Isto é um fato. Não estou falando de utopias: já levo três anos de observação, indo e vindo. Indo, levando informação, e quando volto, colhendo resultados maravilhosos. Portanto, falo com conhecimento de causa.
Outras alternativas. Que mais lhes oferecer? Vocês podem pagar para a criança freqüentar aulas de pintura, de ballet, de cerâmica e coisas assim? Podem? É um incentivo. Eles são totalmente criativos, e têm muitíssima energia. Drenar essa energia com Ritalina ou outras drogas, fará com que convertamos a nossa criança índigo num vegetal, e ela só vai funcionar, como veremos, se ela for uma hiper-ativa. Se for índigo, já há estatísticas de suicídio de crianças e adolescentes, e se a missão de vida, o potencial energético, a criatividade, e a paixão forem atrofiados.. Não é que sejam hiper-ativos, é que são tão apaixonados, e têm tanta energia, que precisam gastá-la. Se os drogamos, podemos fazer-lhes um dano enorme, muito grande. Portanto, tome as rédeas do assunto, não espere que venha alguém dizer o que deve ser feito, e como deve tratá-lo. Se ele escolheu você como pai, mãe, professor, professora ou terapeuta, é porque você em maior ou menor grau, é índigo.

Não se deixe fascinar por nada nem por ninguém. Sinta. Pense. Não se deixe fascinar nem coloque o seu poder nas mãos de alguém que tenha escrito um livro, ou mesmo dez livros, que tenha um título de medicina, e que até há pouco tempo não sabia nada de chacras e agora já dá conferências sobre o tema dos índigos, ou comece a escrever livros. Sejamos criativamente sensatos. Sintamos. Não permita que alguém faça crer que você tem um inimigo em casa, ou um boicotador, ou um psicótico que necessita de medicação para ser controlado. Não é verdade. NÃO É VERDADE!

Se você tem um índigo por perto, repito: você é índigo também em maior ou menor grau.Em maior ou menor grau, você tem seguramente, a partir do nível da alma e do nível do coração, um compromisso assumido noutro patamar de realidade, noutro patamar de consciência. Os índigos vieram alterar esta realidade a partir da consciência, a partir do amor. Portanto, que aceitemos o nosso compromisso de estar aqui e agora. O que importa se você já os tem na sua classe, se é diretor de escola, se é médico alopata, e estão aqui? Vocês têm um compromisso índigo com toda a certeza.

Como podem permitir que essas crianças índigo que estão por perto se expressem? Torno a repetir: fazendo todo o possível para que os seus pais se comprometam e se responsabilizem pelo potencial dessas crianças, pelas suas qualidades, que é a única coisa que podem fazer de momento. Ter reuniões, avaliar constantemente (periodicamente, claro) a sua evolução, de que forma estas crianças índigo, à margem do estabelecido e do método, podem desenvolver o seu interesse pelo mesmo método, com as alternativas que temos: Apoio, amor, auto-estima, criatividade, atividades participativas, saber escutar, saber conversar com ele ou ela, acompanhá-lo, explicar, etc. Não há receitas, não há milagres: há trabalho. Mas esse trabalho é muito gratificante...

Se você tem uma criança índigo por perto, já sabe que desde o berço ela te olhava com uma maturidade emocional que não era normal. Já sabe que o castigo, a chantagem, a violência física ou psicológica não serve para elas. Já sabe que os castigos ou o “porque eu digo” não serve para elas, já sabe de tudo isso.E sabe que ela é especial. Não permita que ninguém saiba mais sobre ela do que você. Não permita. Não ponha o seu poder nas mãos das pessoas que a aconselham a dar-lhes Ritalina ou outras drogas. Não permita. Faz o que estiver ao seu alcan¬ce: Se for possível, leve-o para uma escola Waldorf ou Montessori, porque geralmente o sistema deste tipo de escolas (a perfeição não existe, evidentemente) trata as crianças na sua individualidade, trata com integração total na aprendizagem, respeito na convivência com os outros reinos animal, vegetal, mineral, e inclui na aprendizagem a sensibilidade artística, as artes plásticas, tudo isto com tempo, sem expectativas e segundo o ritmo de cada criança, sem pressões, nem competições.

