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quarta-feira, 22 de abril de 2009

Indigo e Educação, uma Grande Responsabilidade

Estas crianças têm uma maior capacidade para perceber e processar informação, o que implica que seus mestres (tanto pais como educadores), devem aprender a manejar e canalizar estas habilidades. Como comenta Ivette Carrión, da Associação Índigo Universal (AIU) do Perú, é muito importante regressar aos valores mais amplos e mais elevados do ser humano, transmitir (essencialmente com o exemplo) altos princípios desde a tenra idade, em casa e na escola, oferecendo-lhes ambientes de desenvolvimento integral, não somente físico e intelectual, como também emocional, social e espiritual.

Trata-se de crianças e jovens que requerem em seu entorno a presença de adultos estáveis e seguros. Não podem aceitar um sistema de sociedade que não esta baseada no amor. Estas crianças acreditam em si mesmas. Representam um desafio para seus pais e educadores. Exige de nós uma atenção especial e nos pedem para sair dos esquemas tradicionais de educação. Vieram para abrir caminhos, e nos escolheram para que lhes ajudemos a ser entendidos e escutados. Como pais, devemos aplicar alguns princípios básicos, caso nosso filho/a apresente ou não características índigo.

Alguns princípios para desfrutar de sua companhia

A lista seguinte provê alguns parâmetros para conviver harmoniosamente com seus filhos/as. Como temos dito, sejam eles índigo ou não, é irrelevante. Todas as crianças são extraordinárias, todas estão em treinamento –nós também- e todos, absolutamente todos, precisamos uma sociabilidade especial baseada no amor[1].

Estimule a criança e fortaleza sempre sua auto-estima.
Deixe que faça coisas por si mesmo (ainda que isso tome mais tempo, por exemplo, vestir-se…) deixe que explore sozinha (dentro dos parâmetros de segurança necessários). Em geral são excelentes autoditadas.
Evite tanto os castigos como as recompensas… nunca recorra aos castigos físicos nem os gritos. Exija que a escola não utilize castigos físicos e/ou emocionais (alem do mais é ilegal). Os castigos e humilhações podem desencadear graves bloqueios de aprendizagem, traumas emocionais, perda de auto-estima e depressão. Deixe que vejam por eles mesmos as conseqüências naturais de seus atos (novamente dentro dos parâmetros de segurança necessários).
Não entre na luta de poder. Há conflitos? Então, não insista. Dar lições é absolutamente perda de tempo, atue com o exemplo.
Seja firme, mas não dominador. Construa com eles uma relação de amigos e acompanhantes no caminho da vida, não de chefes.
Respeite-lhe, seja muito honesto/a com ele ou ela. Aceite suas próprias limitações[2].
Com o seu exemplo, ensine-lhe o respeito pelos demais.
Dedique um tempo para estarem juntos, escute-o[3].
Todas as coisas feitas com ele ou ela devem ser em cooperação, não por obrigação. Respeite os momentos em que ele/ela queira ficar só, respeite sua privacidade.
Não o superproteja.
Não ceda ante aquele primeiro impulso agressivo, tranqüilize e conceda-se um minuto para pensá-lo. Se não pode lidar com uma situação, não hesite em pedir ajuda a um Professional de sua confiança. Pedir ajuda mesmo a criança ou jovem tem um resultado muito positivo.
Estimule a independência e a responsabilidade, não tema que eles fiquem independentes de você (ao contrario, vão lhe agradecer e valorizá-los por isso).
Tente manter a calma, a tranqüilidade e a segurança interior. Seus filhos/as percebem tudo.
Não exija sempre, e quando exigir algo, que seja razoável e fundamentado. Não se trata de limites, trata-se de padrões de vida mais elevados.
Nada de favoritismo
Cuide você do seu tom de voz. O grito lhe faz perder a autoridade e o respeito.
Não dramatize a situação, seja natural e espontâneo.
Divirtam-se juntos. Afinal estamos aqui um pelo outro para desfrutar e crescer juntos.
Não “lhe fale”, “fale com eles”.
A doçura atrai doçura; o mal gênio atrai mal gênio.
Educar com o exemplo. “Façam um acordo: a criança sempre fará o que você faça, ainda que não diga nada; a crianças não fará necessariamente o que você lhe diga, mas sim o que você faz”

Compilación de Children, the Challenge, Rudolf Dreikur, 1964,
Fundación INDI-GO, 2001 y de la psicóloga Maria Renée Molina, Bolívia, 2003.

Em sintese:

- Dê-lhes tarefas lúdicas.
- Ofereça-lhes a possibilidade de escolha.
- Proporcione-lhes responsabilidades.
- Explique-lhes tudo, com muita honestidade.
- Brinde-lhes sempre com cortesia e respeito. Vocês receberão cortesia e respeito; eles lhe entenderão e aprovarão.
- Lembrar que o caminho começa consigo mesmo.

Deve-se lhes proporcionar ambientes que tenham centros de atividades (por exemplo, o recanto da pintura, do computador, dos disfarces,…) onde possam tocar, amar, projetar, colecionar. Quer dizer, criar espaços que ajudem a ordem tanto interior como exterior, e a autodisciplina. A questão está no ambiente, no entorno, na abordagem das relações e em nós mesmos (os adultos), mais que na criança.

Parte da sinopse, Os Indigos Do livro, “A Consciência Índigo: Futuro Presente”
Fundação Indi-go Equador
Tradução para o português: sandraferris@globo.com

[1] Em outras palabras, o que faz bem a um indigo faz bem a todas as crianças, quer dizer que o Índigo “marca a pauta”para todos.
[2] Tanto da criança, como do pai ou mãe.
[3] NT grifo do tradutor para o português