Fala-se a partir do respeito e da ética. Não há conotações religiosas que emaranhem as suas cabeças. Ninguém morreu em cruzes, ninguém tem que fugir de ninguém... Não se incrementam, nem se fomentam as lutas sociais, mas ao contrário. Nestas escolas, veremos crianças de todas as raças, cores, e idades, que aprendem a conviver e a fazer pão. Aprendem a cuidar das plantas e dos animais... Assim são as escolas Waldorf e Montessori em geral. Claro que há exceções, mas as que eu conheço são geralmente assim.
Primeira solução. Sim, é verdade que estas escolas são caras. Não nos podemos permitir esta solução? Pomo-la de lado. Segunda solução: Seja você mesmo que encontre a solução dentro das possibilidades realizáveis, viáveis, coerentes e mágicas (porque não?) que se dêem através da sincronicidade. Há uma lei que se chama “Sincronicidade”, baseada no pedi e ser-vos-á dado. Comece já, faça o teu pedido ao Universo. Porque quando alguém deseja algo pelo bem de muitos, a vida o apóia sempre. Há exceções, quando existe uma contra-ordem: quando pede alguma coisa e não se acha merecedor ou merecedora de receber, você anula o pedido. Mas se você pede mesmo, você recebe.
Pede já para que se dêem os encontros através dos quais você conheça outros pais nas mesmas circunstâncias. E que, além disso, possa conhecer professoras e professores, psicólogos, educadores, que conheçam este tema tal como você, e que tenham o nível de consciência e de compromisso que você tem, e também que vejam como perfeitamente viável fazer uma escola que comece por 8 ou 10 crianças, que esteja é claro, guiada pelo atual método de ensino, mas adaptado às características e necessidades de cada grupo de crianças índigo.

A partir do coração, não do elitismo. Não comecemos agora a ser “racistas espirituais” - tipo “aqui é uma escola índigo e não entra ninguém que não seja índigo”.

Repito: o potencial índigo é latente. Uma criança, um adulto, um adolescente, pode aumentar, desenvolver e potencializar as qualidades dos hemisférios esquerdo e direito ao longo de toda a sua vida. Não os rotulemos, porque os índigos só têm um rótulo: nada de rótulos! Não há dois índigos iguais, não há rótulos para os índigos. Mesmo que se escrevam vinte novos livros sobre índigos por mês, repito: não há rótulos, não há classificações, porque potencialmente cada criança índigo é criativa, mística, interdimensional, clarividente e tecnológica.

Ora: uma criança da África ou uma criança dum bairro marginal do México, não poderá demonstrar que a tecnologia é um dos seus fortes, porque nunca viu um computador na sua vida. Não poderá mostrar o seu grande potencial artístico, porque também não tem uma tela nem tintas à mão para pintar, nem nunca as viu na sua vida. Não poderá demonstrar as suas atitudes místicas ou talvez sim - quando a sua avozinha é devota da Virgem de Guadalupe e a criança fala com Ela, por exem¬plo. Quero dizer: não podemos pôr rótulos às nossas crianças índigo, e se forem dadas as condições adequadas, elas desenvolverão todas as capacidades do hemis¬fério direito, que tem um grande potencial para o artístico, para o tecnológico, para o intuitivo, para o terapêutico, para o interdimensional, isto se tiverem um ambiente propício.
Mas, se não tiverem, não acontece. Há índigos exclusivamente focados na arte, ou na tecnologia, ou índigos focados exclusivamente na mediunidade, ou ainda focados em ter um poder curador em suas mãos.

Falo das suas mãos porquê? Por que estão sempre quentinhas, e todo o calor alivia. Quando fica magoada, o que você faz? Põe a mão no peito. Quando alguém se magoa, o que faz? Põe-se a mão. E isto é mais que uma ordem, é uma sabedoria do hemisfério direito conectado com seu coração, que diz que você pode curar. Portanto, nós todos, em maior ou menor grau, somos índigo.

E para terminar com as soluções: se não conhecemos pais índigo ou se não temos jeito de encontrar um professor, uma psicóloga ou alguém que acredite em nosso pro¬jeto de ter os filhos numa escola para índigos, onde lhes dêem o método do Ministério da Educação e, além disso, atividades lúdicas, criativas, participativas, se esta solução também não é viável, então procura ver que nível de qualidade de tempo livre é que você dis¬põe (porque é claro que a maior parte dos pais trabalha), porque com o índigo, não se trata da quantidade, mas da qualidade de tempo.

Procura ver a qualidade do tempo que tem, acredita nele, sente o ser maravilhoso que ele é, e vai perguntando a você mesma que tipo de atividades podem realizar em conjunto. Se ele te escolheu, é porque você está consciente de que tem um mestre em casa, mas que é ainda um menino ou menina. Deve ajudar a despertar o seu potencial, levá-lo a ser um mestre no futuro. Aqui e agora é ainda uma criança, e deverá impor-lhe limites, educá-la, valorizá-la, estimulá-la, etc.


Tradução para português de Placídia Espinha (Portugal) 



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